quinta-feira, 25 de maio de 2006

A ENTREVISTA

Por falta de tempo, só pequenas notas, atendendo à qualidade dos comentários que têm tido trazidos a este espaço, cada vez de melhor qualidade.
 
Assim:
 
1) A entrevista realmente impressiona pela qualidade das perguntas e das respostas.
 
2) O treinador é defensor convicto das suas ideias, orgulhoso e não gosta de admitir que erra, ainda que, mesmo quando o admite, não os identifica, como os casos da escolha errada dos defesas no primeiro terço da época ou as erradas substituições, por ex.
 
3) Veio para Portugal sem conhecer minimamente a realidade do nosso futebol (melhor que o holandês), a da imprensa (mais agressiva e presente), a dos seus jogadores.
 
4) Admite que o Ibson é um grande jogador e não jogou mais porque tinha o Lucho à sua frente. Julgo que é uma justificação que não pega, porque podia ter posto mais vezes, mesmo que não de início e em situações em que era manifesto que o Lucho não podia mais. Julgo, inclusive que é, à semelhança do JC, o grande injustiçado da época, por razões diferentes. E, por isso digo, e acrescento aos jogadores por ele identificados que não possam sair: o IBSON NÃO PODE SAIR!!!
 
5) Não colhe a questão do "Se mudei, foi para me aproximar ainda mais da minha filosofia"
 
6) Curiosas as afirmações sobre o ZB, com as quais, aliás, concordo, ainda que ache que o PA tem mais categoria, mais visão e mais calma. É verdade que o ZB fez uma época de sacrifício como defesa direito, numa posição que não a sua de origem.
 
7) Nas contratações, além do que diz, com o que concordo, não percebo como não fala de um defesa direito.
 
8) As afirmações sobre o RQ, Anderson e Lisandro são perfeitas.
 
9)  O VB e o JC. Percebeu a dimensão do VB, explica a mudança, mas continuo a não entender o momento. O JC: percebo o que diz, mas se havia jogador para tranquilizar a equipa, do ponto de vista defensivo, no início da época era o JC, se havia jogador central para fazer 20/30 m, quando andava a experimentar centrais era o JC, para as substituições, como as do BA, o jogador ideal era o JC.
 
10) O Diego: parece ter pena que saia, não se percebendo que, se fosse opção dele, se saía ou não.
 
    Enfim, e em resumo, se não inventar e agora percebendo a realidade do que é o futebol em Portugal, temos todas as condições de ter futuro com ele!!!

1 comentário:

O Situacionista disse...

Fanático,

A grande maioria dos teus reparos e a própria conclusão são altamente pertinentes !! Apenas uma excepção, não propriamente quanto à (falta de) pertinência, mas quanto ao fundo da questão - a nota 7 (continuo a entender que não precisamos de contratar um defesa direito, a não ser como alternativa para o banco).
Já agora, avançado a contratar – João Tomás ou ...Meyong !!!

Aproveito também para dizer que reconheço que o Mais Azul foi, desde sempre, o maior defensor do (des)treinador !!
Honra lhe seja feita !