segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Bolas paradas

No futebol moderno assumem uma importância vital.

Livres (directos e indirectos) e cantos, e respectiva perspectiva defensiva e atacante de ambos, podem fazer a diferença entre ganhar e não ganhar.

Antigamente, a nossa equipa tinha sempre um grande especialista nos livres directos. Recordo, especialmente, Sousa, Celso, Branco e Geraldão.

Recordo, também, que com o Rei Artur passávamos horas e horas a treinar as bolas paradas.

Recordo, igualmente, que com Mourinho, nos cantos, defendíamos sempre com … 3 homens lá na frente.

Depois essa característica começou a perder-se.

Agora, com o prof., não vejo trabalho de relevo nas bolas paradas.

E o vejo não me agrada, especialmente nos cantos contra, pois irrita-me profundamente defendermos dentro da área com 11 jogadores.

Depois, esporadicamente, lá aparece um golo de livre do Bruno Alves ou, como sucedeu este sábado, do Hulk.

Parece-me muito pouco.

Por exemplo, nas bolas paradas ofensivas é preciso explorar muito mais a capacidade de elevação e cabeceamento de Bruno Alves.

Vamos aguardar que o laboratório esteja em franca evolução.

4 comentários:

  1. E, veja-se o caso dos ensanguentados que é um fartar vilanagem nas bolas paradas, mesmo quando as faltas ou cantos que lhes dão origem não existam!

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  2. Contrariamente à vermelhada (por muito que me custe admitir...) em que o Jesus aposta muito nos lances de bola parada, reflectindo-se na maioria dos golos marcados...

    Concordo que perdemos muito face ao passado... o que com o Prof não deixa de ser um paradoxo já que são muitas vezes enaltecidas as qualidades na preparação, no metodo...

    Até pode ser uma preparação muito... profissional...mas não é seguramente nos lances de bola parada...

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  3. Penso que somos das melhores equipas a defender bolas paradas, é a minha opinião.

    Também gostava mais quando deixávamos 3 jogadores na frente.

    Os vermelhos têm uma equipa consideravelmente mais alta e também ainda só jogaram contra adversários fraquinhos muito fraquinhos.

    Em termos comparativos este ano estamos muito melhores do que em anos anteriores.

    Eis o total de golos de bola parada para cada equipa:
    Benfica, 13
    F.C. Porto, 7
    Rio Ave, 6
    Sp. Braga, 5
    Leixões, 5
    Marítimo, 4
    Sporting, 3
    Nacional, 3
    U. Leiria, 3
    P. Ferreira, 3
    V. Guimarães, 3
    Naval, 2
    Olhanense, 2
    Belenenses, 2
    V. Setúbal, 2
    Académica, 2
    Em segundo lugar nesta lista vem o F.C. Porto, com sete golos de bola parada (dois penalties, três livres indirectos, um a partir de lançamento lateral)
    Fonte: Maisfutebol

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  4. E marcamos mais um contra o Atlético de Madrid!

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