A atitude dos meus vizinhos:

Já olharam bem para a imagem ?

 

Não, não estou a fazer qualquer referência directa ao nosso próximo jogo contra o Belenenses, no Restelo.

 

Estou mesmo a classificar o modo como, na minha opinião, tenho visto os meus vizinhos a analisar a actual época desportiva, ao nível (ao nível ??!!! Estarei a ficar Gabriel Alves ??!!) do futebol praticado, com incidência especial na vertente do papel do treinador, PF (sendo o F de Fonseca e não de Ferreira como lhe costuma chamar o Azzulli ...:-) ).

 

De facto, os meus inestimáveis amigos, inexplicavelmente (?), parecendo que não ganham nada há anos, optam por criticar violentamente tudo o que mexe e que diga respeito ao mister.  

 

E, pior ainda, com uma carga de pessimismo e derrotismo só entendível à luz do actual momento que o país vive e que a todos contagia e contanima.

 

Não gostavam do futebol do tempo do VP.

 

Não gostam do futebol do tempo actual do PF. Não sabem bem se por ser igual ao do VP ou por ser pior ainda.

 

O extraordinário é que estando eles de acordo com a necessidade de alterar o futebol que a equipa praticou nos últimos 2 anos não dão qualquer margem temporal para que PF possa alterar esse mesmo estilo de jogo.

 

O homem está há escassos 4 meses á frente da equipa e ... tudo está mal.

 

Eu imagino (estou a mentir, não consigo, confesso) o que seria se não estivessemos em primeiro lugar com 5 pontos de avanço ...

 

E com isto não estou a querer dizer que me agrada particularmente o nível (o nível, outra vez ????) exibicional que temos patenteado esta época (leitura, apressada, que muitas vezes os defensores de uma ideia fazem quando alguém tenta desmontar essa mesma ideia).

 

Não, não é isso.

 

Apenas acho que PF tem uma ideia de jogo diferente de VP, com um futebol muito mais ofensivo e criativo, com maior risco defensivo (que era quase nulo, com VP), por inerência, e que eu penso irá agradar mais às hostes, mas que isso não se consegue da noite para o dia.

 

Para mais, porque durante esse período de transição é fundamental, sob pena dos velhos do restelo invadiram o relvado, ir ganhando.

 

E ganhando, muito.

 

Como, por ex., amanhã, no Restelo.

 

 

 

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