Têm uns minutos ?
Querem ver a corja jornaleira antiportista no seu melhor ?
Querem ver o nível da peixeirada a que os MORALISTAS DA BOLA conseguem chegar ??!!
Então leiam esta zanga entre dois ilustres membros da dita.
Antes, e para contextualizar, digo-vos só que, como todos se lembrarão, até porque foi amplamente referido neste blog, no penúltimo fim de semana houve, à mesa, cimeira da 2ª circular – aquela que meteu brindes de vinho tinto e tudo.
Ora, essa cimeira foi patrocinada pela Bolha do inimitável Vitor Serpa.
Ao invés, quem não gostou da cimeira em questão, porque como antiportista ainda maior, entende que essas "alianças" só fragilizam ainda mais os intervenientes, foi o Rui Gel(oso) Santos.
Então começou uma batalha campal entre os dois (um na Bolha e outro no Rascord).
Sem mais comentários, passo a sugerir-vos a leitura dos artigos deles a partir do momento em que a guerrilha aqueceu:
VITOR SERPA:
“Nada define mais o terceiro mundismo de um país desportivo do que a sobrevalorização de um jogo de futebol no contexto geral dos acontecimentos do país e a sobrevalorização dos actos e decisões dos árbitros de futebol, no contexto geral do jogo.
Poderíamos acrescentar, ainda, a desproporcionada valorização da mais subjectiva opinião de alguns dos críticos , que falam e escrevem sobre bola, sobretudo aqueles que mais se destacam pelo ridículo insuperável do lugar comum, aliás, dito com a sapiência oleosa de um qualquer grotesco conselheiro Acácio da «bola indígena».
Desgraçado futebol e desgraçado país que não se liberte dessa nostálgica e doentia relação da realidade com o mundo virtual de um espectáculo que se perde na falsa dimensão das coisas.
Não se pretende que o futebol português seja assexuado, arrumadinho e silencioso. Claro que a discussão do jogo e dos seus casos traz vivacidade e colorido ao espectáculo, prolongando-o para lá do real. Mas há que ter a noção de que dessa discussão pequena e fútil não nasce qualquer luz. Nasce, quando muito, um palco de entretenimento dos cidadãos, que não tem de ser nem vicioso, nem, forçosamente, estúpido.
Mal do país que não entende a verdadeira dimensão das coisas e a verdadeira importância do que por aí se diz e se escreve.
Até mesmo no futebol não convém nada confundir as figuras com os figurões.”
RUI SANTOS:
“A administração da Cofina e o director do Record lançaram-me o repto de escrever em total liberdade nas colunas deste jornal, de segunda a sexta feira, cujo convite muito me honrou.
Tratou-se de um regresso ao "jornalismo desportivo" e a um diário de prestígio, líder de vendas, depois de quase 27 anos a trabalhar, ininterruptamente, em "A Bola" - outrora grande referência da imprensa.
A figurinha que vai ficar para a história como o maior responsável pelo estado de degradação e mesmo pela destruição do ideal de Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, com o estafado argumento de os tempos serem outros, aniquilando a credibilidade de um jornal-ícone, transformando-o no "bastião do sistema futebolístico", ao estender a passadeira a todo o tipo de figuras e figurões, com quem come e bebe, deitando-se com a prostituição intelectual própria de quem vende a independência pela beberragem de momentos compartilhados, decidiu meter-se comigo. Quis entrar na moda.
Quando percebi que a figurinha sebácea não tinha coragem para publicar notícias, enfrentar a podridão instituída e defender a integridade de uma grande instituição, deixei de lhe dar importância. Muito mais ainda quando me apercebi do seu empenho em esconder o Apito Dourado.
A sua função menor, por ser um joguete nas mãos do "baronato futebolistíco", junto do qual gosta muito de aparecer para depois poder apregoar os efeitos do seu magistério de influência, que se resume na capacidade de branquear todos os escândalos do futebol nacional, exibindo orgulhosamente a sua função de censor, vai perdurando no tempo, porque serve vários interesses.. Um, interno, por ser facilmente manipulável; outro, externo, porque dá sempre jeito aos dirigentes desportivos ter alguém sempre disposto a fazer-lhes a papa e a capa.
O tempo dele já passou mas ainda lhe comunicou. É o rosto do jornalismo falido.”
VITOR SERPA:
“Confirma-se. Apenas um rapazola. Baixinho de mais e de uma ridícula insignificância para merecer resposta.”
Querem ver a corja jornaleira antiportista no seu melhor ?
Querem ver o nível da peixeirada a que os MORALISTAS DA BOLA conseguem chegar ??!!
Então leiam esta zanga entre dois ilustres membros da dita.
Antes, e para contextualizar, digo-vos só que, como todos se lembrarão, até porque foi amplamente referido neste blog, no penúltimo fim de semana houve, à mesa, cimeira da 2ª circular – aquela que meteu brindes de vinho tinto e tudo.
Ora, essa cimeira foi patrocinada pela Bolha do inimitável Vitor Serpa.
Ao invés, quem não gostou da cimeira em questão, porque como antiportista ainda maior, entende que essas "alianças" só fragilizam ainda mais os intervenientes, foi o Rui Gel(oso) Santos.
Então começou uma batalha campal entre os dois (um na Bolha e outro no Rascord).
Sem mais comentários, passo a sugerir-vos a leitura dos artigos deles a partir do momento em que a guerrilha aqueceu:
VITOR SERPA:
“Nada define mais o terceiro mundismo de um país desportivo do que a sobrevalorização de um jogo de futebol no contexto geral dos acontecimentos do país e a sobrevalorização dos actos e decisões dos árbitros de futebol, no contexto geral do jogo.
Poderíamos acrescentar, ainda, a desproporcionada valorização da mais subjectiva opinião de alguns dos críticos , que falam e escrevem sobre bola, sobretudo aqueles que mais se destacam pelo ridículo insuperável do lugar comum, aliás, dito com a sapiência oleosa de um qualquer grotesco conselheiro Acácio da «bola indígena».
Desgraçado futebol e desgraçado país que não se liberte dessa nostálgica e doentia relação da realidade com o mundo virtual de um espectáculo que se perde na falsa dimensão das coisas.
Não se pretende que o futebol português seja assexuado, arrumadinho e silencioso. Claro que a discussão do jogo e dos seus casos traz vivacidade e colorido ao espectáculo, prolongando-o para lá do real. Mas há que ter a noção de que dessa discussão pequena e fútil não nasce qualquer luz. Nasce, quando muito, um palco de entretenimento dos cidadãos, que não tem de ser nem vicioso, nem, forçosamente, estúpido.
Mal do país que não entende a verdadeira dimensão das coisas e a verdadeira importância do que por aí se diz e se escreve.
Até mesmo no futebol não convém nada confundir as figuras com os figurões.”
RUI SANTOS:
“A administração da Cofina e o director do Record lançaram-me o repto de escrever em total liberdade nas colunas deste jornal, de segunda a sexta feira, cujo convite muito me honrou.
Tratou-se de um regresso ao "jornalismo desportivo" e a um diário de prestígio, líder de vendas, depois de quase 27 anos a trabalhar, ininterruptamente, em "A Bola" - outrora grande referência da imprensa.
A figurinha que vai ficar para a história como o maior responsável pelo estado de degradação e mesmo pela destruição do ideal de Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, com o estafado argumento de os tempos serem outros, aniquilando a credibilidade de um jornal-ícone, transformando-o no "bastião do sistema futebolístico", ao estender a passadeira a todo o tipo de figuras e figurões, com quem come e bebe, deitando-se com a prostituição intelectual própria de quem vende a independência pela beberragem de momentos compartilhados, decidiu meter-se comigo. Quis entrar na moda.
Quando percebi que a figurinha sebácea não tinha coragem para publicar notícias, enfrentar a podridão instituída e defender a integridade de uma grande instituição, deixei de lhe dar importância. Muito mais ainda quando me apercebi do seu empenho em esconder o Apito Dourado.
A sua função menor, por ser um joguete nas mãos do "baronato futebolistíco", junto do qual gosta muito de aparecer para depois poder apregoar os efeitos do seu magistério de influência, que se resume na capacidade de branquear todos os escândalos do futebol nacional, exibindo orgulhosamente a sua função de censor, vai perdurando no tempo, porque serve vários interesses.. Um, interno, por ser facilmente manipulável; outro, externo, porque dá sempre jeito aos dirigentes desportivos ter alguém sempre disposto a fazer-lhes a papa e a capa.
O tempo dele já passou mas ainda lhe comunicou. É o rosto do jornalismo falido.”
VITOR SERPA:
“Confirma-se. Apenas um rapazola. Baixinho de mais e de uma ridícula insignificância para merecer resposta.”
Então gostaram ?
Está ao nível dos respectivos jornais, não acham ?
Eu até diria que os define na perfeição.
E são estes os auto intitulados representantes da MORALIDADE DA BOLA.
Tenham vergonha na cara !
.
P.s. - Ah, e depois já me disseram que houve mais, mas, infelizmente, não tenho os textos. Se alguém tiver...
P.s. - Ah, e depois já me disseram que houve mais, mas, infelizmente, não tenho os textos. Se alguém tiver...
10 comentários:
É extraordinário!
Mas que civilizados e cordiais eles são!
Se têm estas atitudes e relacionamentos entre os das suas próprias cores, o veneno que não terão para destilar contra quem não é da cor deles.
Do pouco que consegui perceber (até porque, confesso, não liguei pevides ao assunto, porquanto me interessa muito mais, por exemplo, saber durante quanto tempo vai Bosingwa estar de fora) Rui Santos (Rascord?) acusa Vitor Serpa (A Bolha?) de, entre outras coisas, encobrir o Apito Dourado? Como assim?
E de deixar o jornal A Bolha vergar-se ao poder instituido?
Mas isso não é verdade? E foi um vermelho que disse isso? Ajudem-me lá, por favor...
É a confusão total, digna de um filme de Fellini! Ou será mais do género Kusturica?
Não, esse não, que esse é portista!
É tipo novela mexicana...
É po isto k gosto de circular por aqui. Artigo excelente, destapando o verdadeiro nível da imprensa dita desportiva. Quando a discussão do fenómeno futebolístico atinge este nível, está tudo dito. E querem eles ser levados a sério? Como alguém já aqui disse, isto é mesmo surrealista. Atão o Serpa, essa figura nebulosa, quer esconder o Apito Dourado? Se o faz de forma consciente, diga-se em abono da verdade k não é por favor ao FCP...
E, ninguém nas direcções dos jornais, toma medidas quanto ao nível do jornalismo rasco?
Abraço,
Esconder o Apito Dourado?
Essa não, contem-me outra!
O que a CS e principalmente os pasquins têm escondido é o Apito avermelhado... o "Tu Luís".
Alguém leu alguma coisa, nos ditos, sobre o tema?
Eu não!
Com o benfica a 8 pontos, o caos instala-se no jornalismo lisboeta...
ao contrário de muitos de vós, eu como portista, acho que um blog de dragões só perde com tanto jornalismo, já que o nivel dele é o que é. Q tal discutir antes mesmo a bola??? as equipas? as jornadas? começa a ser demais o jornalismo...o FCP não precisa do apoio rasca...
Excelente "apanhado" sobre "a merda"!
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