segunda-feira, 21 de abril de 2008

Se fosse preciso... ATÉ OS COMÍAMOS, CARAGO!!!

Estádio do Dragão, no Porto
27ª Jornada da bwin Liga 2007/2008
Árbitro: Bruno Paixão (AF Setúbal)

FC PORTO: Helton; Bosingwa; Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Bolatti, aos 82m); Tarik (Mariano, aos 62m), Lisandro e Quaresma (Farías, aos 88m);
Treinador: Jesualdo Ferreira;

SL BENFICA: Quim; Nélson, Luisão, Katsouranis e Léo; Maxi Pereira (Cardozo, aos 56m), Bynia, Cristian Rodriguez e Rui Costa; Di María (Nuno Assis, aos 85m) e Nuno Gomes (Makukula, aos 78m);
Treinador: Fernando Chalana;

Resultado final: 2-0;
Marcadores: 1-0, Lisandro (aos 7m); 2-0, Lisandro (aos 80m);

Já devem certamente conhecer esta anedota, mas aqui fica:
- Qual a semelhança entre um camarão e um benfiquista?
- Ambos são vermelhos por fora, brancos por dentro, têm merda na cabeça e… NÓS ATÉ OS COMEMOS, CARAGO!!!

Mas neste jogo nem foi preciso. É que eles agora arranjaram uma nova moda. Não fora a intervenção da polícia e os “milhafres” comiam-se entre eles primeiro.
Mas vá lá… conseguiram chegar inteiros e a tempo de participar na festa.

E depois de uma semana em que andaram a ser os “bombos” da Académica e do Sporting, os “milhafres” conseguiram conquistar a nossa piedade e, por isso, encontraram a serenidade duma derrota… normal.

Foi, então, uma vitória “dranquila” do FCP perante um adversário(!?) praticamente inofensivo.
Um jogo unilateral. Sem contestação.
Com olés desde o início do jogo (nunca vi tal).

Um FCP que foi claramente superior, com naturalidade, mesmo quando abrandou, após o 1º golo, e permitiu que os “milhafres” respirassem e chegassem a acreditar (coitados) que podiam evitar a derrota.
Mas, no fundo, nem mesmo eles acreditavam verdadeiramente nisso.

Já na 2ª parte, bastou o FCP aumentar um pouco o ritmo para sufocar os “milhafres” e fazê-los viver momentos de aflição. Diria mesmo pânico. De sofrerem mais uma goleada.

Com o apito final veio a “cereja em cima do bolo” ao som da música “Chamem a polícia” dos Trabalhadores do Comércio. Magnífico.

Uma palavra para Lisandro: Uma vez mais absolutamente intratável. Mas mais do que os golos, o lance que nunca esquecerei e que verdadeiramente define a sua raça foi o incrível sprint que fez na 2ª parte até à posição de defesa esquerdo e que lhe permitiu “roubar” a bola ao C. Rodriguez. Impressionante. Aliás, I M P R E S S I O N A N T E !!!

Deixo-vos agora a excelente crónica publicada no “maisfutebol”. Aconselho vivamente a sua leitura. Principalmente a parte do posicionamento dos jogadores da equipa dos "milhafres". Hilariante:

A humilhação não chegou a ser gorda, mas foi cruel. O F.C. Porto ganhou com toda a justiça num jogo em que nem foi propriamente brilhante. Durante algum tempo deu mesmo a sensação de estar mais preocupado em fazer a festa do que outra coisa. Entrou em campo em ritmo descontraído, divertiu-se com os olés que se soltaram desde o apito inicial, marcou no primeiro remate e colocou a cabeça adversária no cepo. Nessa altura sorriu. O que foi um mau princípio. Sobretudo porque perdeu competência. Se existe palavra que define esta equipa é exactamente essa: competência. Quando não é competente, este F.C. Porto não é o F.C. Porto. Pois durante um período largo de tempo não preencheu os espaços como costuma fazer, não colocou em campo os automatismos quase mecânicos, não explorou a linha de fundo. Enfim, não foi competente.

Com isso adiou a festa. Permitiu que o Benfica, alimentado pela fúria da humilhação (a humilhação suprema, sublinhe-se, porque os encarnados têm acumulado humilhações), saísse a jogar, tivesse posse de bola, acreditasse que era possível evitar a derrota. Verdadeiramente nunca mostrou argumentos para isso, mas chegou a acreditar. Em dois ou três remates chegou mesmo a colocar o guarda-redes Hélton sobre pressão.

Um Benfica que se colocou a jeito... há muito tempo
O problema do Benfica não foi esta noite, de resto. O problema do Benfica vem de longe. Não foi no Dragão que a equipa se colocou a jeito para ser humilhada. A exibição encarnada foi aliás o somatório de todas as frustrações vividas durante a época. Era quase impossível os jogadores fazerem melhor do que fizeram. Até porque o maior adversário nunca foi o F.C. Porto, o maior adversário do Benfica foi o próprio Benfica.

Foi a ausência de uma linha de rumo, de uma ideia de futebol, de uma coerência dentro de campo. O jogo encarnado vive da capacidade individual de dois ou três jogadores que valem mais do que a equipa deixa mostrar. Era impossível fazer mais, por isso. A entrada de Cardozo foi sintomática. O paraguaio pareceu dizer a Di Maria que devia ir para a direita, para o lugar do substituído Maxi Pereira, enquanto ele ficava no ataque.

Di Maria não compreendeu e ficou a perguntar o que fazia. Claramente desorientado. Rui Costa disse-lhe para ficar no meio, que ele próprio iria para a direita. Rodriguez disse-lhe depois para ir para a esquerda, que ele ficaria no meio. A coisa ficou assim, mas dois minutos depois ainda se discutiam posições. Chalana dava indicações do banco, mas deu a sensação que estrutura nunca chegou a compor-se.

Vale tudo, até mandar chamar a polícia
Por isso é justo dizer que a primeira parte do F.C. Porto foi um golpe de misericórdia. A equipa podia ter feito muito mais, mas pareceu não estar para aí virada. Na segunda metade, aí sim, fez regressar a festa. Com todo o esplendor que merece. Marcou mais um golo, outra vez por Lisandro (ele que já tinha feito o primeiro e colocou-se cada vez mais como goleador do campeonato), e desperdiçou mais meia-dúzia de oportunidades.

A equipa percebeu que se queria aproveitar a oportunidade para brindar as bancadas cobertas de entusiasmo até às orelhas tinha que fazer por isso. E fez. Esteve mais rápida, mais acutilante, mais séria. Sobretudo após a entrada de Mariano a equipa cresceu que se fartou. Nessa altura colocou a descoberto todas as fragilidades encarnadas e soltou a festa das bancadas. Afinal de contas era isso que os adeptos queriam.

O resultado não engordou mais do que isso, mas nem foi preciso. Até final só deu festa. Começou tarde, mas ficou sem hora para acabar. Os adeptos do F.C. Porto saíram do estádio de sorriso nos lábios, provocado também pela despedida ao som do «Chamem a polícia», dos Trabalhadores do Comércio. Enfim, deu para tudo. O Benfica, repete-se, colocou-se a jeito. Durante vários minutos descarregou a fúria sobre o árbitro, mas Bruno Paixão foi o menos culpado.

Os golos:


As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira
O F.C. Porto está num bom momento, em alta, com grandes níveis de confiança. Depois do primeiro golo saímos do jogo. Não é esse o F.C. Porto que gosto. Na segunda parte, fomos o F.C. Porto. Ficou 2-0, mas com uma pontinha de sorte até podia ter sido algo mais. Faltam três jogos, que vamos encarar com a mesma seriedade, até para preparar a final da Taça de Portugal. Não vamos abdicar dos objectivos de sempre, vencer, mas é óbvio que já há jogadores desgastados, portanto vamos gerir o esforço com cuidado.
Sobre Lisandro:É mais um golo para o F.C. Porto, mais para a conta pessoal, vai ficar seguramente entre os três melhores marcadores de sempre do F.C. Porto e fica muito bem. Claro que quero que continue no clube.

Lisandro López
Quando disse que o Paulo Assunção era o elemento mais importante não foi da boca para fora. O Paulo tem feito um grande trabalho. Mantenho o que disse. E a seguir ao Paulo estão todos os elementos deste grupo. Sou mais um jogador deste plantel. Estou aqui para marcar e os golos são mérito de todos.”
Sobre se o festejo com a camisola foi como que um símbolo da conquista do prémio de melhor marcador:A intenção não foi essa. Foi mais uma forma de festejar. Qual dos golos foi mais importante? O segundo golo, pois decidiu a partida.
Sobre o assédio de outros clubes:Não vai alterar nada. São coisas que se falam sempre. Em todos os jogadores. No final da época voltaremos a falar. Agora é pensar no que ainda falta jogar.

Um abraço a todos e um forte POOOOORTOOOOO!!!

22 comentários:

Nuno Silva disse...

Este não era mais um jogo qualquer… Era um clássico Porto - Benfica a meio de uma batalha judicial liderada pelos Mouros contra o Porto e o seu presidente, e com o porto destacadíssimo na frente do campeonato. O Pinto da costa já tinha agitado a motivação dos portistas e dos jogadores com declarações sucessivas na últimas jornadas, e o seu objectivo era claro: trazer motivação para a equipa e em especial para este jogo.

Desportivamente nada estava em jogo, mas no íntimo de todos os Portistas poucas coisas dão mais prazer do que ajudar a enterrar este Benfica liderado por alguém mais que um adversário… um inimigo. Os festejos do Pinto da Costa no segundo golo do Lisandro são bem prova da motivação e da vontade de vencer que o presidente tinha para esta partida.

Deste jogo fica a excelente segunda parte realizada pelo Porto com momentos de muito bom futebol aos quais faltou apenas mais eficácia na concretização para conseguirem uma goleada. O Benfica levou de facto um “abafo” na segunda parte e o Porto jogou como quis e onde quis, não permitindo oportunidades de golo e remetendo o Benfica para o seu meio campo. Imagem deste Benfica foi o Nuno Gomes que sai na segunda parte sem ter desperdiçado uma única oportunidade e nem se notou que tivesse estado em jogo.

Pena foi que a primeira parte não tivesse o mesmo nível. Ao contrário do que dizem os comentadores, o Porto mostrou os seu hábitos de gerir resultados logo a partir do 1º golo. Assim aconteceu nesta primeira parte e desde que o Jesualdo comanda a equipa. Apenas nas últimas jornadas se tem verificado uma vontade anormal de marcar e jogar para a bancada.

Ninguém fica indiferente ao grande jogo que fez, e faz consecutivamente, Lisandro Lopes… é um avançado fantástico! Raçudo, voluntarioso, eficiente e humilde… Ele é o grande avançado que o Porto tentava encontrar desde o Jardel (com as devidas diferenças) e desta vez bisou num clássico com 2 excelentes golos de fora da área, o primeiro com o pé esquerdo e o segundo com o direito… Fica ainda para mas tarde recordar os enormes sprints que fez a recuperar bolas, especialmente quando veio roubar a bola ao Rodrigues no lugar onde devia estar o Fucile: defesa esquerdo. Reparo que ele executa com muita calma e quase sempre realiza a preparação para o remate como mandam as regras: domina para um dos lados, já preparando o remate, remata prontamente sem necessitar de um segundo toque na bola e remata sempre para o lado inverso ao qual fez a preparação do remate. Além dos remates saírem fortes, são sempre bem colocados e com uma movimentação prévia que desarma o guarda-redes…

Não podemos ainda esquecer o grande jogo que fez o Lucho… é de facto um luxo! Tem um raio de acção enorme, tem tanta mobilidade que faz tudo parecer simples, sempre no sítio certo e com um toque de bola simples mas muito eficiente no passe e desmarcação. Foi neste jogo um 10 muito eficiente e conseguiu dar muita dinâmica ao ataque estando sempre como maestro das manobras da equipa. Parece que tem o comando da PS2 nas mãos!

Para mim, além de alguma apatia e mau jogo realizado na primeira parte, o jogo só teve mais uma nota negativa: a constante atitude de brincadeira de Quaresma. Continua a ser um jogador exagerado e irresponsável no estilo de jogo, continua a querer marcar todos os livres e cantos, continua a ser ineficiente nos lances de bola parada, continua a não querer participar no jogo sem bola… alguém devia ter mão neste miúdo! E o Jesualdo até já o substituiu por algumas vezes, já o reprimiu durante os jogos e nunca resulta… no entanto, continua a conferir-lhe a tarefa de ficar como elemento mais avançado quando a equipa defende para depois ficar livre para o contra-ataque, parece-me pouco pedagógico. Não se sabe que pedagogia se realiza durante a semana mas colocá-lo de castigo a ver DVD’s do Lisandro podia ajudar! Mais a sério: os capitães de equipa e o presidente deviam de dar-lhe um puxão de orelhas, se eu mandasse ficava já de pré-estágio para o EURO, a ver se depois o Porto consegue despachá-lo. Tacticamente é um elemento prejudicial à equipa e inibe a equipa de experimentar outros esquemas tácticos, além do efeito nefasto que têm as suas perdas de bola, brincadeiras e da não participação nas tarefas defensivas.

Nuno Silva @ www.remateabaliza.blogspot.com

Azzulli disse...

Eu não estou nada satisfeito com o resultado!
Acho inadmissível termos abdicado de os humilhar.
Durante a primeira parte divertimo-nos a dar “olés”, e não atacamos.
Estou muito aborrecido!...
:-)

Olés desde o primeiro segundo de jogo é algo nunca visto.
Os adeptos mostraram o que lhes vai na alma. Mostrar a esses imbecis dirigentes vermelhos o quão superior nós somos.
O speaker também este bem, ao não proferir o nome dos vermelhos no momento das substituições. Chamou-lhes “clube visitante”.
E o final foi extraordinário! Colocar a musica “Chamem a Policia” foi a cereja no topo do bolo. Foram 50000 gargalhadas!

Quanto aos vermelhos, foi a pior exibição que lhes vi fazer. Nada de garra, nada de táctica, nada de vontade. E nada de adeptos. Vergonhoso.

Nós jogamos QB. Marcando cedo, entretivemo-nos a passar o tempo. Na 2ª parte lá apertamos um pouco. Mas com tão fraca resistência a nossa motivação não subia.

Lisandro Lopez é um fenómeno!
Época notável.
Sem oscilações.
Aquele lance em que vem em esforço à defesa esquerda, rouba a bola ao Rodriguez, e sai a jogar para o ataque, levantou o estádio e mereceu a ovação da noite!

O Situacionista disse...

Para já, breves notas:

Lisandro, OBRIGADO ! MUITO, MUITO OBRIGADO !

A tua ALMA É DE DRAGÃO !


No mais,... Chamem a polícia ! ... Foi de chorar a rir !

Aliás, penso que o Chalana disse tudo quando, de um forma subtil, mostrou o contentamentos que invadia todos os vermelhos (a começar no presidente) ao afirmar: “Não fomos humilhados” !

Perante isto, resta-me dizer – é este o Benfica que eu me habituei a admirar.

dragao vila pouca disse...

GRANDE PÚBLICO
GRANDE AMBIENTE
GRANDE SEGUNDA-PARTE
GRANDE LISANDRO
GRANDE SUPERIORIDADE
RESULTADO ESCASSO
E NO FIM CHAMEM A POLÍCIA.
Pinto da Costa afirmou na apresentação da taça da europa de bilhar que Licha não sai por preço nenhum.É inegociavel.
Não comiamos nada, que aquilo é intragável
Um abraço

O Situacionista disse...

Estive ao almoço a ver os golos e reparei numa curiosidade - o NGP celebrou efusivamente o golo (com o ... secretário de estado da ... saúde...).

Que me lembre, é a segunda vez que o faz. Ambas contra os vermelhos. Ambas (e apenas) quando estes nos falta(ra)m vergonhosamente ao respeito. Portanto, o que poderia ser falta de fair play é, no caso, bem feita !

Só discordo do NGP num aspecto - é que em ambas as ocasioões eu não trataria assim quem tanto faz por nós. Refiro-me ao Orelhas e ao Vale e Azevedo...

Fanático disse...

1) Lisandro: imprescindível. Já hoje o NGP lhe agradeceu, considerando-o inegociável;

2)O jogo: sempre que o FCP decidia apertar e acelarar, o galinheiro dos ensanguentados vinha a abaixo.Tivemos sempre a noção que marcaríamos quantos golos quiséssemos e quando quiséssemos.Podíamos, se quiséssemos, ter massacrado e tivemos dó e piedade,o que não me parece bem, a estes, que só se têm entretido a tentar iludir a quem se queira (ainda) iludir, mereciam ter goleados!!

3) Outro destaque individual, porque o merece e porque noutras ocasiões também mereceu justificada crítica: Mariano Gonzalez; força nos 2 milhões de euros para opção de compra.

4)O melhor, o final: "Chamem a polícia". Hilariante e merecido!!!E claro, o Chalanix: nem sem o que maiss se faz rir, se os pontapés na gramática, se o discurso!

O Situacionista disse...

Ainda mal refeitos de mais uma (semi-)festa e já começamos a tratar da final de Oeiras.

Ora atentem b-e-m nestas palavras ditas hoje pelo NGP:


«Os clubes sabem que o Lisandro é inegociável, por isso não acredito que venham tentar contratá-lo. Seria a mesma coisa que fazer uma proposta ao Sporting pelo João Moutinho. Não faria sentido, pois é um atleta também inegociável.»

( http://www.maisfutebol.iol.pt/noticia.php?id=943015&div_id=1304 )



Não sei se me estão a entender ?...

Fernando disse...

Este foi um jogo para cumprir calendário. Este adversário foi sem dúvida do piorzinho dos últimos anos.
Palavras para quê? Somos os melhores.

Nota: Gostaria de deixar uma palavra de apreço e elogia à claque do Colectivo. Têm sido poderosos no apoio. Parabéns a eles também.

Fanático disse...

Caro Nuno Silva, seja muito bem vindo, ainda para mais arracando logo com um comentário taão perspicaz e pertinaz. A propósito do RQ, não terá andado a trocar impressões com o Soldado Azul?, Ainda que, e infelizmente, seja obrigado, desta vez, a dar-lhe razão.

Caro Kosta, bem merecida a alusão elogiosa ao Colectivo. Aliás, e comparando com os SD, poucos, mas melhores!!!

O Situacionista disse...

Também subscrevo totalmente a nota do Kosta. Grande Colectivo.

O Situacionista disse...

A propósito do lance "à defesa esquerdo" do Lisandro e subsequente BRUÁ monumental no Dragão, sabem de que momento me lembrei ?

Quando um deternimado jogador, no Dragão e contra o Rio Ave, se levantou do banco para aquecer antes de uma meia final europeia.

Contra o Corunha.

Chamava-se Derlei.

É fabuloso o que tipo de jogador que o Futebol Clube do Porto consegue criar e potenciar.

Verdadeiros homens-dragões.

dragao vila pouca disse...

Meus caros, não posso deixar de colocar aqui esta frase do grande educador do Povo:«As vitórias alegram o povo. Estamos a trabalhar para isso e vamos lá chegar»
Sabem quem foi que disse? Não? E se eu disser que ontem lhe dedicaram uma canção no estádio mais lindo do Mundo? Ainda não sabem? E se eu disser que o homem tem umas orelhas enormes? Já descobriram?
Um abraço

O Soldado Azul disse...

Fiquei muito contente... Só ficarei triste se o Lisandro for embora... Considero cirurgica a sua manutenção!
Saudações

O Soldado Azul disse...

Ah quanto ao Quaresma manntenho a minha intenção: se faltarem 2€ para os 40 milhoes, está vendido! 1 do NGP, outro meu !!!

Nuno Silva disse...

A minha visão do futebol é condicionada por eu próprio ser um medíocre jogador! Assim sendo não concebo que alguém se predisponha a jogar num desporto de equipa sem trabalhar para a equipa! E é exactamente isso que contesto em alguns supostos craques de futebol. O exemplo que dei e que mais me preocupa é o Quaresma porque, como é óbvio, prejudica a minha/nossa equipa!

Alguém que seja futebolista tem que ser um atleta e deve deixar no relvado todas as gotas de suor que houver para escorrer... é isso que fazem Lisandro, Lucho, Meireles, Paulo Assunção, Bosingwa... etc...

Durante quase 2 temporadas assistimos o Lucho a jogar em esforço e sem capacidade física e nunca foi criticado. O Jesuldo foi por optar pela sua manutenção em campo e na convocatória... mas ele deixou sempre em campo aquilo que podia. Outros jogadores não fazem isso!

O Quaresma está a atravessar 2 temporadas de grande dificuldade especialmente porque os momentos de arte não lhe saem com eficácia. Então que opte por um estilo de jogo não tão virtuoso e inventivo e mais objectivo, simples, batalhador e físico... só depende dele, e do que ele deseja para ele!

A continuar assim, vai ser recordado como um jogador talentoso, tecnicista, malabarista... mas também brincalhão, irresponsável e inconsequente!

Como elemento de um grupo, acho que aperceber-se da preponderância do Lisandro e do Lucho na eficácia, mas também no brilho da equipa podería levá-lo a pensar-se menos vedeta, mais humilde e trabalhador... No entanto, prevejo que nada faça mudar a atitude face às suas opções de jogo e o comportamento em campo. Infelizmente!

dragao vila pouca disse...

Renovação de Assunção mais complicada

A negociação da renovação do contrato que liga o FC Porto e Paulo Assunção começa a complicar-se e a direcção dos tricampeões nacionais começa a perder a paciência com o médio. As conversações entre as partes prolongam-se há algum tempo e começa a instalar-se entre os dirigentes portistas a sensação de que o jogador não pretende continuar no Dragão, uma desconfiança que a conversa entre o médio e Rui Costa no final do último clássico do Dragão acabou por acentuar. Paulo Assunção tem contrato com o FC Porto até 2009 e os portistas pretendem prolongá-lo até 2012, intenção que tem encravado nas exigências do jogador, consideradas pouco razoáveis pela administração da SAD. Paulo Assunção é um dos elementos nucleares da equipa de Jesualdo Ferreira, mas não é internacional e já tem 28 anos de idade.

Jornal O JOGO de hoje.
Um abraço

O Soldado Azul disse...

Caro Nuno Silva,

Partilho da sua visão relativa ao Quaresma!
O que mais condeno é o seu individualismo e consequente perdas de bola quando tem possibilidade descarada de passar a colegas... Aconteceu mais do que uma vez contra o Benfica, sendo uma ocasião de oportunidade flagrante se passasse a bola...
Não deixando de considerá-lo 1 grande jogador, na medida em que a sua capacidade técnica acima da média pode a qq momento decidir 1 jogo se resultar 1 iniciativa, 1 rasgo de génio e de igualmente reconhecer a sua contribuição em prol da equipa quando analisamos uma série de assistências para golo... o que condeno (e que infelizmente dou muito valor é
o seu temperamento que já causou sanções disciplinares prejudiciais para a equipa, o seu individualismo como já referi e a sua irregularidade exibicional... Por tudo isto e em jeito de balanço, por valorizar os pontos negativos no que considero muito importantes para definir 1 grande jogador, infelizmente o Quaresma não me agrada, tendo sérias dúvidas que alguma grande equipa europeia o contrate (então por 40 milhões...!!!), mas enfim, pode ser que me engane...
Saudações

O Soldado Azul disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nuno Silva disse...

Concordo que ele pode em determinados momentos decidir por si jogos. No entanto, está com extrema dificuldade para fazer qualquer coisa de genialidade com sucesso... assim sendo só lhe resta outra solução: aplicar-se nos jogos. É o mínimo que um atleta pode pedir de si e não depende do corpo... depende apenas da cabeça!

A continuar assim, vai ser recordado como um jogador talentoso, tecnicista, malabarista... mas também brincalhão, irresponsável e inconsequente! Muito sinceramente, os jornais acenam com milhões para uma possível venda do Quaresma, mas eu não acredito! Dificilmente vejo uma equipa do topo competitivo do futebol mundial a sustentar uma situação com o Quaresma a titular! É o jogador ideal apenas para uma equipa da segunda linha europeia, dos grandes campeonatos de Inglaterra ou Espanha, sem grandes aspirações a títulos nacionais ou internacionais. Só estas poderão dispor de uma avultada e dispensável quantía de euros sabendo que possívelmente vão embelezar o espetáculo que produzem e não exigem tirar os respectivos dividendos competitivos.

Perdoem-me (nos) por ser exigente! Não estou a tentar focar a discussão neste tópico que acho não ter a respectiva importância no momento... no entanto, é mais fácil e objectivo falar do Quaresma agora do que a meio de qualquer polémica acerca das suas declarações e ou assobios (menos emotividade > mais racionalidade).

O Situacionista disse...

Quaresma... que dizer ?!?

Desde logo, como bem diz o Nuno Silva, " é mais fácil e objectivo falar do Quaresma agora do que a meio de qualquer polémica acerca das suas declarações e ou assobios (menos emotividade > mais racionalidade).

Ou seja, a altura é oportuna.


O Soldado diz: "se faltarem 2€ para os 40 milhoes, está vendido! 1 do NGP, outro meu !!!

Será que se faltassem 3 euros eu daria o 3º em falta ? Será que os demais leitores aqui da casa o dariam ?

Para mim, não é fácil, mas se tivesse que responder neste preciso momento, não, não dava.

O que não quer dizer que eu ache, para já, o Quaresma um jogador de top.

E tecnicamente tem tudo para o ser. Não isso não chega. Concordo com o Nuno que era preciso também cabeça.

E Quaresma, sinceramente, ainda não mostrou que a tenha (por forma a dominar o capítulo disciplinar e o espírito colectivo). E não terá muito mais tempo para o fazer. No máximo, mais um ano. Veremos.

Em todo o caso já aqui o disse e repito - se tivesse que vender um jogador este ano e fazer muito dinheiro, o eleito seria, sem dúvida, Quaresma.

Eterno Dragao disse...

FEstou totalmente de acordo com o último comentário do Nuno Silva. É exactamente o que eu penso sobre o Quaresma.

Tal como o Situacionista, creio que devia ser o o jogador a vender, mas tenho muitas dúvidas sobre se aparecerá alguém a comprar Quaresma, pagando o nosso "preço de tabela" por um jogador...

Lamas disse...

Grande Licha... Para mim, dos jogadores para vender Quaresma está, claramente no topo...

Todas as quartas, o nosso blog coloca um vídeo do FCP para recordar… passa por lá para recordar… http://basculacao.blogspot.com/

Esta semana é dedicado a Emil Kostadinov…

Saudações Portistas