quinta-feira, 13 de julho de 2006

“Quem nasce portista, morre portista”

Sub título - Jorge Costa – Apelo ao Presidente

Não sei se tiveram oportunidade de ler a entrevista que o Jorge Costa deu ontem (pena ter sido a um jornal da capital conotado com os vermelhos).
A entrevista é IMPERDÍVEL !!!!
Demonstra bem o carácter, mais do que do jogador, daquele grande homem !!!
A melhor frase – “Quem nasce portista, morre portista” !!!
Disserta sobre a sua saída, a mágoa causada pela mesma, sem, no entanto, beliscar minimamente o destreinador.
Quanto ao nosso/dele Clube mostra-se essencialmente preocupado com a manutenção da mística.
Diz, e muito bem, que há que apostar em jogadores da casa.
Só eles saberão manter e transmitir essa mística.
E que neste momento só há Baía (por mais um ano) e RCosta.

Fala da selecção e revela que, antes do europeu, o Cartelista o tentou convencer a regressar à selecção, o que não fez por uma questão de princípio (uma vez que já se tinha retirado).

E ao falar de Jorge Costa tenho que renovar um apelo que já aqui fiz ao nosso Presidente:
Sr. Presidente, é IMPERIOSO trabalhar numa forma qualquer que permita que, de IMEDIATO, o Jorge Costa regresse ao Nosso Clube.
Valores como o do nosso Grande Capitão não se podem desperdiçar (mesmo que por vezes ele peça prefácios a pessoas que não nos reconhecem como era devido e dê entrevistas a jornais menos apropriados).
Obrigado Sr. Presidente !

10 comentários:

Anónimo disse...

"o destreinador"

Se estás a falar do treinador campeão nacional e vencedor da taça, desde já te digo que estás a entrar por um caminho que não ajuda em nada o teu/nosso clube. Deves ser daqueles que o ano passado assobiava a equipa já antes dos jogos.

Uma coisa é gostar do Jorge Costa, que eu tb admiro, outra é não apoiar o treinador do nosso clube qd ele já demonstrou ter argumentos para nos ajudar.

Anónimo disse...

Mas o J Costa tem mais mística portista que João Pinto ou Domingos que souberam aguentar sem jogar e saíram pela porta grande? Mas será que Baía não é um bom exemplo do que J Costa não fez e devia fazer?

Mas será que não se provou que ele saiu por pirraça como forma de pressão para ver se jogava? Ao fim de um ano volta, quando dizia que queria jogar mais duas épocas?

Mas será que Pepe não chegou para as encomendas?

J Costa devia estar calado e a entrevista à Bola é tudo menos inocente, cheira-me a Fernando Gomes Parte II.

Quanto aos jogadores da casa, é uma conversa estafada, é certo que podíamos ter um plantel mais português, mas por exemplo não estou a ver Mourinho ou Wenger muito preocupados por só terem 1 ou 2 ingleses a jogarem nas suas equipas. O que importa são os resultados, quer desportivos quer financeiros e não estou a ver o Sporting, o dito clube modelar na matéria, a ter mais êxitos que nós quer num financeiramente quer desportivamente, bem pelo contrário, como é do conhecimento público.

É a tal conversa demagógica, não vi ninguém no Dragão mais paciente e tolerante com Bruno Alves, Ricardo Costa, Ivanildo ou Hugo Almeida por estes serem da casa. Bem pelo contrário, como todos ouvimos pelas assobiadelas monstras que eles levaram.

Deixem-se de tretas, ou então definam-se, querem tudo?? Querem Liga dos Campeões e jogadores que tremem que nem varas verdes???

E não é por falta de matéria prima que o futuro da casa e a mística deixam de estar assegurados, Bruno Vale, Paulo Machado, Hélder Barbosa,Ivanildo, H Almeida, Vieirinha, etc.

A prova de que somos nós que estamos no caminho certo e não outros clubes é que continuamos a ganhar muito mais que os outros e essa é que é a verdadeira mística do nosso clube!!!

Anónimo disse...

Gostava de deixar algumas notas sobre o dito pelo blue chip.

-Domingos e João Pinto. Ninguém mais do que eu os admirou, mas em relação ao Domingos há um ponto negro que não diminui em nada o seu portismo e o muito que deu ao Porto. Esteve quase a jogar no Sporting. O Jorge Costa nunca fez ou faria isso.
-Jogadores da casa há muitos, mas nem todos têm o poder de manter a mística que sempre houve no Porto, e muito menos com a juventude que ainda têm e estando a jogar noutros clubes.
-Não confundir em nada o que se passa no Porto e no Sporting. Ninguém disse que é só pelo facto de manter os jogadores da casa que uma equipa ganha. O Sporting ou qualquer outro clube nunca poderão ter a mística do Porto, essa mística que nos leva a ganhar, é só nossa, o Porto é único.
-Não há dúvida que continuamos a ganhar, mas perdemos algum gás nos últimos 2 anos, e as conquistas do ano passado não justificam tudo. Não há dúvida que há cada vez menos jogadores com a capacidade de manter essa mística no Porto.

Anónimo disse...

É um facto indesmentível que a mística portista tem tido um papel preponderante nas nossas conquistas. Mas também é normal e, muitas vezes essencial, a quebra dum ciclo e o início doutro. Por muito que admire o JCosta reconheço que ele não se adaptou ao novo ciclo portista. Uma das razões que levou à contratação de Adriaanse foi a disciplina que impõe aos jogadores, porque no ano anterior tinha sido um regabofe, dentro e fora do campo. Logicamente o Adriaanse viu imagens de jogos do ano anterior e a atitude provocatória e indisciplinada de JCosta em campo não lhe passou despercebida. Não retiro a legitimidade do JCosta de querer jogar, mas quem manda é o treinador. Acho que a atitude mais correcta que ele podia ter seguido, era ter ficado, pois ainda podia fazer alguns jogos e no fim da época saía em beleza, como campeão. Fecha-se um ciclo, abre-se outro. Ou alguém duvida da mística que corre nas veias do Lucho, Ibson e Pepe, só para nomear alguns jogadores que não são da casa?

Saudações

O Situacionista disse...

Caro anónimo,

Concluo facilmente que é nosso leitor muito recente.
Sabe porquê ?
Por duas razões:
Uma é que, se não o fosse, podia acusar-me de muita coisa, nunca de (contra ventos e marés) não apoiar o destreinador (e isto dos blogues tem essa (des)vantagem; basta ir ao arquivo; está lá tudo o que nós escrevemos).
Outra é que apelidar o nosso treinador de destreinador é já uma imagem de marca deste blogue e, por mim, assim continuará.
Portanto, antes de mais, seja muito bem vindo.
Em relação aos assobios, aí...já nem sequer vou comentar.

Meu caros,

Li atentamente as vossas opiniões sobre o tema Jorge Costa (e o seu regresso) / Mística.
E, neste momento, só tenho a dizer uma coisa, apesar de divergentes, todos são muito bem fundamentados.
Por isso, a seu tempo, se entender oportuno, irei comentá-los mais pormenorizadamente.
Mas, para já, vou só referir-me à opinião do nosso bem conhecido Dragão Lisboeta, porque é aquela com a qual eu estou, desde logo, ...totalmente em desacordo !!!
É verdade, meu caro.
Na minha opinião falar, por um lado, em mística (do dragão) e, por outro lado, em Ibson, Pepe e Luxo é a mesma coisa que falar em praia e .....campo !!!
Até por uma razão muito simples – o mais antigo chegou ao clube em Julho de 2004 (há dois anos).
Por muito boa vontade que tivessem, eles sabem lá o que é a mística !!!
Se me disser que são uns vencedores, totalmente de acordo.
Se me disser que ter espírito vencedor é UMA das características fundamentais e basilares da nossa mística, ainda mais de acordo.
Só que a nossa mística é muito mais do que isso – é uma maneira de própria de sentir, de ser, de estar, de sofrer, de querer, de não desistir, de persistir, de dar tudo e mais alguma coisa, de dar tudo o que temos, de dar tudo o que não temos, de antes quebrar que torcer, e por aí fora...
E isso, quer se queira, quer não, leva anos...muitos anos....muito mais do que muitas vezes dois anos....

Anónimo disse...

Caro Situacionista, não posso estar mais de acordo quanto à sua definição de mística. Mas, por essa definição, o JCosta nunca se teria ido embora. Aguentaria como verdadeiro dragão que é. Mas ele escolheu o caminho mais fácil, se não me põem a jogar vou-me embora. E, pior do que tudo para mim, colocou o seu interesse pessoal à frente do interesse do clube. Numa época de renovação, a sua presença, mesmo que não em campo, era importante, e Adriaanse afirmou-o publicamente. Em relação ao Ibson, Luxo e Pepe, logicamente não terão o sentimento enraízado de mística, mas em campo e publicamente demonstram-no cada vez mais. Porque já se aperceberam que o Porto é diferente, é fogo que arde sem se ver.
E falando do Ibson, aqui temos o exemplo dum jogador que dum ano para o outro passou de titular a suplente, sem nunca manifestar o minimo desagrado, nem desejos de saír para jogar mais. E porque não falar de Baía, que parte para uma nova época como suplente? Sem dramatismos nem controvérsias. Este para mim é o verdadeiro espírito do dragão.

Saudações

O Situacionista disse...

Caro Dragão Lisboeta,

Cá estou eu novamente para ....continuar a discordar da sua opinião (apenas relativamente ao JCosta; no mais, inteiramente de acordo).
E penso que o faço independentemente de, para mim, o JCosta ser um dos maiores símbolos do FCPorto de TODOS OS TEMPOS !!!!
De facto, mais uma vez, é minha opinião, que está a misturar questões completamente diferentes, a saber, a mística que um jogador representa (ou não) com a questão de sabermos se a sua saída decorreu (ou não) da forma ideal.
E partindo da sua ideia até lhe digo mais – ele representa tanto o espírito do Dragão, de tal forma, que se recusou a “desistir” !!!! Compreende ?
Já reparou na diferença ?
Poder-me-á dizer, mas o seu final de carreira não deveria ter sido diferente ?
Eu responde-lhe, claro que sim.
Mas a um DRAGÃO como ele isso seria pedir o impossível !!!
Jamais uma figura como o JCosta encararia bem o final da carreira.
Daí que eu sempre tenha dito que o processo foi muito mal gerido pelo destreinador e pelo próprio jogador.
Mas já imaginou o que é para uma pessoa com o espírito do JCosta - guerreiro, de uma impetuosidade (emocional) quiça excessiva, indomável, inquebrantável e tudo o mais que se pareça, incluindo a disponibilidade para “morrer” em campo pelo seu Clube (OU JÁ SE ESQUEÇERAM ???) – já imaginou, dizia eu, alguém, no seu legitimo direito (não haja dúvidas sobre isso), vir-lhe dizer - não vais jogar mais !!
Já imaginou ?
Não veja a questão pelo desrespeito por uma opção totalmente legítima do treinador (até porque este foi o primeiro a defender a postura do JCosta) ou, mais grave ainda, pelo Clube, porque essa ideia, só tem um nome e eu vou ter de o dizer – INGRATIDÃO !!!!
Por isso, Dragão Lisboeta, como disse e de uma forma fantástica (aliás tal como o Justiceiro Azul), para que o fogo continue a arder neste clube único, era muito importante o JCosta regressar ao Clube pela MAIOR das suas portas !!!!
É que, sabe, dá-me a entender que nós gostamos tanto do Clube que queremos que todos os seus elementos sejam só PERFEITOS !! Mas não são !!! Nem podem ser !!! Não deixemos que isso prejudique as nossas grandes figuras pois isso equivalerá a darmos tiros nos próprios pés.
Aliás, embora num prisma diferente, é um bocado com a situação vivida pelos jogadores oriundos da formação - todos nós queremos muitos jogadores vindos das camadas jovens a jogar na equipa principal.
Mas, mal eles lá apareçam e mal falhem um só passe, um só passe, um mísero passe, muitos de nós só queremos uma coisa – assobiá-los !! Razão total, neste aspecto e só neste, ao que (mais uma vez) diz o Blue Chip.

Anónimo disse...

Caro Situacionista, eu admiro, e muito, o JCosta. Concordo em absoluto quando diz que ele é um dos maiores símbolos do FCP, de todos os tempos. O Adriaanse disse-lhe que ele era a 5ª opção como central, não lhe disse que nunca mais jogaria. Logicamente ninguém gosta de ouvir que é a última opção, mas com a sua experiência, e mística acumulada para dar e vender, poderia ter optado pela persistência. Eu sei que é dificil, mas é àqueles de quem gostamos que pedimos o impossível.
Para terminar, uma sugestão para um possível lugar do JCosta dentro do clube: responsável pela formação. O que acham?

Saudações

O Situacionista disse...

Caro Dragão Lisboeta,

Magnífica sugestão.

Anónimo disse...

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