A Assembleia Geral do Liga Portuguesa de Futebol Profissional que decorreu ontem na cidade do Porto foi um dos espectáculos mais deprimentes dos últimos anos no futebol português. Mudar as regras a meio do jogo, decidindo um alargamento sem a mínima sustentabilidade, anulando as normais despromoções, que são um garante da integridade e estabilidade de uma competição desportiva, foram a cereja no topo de um bolo de imbecilidade.
Esta triste história vem na sequência da trajectória errática do presidente Mário Figueiredo, que de manhã diz uma coisa e à tarde faz outra. Todos nos lembramos de ter publicamente afirmado que não concebia um campeonato sem despromoções, mas ontem já o desdisse sem qualquer pudor.
O presidente da Liga não defende o futebol português, defende-se sim a si próprio e ao lugar a que chegou à custa de promessas que prejudicam as competições e todos os clubes, mesmo aqueles que circunstancialmente pensam poder beneficiar no imediato da inconstância do presidente.
O FC Porto defende para esta recta final do campeonato a normalidade competitiva e espera que urgentemente a Federação Portuguesa de Futebol impeça que um pequeno e pouco representativo grupo de aventureiros destrua uma das actividades de que o nosso país mais se pode orgulhar e em que o FC Porto tem desempenhado um papel ímpar.
Perante os atropelos às normas estatutárias e regulamentares ocorridas durante a Assembleia Geral de segunda-feira o FC Porto não pode deixar de exigir a reposição da regularidade através do competente recurso para o Conselho de Justiça da FPF."
"Sobre o possível alargamento da Liga, que poderá levar a não haver descidas de divisão, o técnico foi taxativo: "É de uma irresponsabilidade enorme. Só se quisermos fazer com que este seja o campeonato da mentira".
2 comentários:
Fico contente om a posição do FC Porto:
"13/03/2012
Um presidente errático
A Assembleia Geral do Liga Portuguesa de Futebol Profissional que decorreu ontem na cidade do Porto foi um dos espectáculos mais deprimentes dos últimos anos no futebol português. Mudar as regras a meio do jogo, decidindo um alargamento sem a mínima sustentabilidade, anulando as normais despromoções, que são um garante da integridade e estabilidade de uma competição desportiva, foram a cereja no topo de um bolo de imbecilidade.
Esta triste história vem na sequência da trajectória errática do presidente Mário Figueiredo, que de manhã diz uma coisa e à tarde faz outra. Todos nos lembramos de ter publicamente afirmado que não concebia um campeonato sem despromoções, mas ontem já o desdisse sem qualquer pudor.
O presidente da Liga não defende o futebol português, defende-se sim a si próprio e ao lugar a que chegou à custa de promessas que prejudicam as competições e todos os clubes, mesmo aqueles que circunstancialmente pensam poder beneficiar no imediato da inconstância do presidente.
O FC Porto defende para esta recta final do campeonato a normalidade competitiva e espera que urgentemente a Federação Portuguesa de Futebol impeça que um pequeno e pouco representativo grupo de aventureiros destrua uma das actividades de que o nosso país mais se pode orgulhar e em que o FC Porto tem desempenhado um papel ímpar.
Perante os atropelos às normas estatutárias e regulamentares ocorridas durante a Assembleia Geral de segunda-feira o FC Porto não pode deixar de exigir a reposição da regularidade através do competente recurso para o Conselho de Justiça da FPF."
( http://www.fcporto.pt/Noticias/Clube/noticiaclube_comunicadoliga_130312_67574.asp )
Quanto à decião da Desliga, do genro do Guardanapo, nada me espanta ...
Disse VP:
"Sobre o possível alargamento da Liga, que poderá levar a não haver descidas de divisão, o técnico foi taxativo: "É de uma irresponsabilidade enorme. Só se quisermos fazer com que este seja o campeonato da mentira".
( http://www.jn.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=2360955 )
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