Sem duvida que nos jogos mais complicados, o Hulk poderia ter resolvido. Sem dúvida que é um jogador diferente, com muita força e velocidade. Sem duvida que é um grande jogador!
Para além da mais-valia de o termos como solução, este caso também afectou toda a equipa, com a perfeita noção que estávamos a ser prejudicados. Os nervos andaram mais à flor da pele.
Seriamos certamente mais fortes. Teríamos certamente mais pontos.
E os vermelhos andariam mais nervosos, com a nossa presença por perto.
No regresso do injustiçado, o F.C.Porto conseguiu uma vitória natural, tranquila, sem discussão, numa exibição que não foi brilhante, muito longe disso, mas teve períodos razoáveis, principalmente quando o protagonista era Hulk.
Depois de uma vitória em Vila do Conde, para a Taça, que nos colocou com pé e meio no Jamor, agora mais uma vitória que permite encurtar distâncias para o segundo lugar e acalentar esperanças na luta por um lugar na Champions.
É pouco, estamos habituados a muito mais, mas nesta altura temos de ser realistas e fazer tudo de maneira que, se esse objectivo não for conseguido, não seja por não termos feito a nossa obrigação.
O que eles inventam para branquear a corrupção do Ricardo Vermelho Costa !!!!
É inacreditável !!!
E como a maioria dos vermelhos não consegue ver um palmo à frente da testa, acham que é verdade.
Ontem o CM INVENTOU esta:
“Agressões: Dionísio Correia começou por concordar com castigos da Liga
Vice do CJ altera decisão sobre Hulk
O membro do Conselho de Justiça (CJ) da FPF responsável pelo acórdão que ditou redução dos castigos a Hulk (de quatro meses para três jogos) e Sapunaru (de seis meses para quatro jogos), Dionísio Alves Correia, confidenciou em Coimbra, a pessoas ligadas ao futebol, que iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga.
Segundo soube o CM, o também vice-presidente do CJ afirmou que não havia qualquer hipótese de entender os stewards fora da categoria dos "intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo" – designação utilizada pelo Regulamento Disciplinar da Liga – e, portanto, a tese de que poderiam ser equiparados a espectadores – apresentada pelo FC Porto no recurso – não era compreensível.
Nessas conversas, Dionísio Alves Correia (conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça), que reside em Coimbra, declarou--se ainda impressionado com a fundamentação jurídica do acórdão da CD e entendia que a jurisprudência do CJ – que já definira que bombeiros e maqueiros em funções em jogos também eram "agentes desportivos" agredidos – era certa e tinha de ser seguida neste caso. Já estava inclusivamente a fazer o acórdão que iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto.
Contudo, na reunião do CJ de 24 de Março, apresentou um acórdão em que equiparou os stewards a espectadores, pelo que as punições a Hulk e Sapunaru tinham de ser em jogos e não em período de tempo, para espanto de alguns colegas, que sabiam o que pensava Dionísio Alves Correia e estavam de acordo com ele, casos de Alexandra Pessanha (docente universitária), Maria Dulce Ferreira (procuradora da República jubilada) e Sarmento Botelho (desembargador jubilado e também residente em Coimbra). E estranharam a adopção, sem mais, da tese do FC Porto – tanto mais que, de acordo com o que ficou escrito na versão final do acórdão, o steward ser espectador "não é muito líquido nem satisfatório".
De acordo com as fontes contactadas, Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho também ficaram incomodados com o facto de o líder do CJ ter escrito no acórdão que os directores de segurança dos clubes – que coordenam a actuação dos stewards nos estádios – eram "agentes desportivos" porque tinham responsabilidades em relação ao recinto desportivo.
Após ter sido tomada a decisão que diminuiu os castigos de Hulk e Sapunaru, o acórdão do CJ foi enviado por fax à Liga e ao FC Porto, o que não é habitual. As outras decisões, em especial a que confirmou o castigo do bracarense Vandinho (três meses por agressão ao treinador adjunto do Benfica Raul José), foram por correio e chegaram à Liga na passada sexta-feira.
O FC Porto perdeu a Taça da Liga no domingo (derrota por 3-0 diante do Benfica) e tinha jogo da Taça de Portugal em Vila do Conde na quarta-feira, dia em que foi enviado por fax o acórdão. O CM soube ainda que depois de saber que era o relator do caso Hulk e Sapunaru, Dionísio Alves Correia pediu logo à Federação Portuguesa de Futebol, através da secretária Estrela Tomás, que pedisse à Liga para enviar o acórdão da Comissão Disciplinar (CD) em ficheiro Word, mesmo antes de a Liga enviar a contestação ao recurso dos jogadores. A contestação da CD chegou à FPF em 10 de Março.
APONTAMENTOS
SOUSA LAMAS DRAGÃO
António Sousa Lamas, membro do CJ, é conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Vive em Aveiro mas é visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão, com cachecol do FC Porto.
DINIS E COSTA ANDRADE
Joaquim Sousa Dinis, presidente do CJ, é vizinho em Coimbra de Costa Andrade, na rua Machado de Castro, e tem relações próximas com o professor da Faculdade de Direito.
JOÃO LEAL FORA
Ao contrário do habitual, a reunião do CJ de 24 de Março não teve como secretário João Leal. O assessor jurídico da FPF estava no Congresso da UEFA, em Israel. A reunião foi secretariada por Estrela Tomás.
UNANIMIDADE
Apesar de Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão. O CM sabe que tal se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros.
COSTA ANDRADE DECISIVO
A posição de Dionísio Correia foi defendida pelo presidente do Conselho de Justiça, Joaquim Sousa Dinis, e por António Sousa Lamas, que se referiram a um artigo de opinião de Costa Andrade, penalista e professor da Faculdade de Direito de Coimbra. No dia 4 de Março de 2010, Costa Andrade escreveu no jornal ‘Público’ um artigo de opinião contra a decisão da Comissão Disciplinar da Liga, onde defendeu que os stewards não podiam ser intervenientes na realização do jogo. Costa Andrade já tinha dado pareceres jurídicos sobre as escutas telefónicas a João Bartolomeu e a Pinto da Costa nos processos desportivos do ‘Apito Final’. Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões.
Perante tanta MENTIRA e tanta INVENÇÃO da corja do costume, não restou ao CJ outra remédio senão CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES:
"Comunicado do Conselho de Justiça
Domingo , 28 Março 2010
Na sequência de um texto publicado no Correio da Manhã de domingo, dia 28 de Março, assinado pelo jornalista Octávio Lopes, com o título “Vice do CJ altera decisão sobre Hulk”, vêm os membros do Conselho de Justiça (CJ) da FPF emitir o seguinte comunicado:
1 - É falso que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado, Dionísio Alves Correia, tenha alguma vez dito que era impossível não entender os “stewards” como intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo.
2 - É falso que alguma vez tenha dito que “iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto”.
3 - É, aliás, falso que tenha falado sobre este processo fora do restrito âmbito do Conselho de Justiça.
4 - Noutra mentira dada à estampa por Octávio Lopes diz-se que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado António de Sousa Lamas é “visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão com cachecol do Futebol Clube do Porto”. Ora, o Dr. Sousa Lamas entrou pela primeira e única vez no Estádio do FC Porto no dia 28 de Março de 2009 para ver, acompanhado de todos os outros membros do Conselho de Justiça, o jogo Portugal – Suécia a contar para a fase de qualificação do Mundial 2010 sem que tenha levado, como é óbvio, qualquer símbolo clubístico.
5 - Os membros do CJ reiteram, ainda, o carácter unânime da decisão que mereceu análise cuidada de todos, como acontece em qualquer caso sobre o qual tenham que decidir, pelo que é absolutamente falsa a afirmação de que Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estivessem contra a equiparação dos "stewards" a espectadores. É igualmente falso que exista ou alguma vez tenha existido um pacto de apoio de todos os conselheiros a qualquer decisão CJ, que sempre decidiu e decidirá com salvaguarda da total independência de cada um dos seus membros.
6 - O CJ entende que o exercício das suas funções deve primar pela seriedade, imparcialidade, rigor e reserva de intervenções públicas mas o teor do texto panfletário divulgado pelo Correio da Manhã é de tal forma inquinado que tem que merecer o mais veemente repúdio e categórico desmentido.
7 - O Conselho de Justiça lamenta que alguma comunicação social se deixe manipular ao sabor de interesses aos quais é absolutamente alheio. Não está em causa o respeito que merece a função dos “media” na sociedade mas os membros do CJ têm o direito, como qualquer cidadão, de exigir rigor e seriedade no tratamento das matérias publicadas.
8 – São e devem ser raras as intervenções públicas deste órgão jurisdicional mas os membros do CJ fazem questão de deixar claro que não são pressionáveis e que, até ao fim do período a que se propuseram, continuarão a cumprir o seu dever de julgar com rigor e imparcialidade, tendo sempre a consciência tranquila de quem decide com base na melhor das suas capacidades e no que julgam ser o melhor entendimento dos regulamentos, da Lei e do Direito."
Realidade, ironia e sátira q.b de José Manuel Meirim, no Público:
“1. Numa atitude inesperada, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, no preciso dia em que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol decidiu em sentido contrário ao da Comissão Disciplinar (CD) da LPFP, apresentou a sua renúncia do cargo de presidente da Liga.
Não expressou, no momento e até agora, nenhuma explicação para o acto. Mesmo perto do final do mandato; à beira de eleições às quais não se apresentava a escrutínio. Do mesmo passo, contudo, Hermínio Loureiro apelou ainda a que todos os órgãos da Liga se mantenham em funções, "garantindo o normal funcionamento das competições". Poderíamos ser tentados e entender que, na sua visão, no rigor das coisas, desde que todos os outros se mantenham em funções, a "coisa" até pode correr bem sem o presidente. Se esta leitura for plausível, o que agora sucedeu, bem poderia, na mesma lógica, ter ocorrido há meses atrás, quiçá anos. No limite, nem valeria a pena eleger qualquer presidente.
2. Parece-nos mais convincente, porém, a imagem de um barco a afundar, pleno de marinheiros e do seu capitão. E só há um bote de salvamento. E o grito do capitão é bem claro: aguentem que vou saltar do barco, remando para terra segura no único bote disponível.
(...)
PS: Não resisto e, por isso, peço antecipadamente desculpas. Qual é a razão de fundo que leva a que no presente "Caso Hulk/Sapunaru", a Comissão Disciplinar da LPFP não renove o "ineditismo" de apresentar uma petição ao Conselho de Justiça da FPF, requerendo a revogação e alteração da sua decisão, por ilegalidade e erro na interpretação dos regulamentos, à semelhança do que fez, em Janeiro, aquando do "Caso Rui Cerqueira"? Quiçá, agora, tivesse mais sucesso e o CJ viesse, daqui a um mês, recuperar a sanção dos 4 meses de castigo ao atleta Hulk.
Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões. O que toda a gente sabe é de quem é simpatizante o pasquim Circo da Manha...
13 comentários:
O guarda AZUL Abel!!! Porquê???
Pois é essa a grande questão!
Sem duvida que nos jogos mais complicados, o Hulk poderia ter resolvido.
Sem dúvida que é um jogador diferente, com muita força e velocidade.
Sem duvida que é um grande jogador!
Para além da mais-valia de o termos como solução, este caso também afectou toda a equipa, com a perfeita noção que estávamos a ser prejudicados.
Os nervos andaram mais à flor da pele.
Seriamos certamente mais fortes.
Teríamos certamente mais pontos.
E os vermelhos andariam mais nervosos, com a nossa presença por perto.
Está visto... Como tudo teria sido diferente num campeonato normal... com Hulk em pleno!
Armando Pinto
http://www.longara.blogspot.com/
No regresso do injustiçado, o F.C.Porto conseguiu uma vitória natural, tranquila, sem discussão, numa exibição que não foi brilhante, muito longe disso, mas teve períodos razoáveis, principalmente quando o protagonista era Hulk.
Depois de uma vitória em Vila do Conde, para a Taça, que nos colocou com pé e meio no Jamor, agora mais uma vitória que permite encurtar distâncias para o segundo lugar e acalentar esperanças na luta por um lugar na Champions.
É pouco, estamos habituados a muito mais, mas nesta altura temos de ser realistas e fazer tudo de maneira que, se esse objectivo não for conseguido, não seja por não termos feito a nossa obrigação.
Um abraço
O que eles inventam para branquear a corrupção do Ricardo Vermelho Costa !!!!
É inacreditável !!!
E como a maioria dos vermelhos não consegue ver um palmo à frente da testa, acham que é verdade.
Ontem o CM INVENTOU esta:
“Agressões: Dionísio Correia começou por concordar com castigos da Liga
Vice do CJ altera decisão sobre Hulk
O membro do Conselho de Justiça (CJ) da FPF responsável pelo acórdão que ditou redução dos castigos a Hulk (de quatro meses para três jogos) e Sapunaru (de seis meses para quatro jogos), Dionísio Alves Correia, confidenciou em Coimbra, a pessoas ligadas ao futebol, que iria confirmar na íntegra a decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga.
Segundo soube o CM, o também vice-presidente do CJ afirmou que não havia qualquer hipótese de entender os stewards fora da categoria dos "intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo" – designação utilizada pelo Regulamento Disciplinar da Liga – e, portanto, a tese de que poderiam ser equiparados a espectadores – apresentada pelo FC Porto no recurso – não era compreensível.
Nessas conversas, Dionísio Alves Correia (conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça), que reside em Coimbra, declarou--se ainda impressionado com a fundamentação jurídica do acórdão da CD e entendia que a jurisprudência do CJ – que já definira que bombeiros e maqueiros em funções em jogos também eram "agentes desportivos" agredidos – era certa e tinha de ser seguida neste caso. Já estava inclusivamente a fazer o acórdão que iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto.
Contudo, na reunião do CJ de 24 de Março, apresentou um acórdão em que equiparou os stewards a espectadores, pelo que as punições a Hulk e Sapunaru tinham de ser em jogos e não em período de tempo, para espanto de alguns colegas, que sabiam o que pensava Dionísio Alves Correia e estavam de acordo com ele, casos de Alexandra Pessanha (docente universitária), Maria Dulce Ferreira (procuradora da República jubilada) e Sarmento Botelho (desembargador jubilado e também residente em Coimbra). E estranharam a adopção, sem mais, da tese do FC Porto – tanto mais que, de acordo com o que ficou escrito na versão final do acórdão, o steward ser espectador "não é muito líquido nem satisfatório".
De acordo com as fontes contactadas, Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho também ficaram incomodados com o facto de o líder do CJ ter escrito no acórdão que os directores de segurança dos clubes – que coordenam a actuação dos stewards nos estádios – eram "agentes desportivos" porque tinham responsabilidades em relação ao recinto desportivo.
(CONT.)
(CONT.)
ACÓRDÃO VIA FAZ PARA LIGA E FC PORTO
Após ter sido tomada a decisão que diminuiu os castigos de Hulk e Sapunaru, o acórdão do CJ foi enviado por fax à Liga e ao FC Porto, o que não é habitual. As outras decisões, em especial a que confirmou o castigo do bracarense Vandinho (três meses por agressão ao treinador adjunto do Benfica Raul José), foram por correio e chegaram à Liga na passada sexta-feira.
O FC Porto perdeu a Taça da Liga no domingo (derrota por 3-0 diante do Benfica) e tinha jogo da Taça de Portugal em Vila do Conde na quarta-feira, dia em que foi enviado por fax o acórdão. O CM soube ainda que depois de saber que era o relator do caso Hulk e Sapunaru, Dionísio Alves Correia pediu logo à Federação Portuguesa de Futebol, através da secretária Estrela Tomás, que pedisse à Liga para enviar o acórdão da Comissão Disciplinar (CD) em ficheiro Word, mesmo antes de a Liga enviar a contestação ao recurso dos jogadores. A contestação da CD chegou à FPF em 10 de Março.
APONTAMENTOS
SOUSA LAMAS DRAGÃO
António Sousa Lamas, membro do CJ, é conselheiro jubilado do Supremo Tribunal de Justiça. Vive em Aveiro mas é visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão, com cachecol do FC Porto.
DINIS E COSTA ANDRADE
Joaquim Sousa Dinis, presidente do CJ, é vizinho em Coimbra de Costa Andrade, na rua Machado de Castro, e tem relações próximas com o professor da Faculdade de Direito.
JOÃO LEAL FORA
Ao contrário do habitual, a reunião do CJ de 24 de Março não teve como secretário João Leal. O assessor jurídico da FPF estava no Congresso da UEFA, em Israel. A reunião foi secretariada por Estrela Tomás.
UNANIMIDADE
Apesar de Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho estarem contra a equiparação dos stewards a espectadores, votaram a favor do acórdão. O CM sabe que tal se deve a um pacto que existe no CJ: todas as decisões importantes têm de ter o apoio de todos os conselheiros.
COSTA ANDRADE DECISIVO
A posição de Dionísio Correia foi defendida pelo presidente do Conselho de Justiça, Joaquim Sousa Dinis, e por António Sousa Lamas, que se referiram a um artigo de opinião de Costa Andrade, penalista e professor da Faculdade de Direito de Coimbra. No dia 4 de Março de 2010, Costa Andrade escreveu no jornal ‘Público’ um artigo de opinião contra a decisão da Comissão Disciplinar da Liga, onde defendeu que os stewards não podiam ser intervenientes na realização do jogo. Costa Andrade já tinha dado pareceres jurídicos sobre as escutas telefónicas a João Bartolomeu e a Pinto da Costa nos processos desportivos do ‘Apito Final’. Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões.
( http://www.cmjornal.xl.pt/Noticia.aspx?channelid=00000215-0000-0000-0000-000000000215&contentid=5A717650-A94F-4841-8D8C-0AC2E3C3DA72&h=2 )
Perante tanta MENTIRA e tanta INVENÇÃO da corja do costume, não restou ao CJ outra remédio senão CHAMAR OS BOIS PELOS NOMES:
"Comunicado do Conselho de Justiça
Domingo , 28 Março 2010
Na sequência de um texto publicado no Correio da Manhã de domingo, dia 28 de Março, assinado pelo jornalista Octávio Lopes, com o título “Vice do CJ altera decisão sobre Hulk”, vêm os membros do Conselho de Justiça (CJ) da FPF emitir o seguinte comunicado:
1 - É falso que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado, Dionísio Alves Correia, tenha alguma vez dito que era impossível não entender os “stewards” como intervenientes no jogo com acesso ao recinto desportivo.
2 - É falso que alguma vez tenha dito que “iria rejeitar todas as pretensões do FC Porto”.
3 - É, aliás, falso que tenha falado sobre este processo fora do restrito âmbito do Conselho de Justiça.
4 - Noutra mentira dada à estampa por Octávio Lopes diz-se que o Sr. Juiz Conselheiro Jubilado António de Sousa Lamas é “visto frequentemente na tribuna presidencial do Dragão com cachecol do Futebol Clube do Porto”. Ora, o Dr. Sousa Lamas entrou pela primeira e única vez no Estádio do FC Porto no dia 28 de Março de 2009 para ver, acompanhado de todos os outros membros do Conselho de Justiça, o jogo Portugal – Suécia a contar para a fase de qualificação do Mundial 2010 sem que tenha levado, como é óbvio, qualquer símbolo clubístico.
5 - Os membros do CJ reiteram, ainda, o carácter unânime da decisão que mereceu análise cuidada de todos, como acontece em qualquer caso sobre o qual tenham que decidir, pelo que é absolutamente falsa a afirmação de que Alexandra Pessanha, Maria Dulce Ferreira e Sarmento Botelho
estivessem contra a equiparação dos "stewards" a espectadores. É igualmente falso que exista ou alguma vez tenha existido um pacto de apoio de todos os conselheiros a qualquer decisão CJ, que sempre decidiu e decidirá com salvaguarda da total independência de cada um dos seus membros.
6 - O CJ entende que o exercício das suas funções deve primar pela seriedade, imparcialidade, rigor e reserva de intervenções públicas mas o teor do texto panfletário divulgado pelo Correio da Manhã é de tal forma inquinado que tem que merecer o mais veemente repúdio e categórico desmentido.
7 - O Conselho de Justiça lamenta que alguma comunicação social se deixe manipular ao sabor de interesses aos quais é absolutamente alheio. Não está em causa o respeito que merece a função dos “media” na sociedade mas os membros do CJ têm o direito, como qualquer cidadão, de exigir rigor e seriedade no tratamento das matérias publicadas.
8 – São e devem ser raras as intervenções públicas deste órgão jurisdicional mas os membros do CJ fazem questão de deixar claro que não são pressionáveis e que, até ao fim do período a que se propuseram, continuarão a cumprir o seu dever de julgar com rigor e imparcialidade, tendo sempre a consciência tranquila de quem decide com base na melhor das suas capacidades e no que julgam ser o melhor entendimento dos regulamentos, da Lei e do Direito."
( http://www.fpf.pt/portal/page/portal/PORTAL_FUTEBOL/FEDERACAO/NOTICIA?notid=9050358 )
Hulk suspenso preventivamente por causa de agressão à baliza
http://inimigo.publico.pt/noticia.aspx?id=1429978
Três notas:
a) A exibição do H é dedicada ao Dr. Ricardo Costa;
b) Certezas de que como seria não são possíveis,agora que jogos haveria em que o H teria feito toda a diferença, isso não tenho qualquer dúvida;
c) o CM: a corja jornaleira no seu melhor!
Realidade, ironia e sátira q.b de José Manuel Meirim, no Público:
“1. Numa atitude inesperada, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, no preciso dia em que o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol decidiu em sentido contrário ao da Comissão Disciplinar (CD) da LPFP, apresentou a sua renúncia do cargo de presidente da Liga.
Não expressou, no momento e até agora, nenhuma explicação para o acto. Mesmo perto do final do mandato; à beira de eleições às quais não se apresentava a escrutínio. Do mesmo passo, contudo, Hermínio Loureiro apelou ainda a que todos os órgãos da Liga se mantenham em funções, "garantindo o normal funcionamento das competições". Poderíamos ser tentados e entender que, na sua visão, no rigor das coisas, desde que todos os outros se mantenham em funções, a "coisa" até pode correr bem sem o presidente. Se esta leitura for plausível, o que agora sucedeu, bem poderia, na mesma lógica, ter ocorrido há meses atrás, quiçá anos. No limite, nem valeria a pena eleger qualquer presidente.
2. Parece-nos mais convincente, porém, a imagem de um barco a afundar, pleno de marinheiros e do seu capitão. E só há um bote de salvamento. E o grito do capitão é bem claro: aguentem que vou saltar do barco, remando para terra segura no único bote disponível.
(...)
PS: Não resisto e, por isso, peço antecipadamente desculpas. Qual é a razão de fundo que leva a que no presente "Caso Hulk/Sapunaru", a Comissão Disciplinar da LPFP não renove o "ineditismo" de apresentar uma petição ao Conselho de Justiça da FPF, requerendo a revogação e alteração da sua decisão, por ilegalidade e erro na interpretação dos regulamentos, à semelhança do que fez, em Janeiro, aquando do "Caso Rui Cerqueira"? Quiçá, agora, tivesse mais sucesso e o CJ viesse, daqui a um mês, recuperar a sanção dos 4 meses de castigo ao atleta Hulk.
( http://desporto.publico.pt/noticia.aspx?id=1429829 )
Foi um prazer enorme rever Hulk, que sem estar no pleno das suas capacidades fez miséria na defensiva lisboeta.
Percebe-se as razões da decisão do pavão vermelho de afasta-lo dos relvados o mais tempo possível.
Um abraço
Nesse artigo, descreveu-se como simpatizante do FC Porto; os que lhe são mais próximos reconhecem ainda que se dá bem com o departamento jurídico dos dragões.
O que toda a gente sabe é de quem é simpatizante o pasquim Circo da Manha...
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