quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Dinheiro e protagonismo, os superiores interesses... de cada um ...


.

É, infelizmente, a receita dos dias de hoje. Anda tudo ao mesmo (esta malta quer lá saber do que realmente importa, neste caso, os superiores interesses do seu clube). É por isso que até estremeço quando penso na saída do NGP ...

.

P.s. - Acho um piadão à crítica que o MST ontem fez a quem participasse no programa (que não passaria de um vendido ...). Como se ele não branqueasse, há anos, de uma forma lamentável, o jornal oficial dos vermelhos (esta malta quer lá saber do que realmente importa, neste caso, os superiores interesses do seu clube). Alguém daria alguma credibilidade aquela coisa, que se faz passar por um jornal, se lá não escrevesse um único portista ?

P.s. 2 - Parabéns ao "rato de esgoto". Venceu mais uma vez. Mas ele que não se esqueça de uma coisa, há mais marés que marinheiros ...

5 comentários:

Paulo Marques disse...

Eu é que nunca mais vejo programas de futebol, que tenham bom proveito.

Fanático disse...

É só desilusões. E daí que "É por isso que até estremeço quando penso na saída do NGP ..."

Nem mais!

! Majestic ! disse...

Meus amigos,
Para todos os que nos tentam atirar areia para os olhos ou abafar as nossas criticas só tenho esta resposta:

Quando alguém se atrever a sufocar
O grito audaz da tua ardente voz
Oh, Oh, Porto, então verás vibrar
A multidão num grito só de todos nós!

Ricardo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Barba azul disse...

Caros amigos, na linha do inspirado poema do Majestic, deixo aqui uma prosa escrita já em 2004 ou 2005, a propósito duma fotografia de crianças iraquianas que seguravam um cartaz dizendo "O Porto é o maior!" e dedicada a um amigo sportinguista necessitado de redenção. Apesar dos anos, ainda está bastante actual.

"Ode a um tempo novo"

Na verdade, há um novo fulgor a oriente da cultura e prestígio portugueses, como não se via desde os Descobrimentos!

Povos inteiros, como este a que pertencem estas criancinhas por quem fala a verdade, tinham no seu imaginário mítico a existência dum povo forte e terrível e duma nação valente e imortal, a Ocidente, que outrora subjugara os seus ancestrais, mas que teria talvez desaparecido nalgum cataclismo terrível, qual Atlântida engolida pelas ondas!

Nas horas de transmissão do saber mítico, com os filhos ao colo, pelas noites estreladas da Babilónia, os pais falavam desses super homens agora extintos, espécie de semi deuses, belos e poderosos, a quem ninguém se podia igualar, no entanto compassivos com os inferiores e vencidos, suaves com as mulheres, pacientes com as crianças: gente que não podia ser deste mundo, talvez vindos do espaço, talvez dalguma daquelas estrelas mais brilhantes?

Mas eis que do fundo da Europa, do nobre burgo Portuense, a raça e o espírito para sempre julgados extintos desse nobre povo de novo surge, ilumina a terra inteira com a luz do seu génio, espanta com a força do seu querer, aterrorizando os maus, os medíocres e constituindo esperança num futuro de justiça e glória para os fracos e oprimidos! Á frente desse Nobre Povo, qual falange celeste, guarda avançada de maiores desígnios, o FCP, comandados para vitórias estrondosas pelo bravo paladino Pinto da Costa, deixando atrás de si os restos calcinados, as paisagens desoladas de outrora orgulhosas (mas ímpias!) nações futebolísticas, cujo domínio secular assentava em alicerces podres de prepotência, de repressão, de exaltação e favorecimento dos maus e medíocres e perseguição dos bons e competentes!

Oh, belos Cavaleiros do Apocalipse, empurrais à vossa frente as trevas da longa noite em que os vossos filhos foram escravizados e escondidos do mundo, e segue-vos a aurora radiante do dia eterno, em que para todo o mundo brilhará a luz Portista!!

Quererás tu subir connosco ao Olimpo, ter um lugar no Panteão dos deuses? Renega o verde, simbolo da podridão e corrupção terrena, foge do vermelho demoníaco, da eterna danação, e toma contigo o estandarte azul e branco, símbolo das alturas celestes e puras, regenerador e purificador!
Vem connosco, e deixa-me chamar-te "Irmão"!