Domingo. 
Dia 25 de Julho de 2010.
Estádio do Dragão.
Jogo de apresentação do FC Porto.
FC Porto - Sampdoria.
Numa das bancadas do Estádio do Dragão, do lado ponte, três indivíduos, amigos, conversam entre si. Debate-se, em amena cavaqueira, até por ser o jogo de apresentação, a nova época do FC Porto.
Até que …
Os ditos 3 indivíduos, sem que nada o fizesse prever, começam rapidamente a aumentar o seu tom de voz enquanto aduzem, entre eles, os seus argumentos. A discussão torna-se frenética (quando digo frenética, quero dizer, literalmente, freneticamente frenética). O tema absorve-os por completo. Discutem sobre ele como se não houvesse amanhã ...
A páginas tantas, quando se conseguem abstrair por brevíssimos momentos (talvez 2 milésimos de segundo), e olham à sua volta, deparam-se com olhares desconhecidos das proximidades incrédulos com o que estavam a assistir.
Ainda assim, o trio prossegue por mais alguns momentos a sua “catarse”.
Até que, cansados, decidem voltar a olhar para o relvado ….
Foi lindo !!!!
Qual seria o tema, perguntam por esta altura, seguramente, V.Ex.as ?
Ora aí está uma bela pergunta.
Debatíamos nós, a propósito do Castro, do Ukra, e da falta de referências “ caseiras” do plantel actual, com reflexos gritantes na escolha dos capitães (aliás, depois, quando saiu o Falcão, ele andou perdido a ver a quem passaria a braçadeira … que foi parar a ... Castro ...), debatíamos nós, dizia eu, a importância vital de termos no plantel …. “jogadores da casa”.
Como são Castro e Ukra.
E apesar de todos “os três” concordarmos sobre a essência da questão (imaginem só o que seria se estivéssemos em desacordo), divergíamos, nem sei bem porquê, mas creio que quanto ao timing de incorporação daqueles elementos no plantel.
Ora, a minha opinião é esta – independentemente de o AVB querer mais ou menos jogadores no plantel, DEVE, EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, MANTER aqueles dois.
Por todas e mais algumas razões. Inclusive, no cenário mais redutor, porque podem vir a ser muito úteis durante a época (notem só, por exemplo, que o J. Rodrigues vai jogar o mundial sub-20 e vai estar fora cerca de 2 meses, logo “entra” o Ukra; outro exemplo, se quisermos jogar com 4 médios – Fernando, Moutinho, Micael e Belushi - bem precisamos de ter, pelo menos, 3 alternativas no banco – Souza, Guarin e … Castro).
Ah, o trio era formado pelo Azzulli, pelo Soldado e por mim !
Dia 25 de Julho de 2010.
Estádio do Dragão.
Jogo de apresentação do FC Porto.
FC Porto - Sampdoria.
Numa das bancadas do Estádio do Dragão, do lado ponte, três indivíduos, amigos, conversam entre si. Debate-se, em amena cavaqueira, até por ser o jogo de apresentação, a nova época do FC Porto.
Até que …
Os ditos 3 indivíduos, sem que nada o fizesse prever, começam rapidamente a aumentar o seu tom de voz enquanto aduzem, entre eles, os seus argumentos. A discussão torna-se frenética (quando digo frenética, quero dizer, literalmente, freneticamente frenética). O tema absorve-os por completo. Discutem sobre ele como se não houvesse amanhã ...
A páginas tantas, quando se conseguem abstrair por brevíssimos momentos (talvez 2 milésimos de segundo), e olham à sua volta, deparam-se com olhares desconhecidos das proximidades incrédulos com o que estavam a assistir.
Ainda assim, o trio prossegue por mais alguns momentos a sua “catarse”.
Até que, cansados, decidem voltar a olhar para o relvado ….
Foi lindo !!!!
Qual seria o tema, perguntam por esta altura, seguramente, V.Ex.as ?
Ora aí está uma bela pergunta.
Debatíamos nós, a propósito do Castro, do Ukra, e da falta de referências “ caseiras” do plantel actual, com reflexos gritantes na escolha dos capitães (aliás, depois, quando saiu o Falcão, ele andou perdido a ver a quem passaria a braçadeira … que foi parar a ... Castro ...), debatíamos nós, dizia eu, a importância vital de termos no plantel …. “jogadores da casa”.
Como são Castro e Ukra.
E apesar de todos “os três” concordarmos sobre a essência da questão (imaginem só o que seria se estivéssemos em desacordo), divergíamos, nem sei bem porquê, mas creio que quanto ao timing de incorporação daqueles elementos no plantel.
Ora, a minha opinião é esta – independentemente de o AVB querer mais ou menos jogadores no plantel, DEVE, EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, MANTER aqueles dois.
Por todas e mais algumas razões. Inclusive, no cenário mais redutor, porque podem vir a ser muito úteis durante a época (notem só, por exemplo, que o J. Rodrigues vai jogar o mundial sub-20 e vai estar fora cerca de 2 meses, logo “entra” o Ukra; outro exemplo, se quisermos jogar com 4 médios – Fernando, Moutinho, Micael e Belushi - bem precisamos de ter, pelo menos, 3 alternativas no banco – Souza, Guarin e … Castro).
Ah, o trio era formado pelo Azzulli, pelo Soldado e por mim !
.
.
P.s. - Até que enfim que o Bigorna assinou. Grande contratação ! E até já deve estar ambientado ...
11 comentários:
Castro dixit:
"Espero vir a ser um símbolo como Bruno Alves e Meireles"
O primeiro passo, ainda que fugaz, para Castro seguir as pisadas de Bruno Alves e Raul Meireles foi dado no domingo quando, aos 80' do jogo com a Sampdória, recebeu de Falcao a braçadeira de capitão do FC Porto. A ordem saiu directamente de Villas-Boas que, ao que tudo indica, vai mesmo guardar um lugar para o médio no plantel de 2010/11. E esse é outro passo para a afirmação do jovem. "Foi um momento inesquecível, até dava vontade de chorar porque sonhei toda a minha vida com aquilo. Foi muito bonito, ainda para mais estavam 40 mil pessoas no estádio", recordou sem esconder o brilho no olhar. Castro aproveitou para agradecer aos adeptos. "Em apenas dois jogos tivemos 80 mil pessoas no Dragão. É sinal de que os portistas estão connosco e não os vamos desiludir", assegurou. Porém, admitiu não saber a mensagem que o treinador lhe quis dar ao entregar-lhe a braçadeira. "Essa pergunta deve ser feita ao mister. Mas penso que foi um bom sinal", referiu, esperando que tenha sido um indício de que vai ficar mesmo no plantel. "Trabalho para isso", insistiu.
(...)
( http://www.ojogo.pt/26-210/artigo876949.asp )
Tb sou daqueles que acreditam que no balneário devem existir referencias do Clube tais como J.Pinto, J.Costa...etc.
É claro que o dinheiro subverte tudo,ou quase tudo,mas se pudermos ter bons profissionais e além disso adeptos do Clube melhor.
Tal como o Costinha referiu no Sporting,queremos jogadores que sintam a camisola e não aqueles que venham só para se promoverem...
Confirmado! Walter já é jogador do FC Porto. O Clube pagou ou vai pagar 6 milhões por 75% dos direitos económicos do jogador.
Walter já cá está. Bruno Alves ainda cá está e Washington tem uma GRANDE desculpa: é pai. O que inexplicavel e intuitivamente nos tira quase todo o discernimento
"Espero vir a ser um símbolo como Bruno Alves e Meireles"
Então, meu caro Castro, para mim nunca serás uma referência, já que símbolos, são a bandeira, o emblema e os adeptos.
Um abraço
Do plantel do ano passado do FC Porto, salvo erro, só há um (unzinho !!!!) jogador que veio das camadas jovens do clube - Bruno Alves.
Não pode ser.
Este cenário tem de mudar.
AVB tem a oportunidade histórica de o fazer este ano !
Espero bem que que a saiba aproveitar.
E achava eu que destes já não havia :)
Gostava muito que ficassem,têm qualidade suficiente para ajudar a equipa.
Espero que a braçadeira tenha sido um sinal...
Dos que eu vi jogar ... e sem pensar muito ... Rodolfo, Zé Beto, João Pinto, J. Magalhães, Frasco, Gomes, Lima Pereira, Rui Barros, Domingos, Baía, Fernando Couto, J. Couto, Rui Filipe, Sérgio Conceição, J. Costa, B. Alves ...
Sem dúvida que as referências da casa são essenciais, nem que sejam apenas e só para ficarem no plantel, à semelhança do Paulinho Santos na última época que fez.
Mas, quer o Castro, quer o Ukra podem, devem e são verdadeiras alternativas aos indiciados titulares.
o Lima Pereira e o Frasco não são da formação do FC Porto
Só para esclarecer, que de resto concordo com o essencial.
Obrigado pelo esclarecimento, Pata Negra.
P.s. - Mas pareciam ...
Enviar um comentário