É natural e compreensível que depois de uma vitória tão retumbante e tão categórica como a de domingo passado, haja tendência para descomprimir, baixar o tom, pensar que o mais difícil já foi conseguido e não é necessário manter a mesma atitude, o mesmo espírito e a mesma concentração como contra o Benfica. Compreendo isso muito bem e ia mentalizado que esta noite não seria de Ópera, mas também não ia à espera de tanto cinzentismo, de uma música tão desafinada. Quando num domingo à noite, contra um adversário pouco apelativo, com todo o respeito pelo Portimonense e com um tempo chuvoso e frio, se tem 40.418 espectadores no Estádio, não se deve baixar tanto o nível exibicional, passar de 80 para 8. Com isso "mata-se" o entusiasmo, desmobiliza-se os adeptos, perde-se o estado de graça. As alterações, que foram várias, servem como atenuantes, mas não explicam tudo. O problema que afectou esta noite a equipa do F.C.Porto foi um mal que, pensava eu, estava definitivamente ultrapassado e dera lugar à imagem de marca do Dragão de Villas-Boas: um colectivo forte que potencia as individualidades. Hoje as individualidades quiseram fazer tudo sozinhas, marcar golos de qualquer maneira, até do meio-campo e assim, nem brilhou o colectivo nem brilharam as individualidades. Ganhamos, mantivemos a distância e isso é fundamental, é o que importa, dirão alguns. Pois, mas para mim isso não chega, é possível juntar o útil ao agradável e hoje foi como um regresso ao passado recente. No passado noites como esta eram a regra, espero que com Villas-Boas, sejam a excepção.
Foi realmente uma exibição muito apagada, aquela que os atletas portistas ofereceram à boa assistência presente (mais de 40.000 é obra!), para assistir a um jogo contra um dos últimos classificados.
Villas-Boas, apesar das suas claras mensagens para o grupo de trabalho, não conseguiu evitar um relativo relaxamento, que a vantagem pontual, sempre provoca no espírito da equipa.
Ainda que as ausências de peso fossem consideráveis, a categoria dos jogadores utilizados exigia outra performance.
Destaques positivos:
O belo golo de Walter; A manutenção dos dez pontos de vantagem; O 11º golo de Hulk em 11 jogos do campeonato; A décima vitória em 11 jornadas; O 28º jogo consecutivo sem experimentar o amargo sabor da derrota.
Contra um Portimonense que me surpreendeu. Pela positiva. Especialmente porque muito organizado.
A nossa fraca exibição foi perfeitamente compreensível. O importante era ganhar.
Foi a re55aca (e da5 grande5) de uma noite hi5tórica.
Se lhe juntarmos a falta das rotinas de Fernando, Moutinho e Falcao e as exibições menos conseguidas de Micael (excepto no lance do 1.º golo), Rodriguez e Hulk, temos a explicação para um jogo apenas agradável.
Felicito os portistas pela brutal presença no Dragão. Mais de 40 mil.
Recomendo, no entanto, a alguns que assobiaram aqui e ali, que verifiquem a medicação. Ou troquem de médico. Algo não está bem ...
5 comentários:
Demasiada descompressão.
É natural e compreensível que depois de uma vitória tão retumbante e tão categórica como a de domingo passado, haja tendência para descomprimir, baixar o tom, pensar que o mais difícil já foi conseguido e não é necessário manter a mesma atitude, o mesmo espírito e a mesma concentração como contra o Benfica. Compreendo isso muito bem e ia mentalizado que esta noite não seria de Ópera, mas também não ia à espera de tanto cinzentismo, de uma música tão desafinada. Quando num domingo à noite, contra um adversário pouco apelativo, com todo o respeito pelo Portimonense e com um tempo chuvoso e frio, se tem 40.418 espectadores no Estádio, não se deve baixar tanto o nível exibicional, passar de 80 para 8. Com isso "mata-se" o entusiasmo, desmobiliza-se os adeptos, perde-se o estado de graça. As alterações, que foram várias, servem como atenuantes, mas não explicam tudo. O problema que afectou esta noite a equipa do F.C.Porto foi um mal que, pensava eu, estava definitivamente ultrapassado e dera lugar à imagem de marca do Dragão de Villas-Boas: um colectivo forte que potencia as individualidades. Hoje as individualidades quiseram fazer tudo sozinhas, marcar golos de qualquer maneira, até do meio-campo e assim, nem brilhou o colectivo nem brilharam as individualidades. Ganhamos, mantivemos a distância e isso é fundamental, é o que importa, dirão alguns. Pois, mas para mim isso não chega, é possível juntar o útil ao agradável e hoje foi como um regresso ao passado recente. No passado noites como esta eram a regra, espero que com Villas-Boas, sejam a excepção.
Um abraço
Foi realmente uma exibição muito apagada, aquela que os atletas portistas ofereceram à boa assistência presente (mais de 40.000 é obra!), para assistir a um jogo contra um dos últimos classificados.
Villas-Boas, apesar das suas claras mensagens para o grupo de trabalho, não conseguiu evitar um relativo relaxamento, que a vantagem pontual, sempre provoca no espírito da equipa.
Ainda que as ausências de peso fossem consideráveis, a categoria dos jogadores utilizados exigia outra performance.
Destaques positivos:
O belo golo de Walter;
A manutenção dos dez pontos de vantagem;
O 11º golo de Hulk em 11 jogos do campeonato;
A décima vitória em 11 jornadas;
O 28º jogo consecutivo sem experimentar o amargo sabor da derrota.
Viva o FC Porto!
Um abraço
È isso mesmo, valeu apenas pelos 3 pontos...
reinododragao.blogspot.com
Essa dos jornais, foi o AVB no seu melhor.
Foi uma vitória muito importante.
Contra um Portimonense que me surpreendeu. Pela positiva. Especialmente porque muito organizado.
A nossa fraca exibição foi perfeitamente compreensível. O importante era ganhar.
Foi a re55aca (e da5 grande5) de uma noite hi5tórica.
Se lhe juntarmos a falta das rotinas de Fernando, Moutinho e Falcao e as exibições menos conseguidas de Micael (excepto no lance do 1.º golo), Rodriguez e Hulk, temos a explicação para um jogo apenas agradável.
Felicito os portistas pela brutal presença no Dragão. Mais de 40 mil.
Recomendo, no entanto, a alguns que assobiaram aqui e ali, que verifiquem a medicação. Ou troquem de médico. Algo não está bem ...
Hoje apetece-me apenas escrever )novamente) como rejubilo por mais 3 pontos:
PPPPPOOOOOOOOOORRRRRRRTTTTTOOOOO!
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