Passo importante rumo ao TRI, conseguido sem grande brilhantismo, mas com raça, com querer, com união e ambição, assumindo o jogo pelo jogo, contra o futebol de esquemas e estratagemas, o jogo sujo, o anti-jogo, a bazófia, a arrogância e o colinho.
Falta o derradeiro passo que se antevê difícil pois vamos defrontar uma equipa mais forte do que a que derrotamos no Dragão. Temos de continuar a ter os pés bem assentes e a cabeça no lugar.
Incomodam-me os excessos de confiança que levaram muitos portistas a festejar na Avenida, como se já fossemos campeões.
Ganhar ao clube do regime, já é a normalidade e não justifica tal procedimento.
Sei que os jogadores não se deixarão envolver por esta manifestação prematura.
Houve muito Proença e ainda bem. Ninguém pode acusar o árbitro de Lisboa de ter favorecido o F.C.Porto, pelo contrário. Proença arbitrou condicionado, pressionado, na dúvida, sempre contra a equipa dos Dragões.
Houve muita emoção, entusiasmo, muito público e muito apoio, um final que deixou marcas positivas e para mais tarde recordar nos portistas e marcas que se tudo correr normalmente, os benfiquistas tão cedo não esquecerão, mas não foi um grande jogo.
E houve pouco Porto. Pressionado pela necessidade de ganhar, frente a um adversário que jogou apenas para empatar, o F.C.Porto esteve ansioso, nervoso, pouco esclarecido, acusou a importância do jogo, não esteve inspirado. Se se juntar a isso, o facto de alguns dos seus principais jogadores não estarem numa noite feliz, estão explicadas as razões para a vitória, justa, mas muito difícil do F.C.Porto. Foi uma vitória na amarra, da crença, da alma e de um espírito consolidado. É a marca do Dragão, aquilo que mais ninguém tem e que nos leva a acreditar e nunca desistir, mesmo quando as coisas parecem perdidas. Foi assim nesta parte final do campeonato, em particular depois de ficarmos a 4 pontos da liderança, foi assim hoje, quando o sonho parecia estar a fugir-nos . Não estava. Mais uma vez, o herói improvável, Kelvin, entrou e a passe de Liedson - o Levezinho não decidiu, mas ajudou a decidir -, resolveu.
É verdade que tivemos mais bola, quisemos mais ganhar, mas nunca fomos uma equipa dominadora, organizada, profunda, contundente. Não seria fácil, o tempo corria a favor do clube do regime, o maior desgaste físico e mental foi de quem só lhe servia a vitória, é verdade, mas e como já disse, faltou brilho e qualidade à exibição portista. Faltou, principalmente, o talento de James e o Jackson da 1ª volta. Valeu o mal amado Varela - grande bofetada de luva branca está a dar o Dragba da Caparica a alguns portistas ...- e tal como frente ao S.C.Braga, o puto Kelvin, capaz de perder bolas fáceis, mas também capaz de tirar coelhos da cartola.
Estamos no nosso habitat natural a uma jornada do fim e quando assim é, não costumamos facilitar. Mas termino como comecei: calma e caldos de galinha, não fazem mal a ninguém. É esse o nosso lema. Quando não se embandeira muito em arco nas vitórias e não se dramatiza muito as derrotas, estamos sempre protegidos e as desilusões, mesmo as mais difíceis de suportar, duram apenas um ou dois dias.
3 comentários:
Passo importante rumo ao TRI, conseguido sem grande brilhantismo, mas com raça, com querer, com união e ambição, assumindo o jogo pelo jogo, contra o futebol de esquemas e estratagemas, o jogo sujo, o anti-jogo, a bazófia, a arrogância e o colinho.
Falta o derradeiro passo que se antevê difícil pois vamos defrontar uma equipa mais forte do que a que derrotamos no Dragão. Temos de continuar a ter os pés bem assentes e a cabeça no lugar.
Incomodam-me os excessos de confiança que levaram muitos portistas a festejar na Avenida, como se já fossemos campeões.
Ganhar ao clube do regime, já é a normalidade e não justifica tal procedimento.
Sei que os jogadores não se deixarão envolver por esta manifestação prematura.
Um abraço
Houve muito Proença e ainda bem. Ninguém pode acusar o árbitro de Lisboa de ter favorecido o F.C.Porto, pelo contrário. Proença arbitrou condicionado, pressionado, na dúvida, sempre contra a equipa dos Dragões.
Houve muita emoção, entusiasmo, muito público e muito apoio, um final que deixou marcas positivas e para mais tarde recordar nos portistas e marcas que se tudo correr normalmente, os benfiquistas tão cedo não esquecerão, mas não foi um grande jogo.
E houve pouco Porto. Pressionado pela necessidade de ganhar, frente a um adversário que jogou apenas para empatar, o F.C.Porto esteve ansioso, nervoso, pouco esclarecido, acusou a importância do jogo, não esteve inspirado. Se se juntar a isso, o facto de alguns dos seus principais jogadores não estarem numa noite feliz, estão explicadas as razões para a vitória, justa, mas muito difícil do F.C.Porto. Foi uma vitória na amarra, da crença, da alma e de um espírito consolidado. É a marca do Dragão, aquilo que mais ninguém tem e que nos leva a acreditar e nunca desistir, mesmo quando as coisas parecem perdidas. Foi assim nesta parte final do campeonato, em particular depois de ficarmos a 4 pontos da liderança, foi assim hoje, quando o sonho parecia estar a fugir-nos . Não estava. Mais uma vez, o herói improvável, Kelvin, entrou e a passe de Liedson - o Levezinho não decidiu, mas ajudou a decidir -, resolveu.
É verdade que tivemos mais bola, quisemos mais ganhar, mas nunca fomos uma equipa dominadora, organizada, profunda, contundente. Não seria fácil, o tempo corria a favor do clube do regime, o maior desgaste físico e mental foi de quem só lhe servia a vitória, é verdade, mas e como já disse, faltou brilho e qualidade à exibição portista. Faltou, principalmente, o talento de James e o Jackson da 1ª volta. Valeu o mal amado Varela - grande bofetada de luva branca está a dar o Dragba da Caparica a alguns portistas ...- e tal como frente ao S.C.Braga, o puto Kelvin, capaz de perder bolas fáceis, mas também capaz de tirar coelhos da cartola.
Estamos no nosso habitat natural a uma jornada do fim e quando assim é, não costumamos facilitar. Mas termino como comecei: calma e caldos de galinha, não fazem mal a ninguém. É esse o nosso lema. Quando não se embandeira muito em arco nas vitórias e não se dramatiza muito as derrotas, estamos sempre protegidos e as desilusões, mesmo as mais difíceis de suportar, duram apenas um ou dois dias.
Abraço
Temos, se ganharmos o tri, de ir a Fátima agradecer ao Jesus!
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