Shiiiu… pouco barulho e muito respeitinho. Chegou o BICAMPEÃO!!!

Estádio: Cestinha do Pão (Lisboa)

Árbitro: Jorge de Sousa (AF Porto)

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Clube dos Milhafres: Quim, Luizão, David Luiz, Luís Filipe, Léo, Petit, Katsouranis (Cardozo, aos 64 min.), Maxi Pereira (Dí Maria, aos 70 min.), Cristian Rodriguez, Rui Costa e Nuno Gomes (Adu, aos 78 min.).

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FC Porto: Helton, Bosingwa, Bruno Alves, Pedro Emanuel, Fucile, Lucho, P. Assunção, Raúl Meireles (Bollati, aos 80 min.), Tarik Sektioui (Hélder Postiga, aos 60 min.), Lisandro, Quaresma (Mariano González, aos 68 min.).

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Resultado final: 0-1
Golos: Quaresma (aos 42 min).

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Cartões amarelos: Fucile (aos 43 min.), Tarik (aos 52 min.), Katsouranis (aos 62 min.), Dí Maria (aos 75 min.), Helton (aos 86 min.).

Classe pura!!!

É a designação mais adequada para o futebol espectáculo praticado pelo nosso FCP nalguns momentos do jogo, principalmente durante a 1ª parte.

E não hajam dúvidas (se dúvidas houvessem) que a aposta em Pedro Emanuel tem que ser para manter. Seguro, inteligente e com excelente capacidade de posicionamento. Com ele em campo a equipa demonstrou outra segurança.

1ª Parte:
Foi de um domínio quase absoluto do nosso FCP. Autêntico banho de bola!!!
Após um início de jogo algo hesitante, controlamos por completo o jogo, anulando com relativa facilidade as movimentações contrárias. Com garra de Dragão.
Os milhafres desorientavam-se e as entradas de David Luiz continuavam impunes.
Com transições e trocas rápidas, as oportunidades de golo criadas pelo FCP sucederam-se, nomeadamente, por Tarik, Lixa e Quaresma. O golo adivinhava-se.
Aos 42 minutos Lucho “descobriu” Ricardo Quaresma na direita. Bola para o mágico e este, após partir os rins a David Luiz com uma finta soberba, abriu o caminho para mais uma trivela decisiva. Magia pura. Silêncio na “Cestinha do Pão”. E nesta altura o nosso Soldado Azul levantou-se para começar a fazer um outdoor.

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2ª Parte:
Os milhafres afinal de contas parece que também estavam em campo e na 2ª parte conseguiram ser mais pressionantes. Fruto também de uma menor qualidade na circulação da bola no meio-campo e de um recuo evitável. As saídas do Tarik e do R. Quaresma também se fizeram sentir.

Mas a equipa cerrou fileiras e mostrou que um campeão também tem que saber sofrer. E nem foi preciso sofrer muito, porque a reacção dos milhafres foi-se esfumando a pouco e pouco.

E com o Dragão sempre pronto a mostrar os seus dentes.
Podemos mesmo afirmar, em jeito de conclusão, que a melhoria dos milhafres na 2ª parte apenas conseguiu que eles (eventualmente) justificassem a… derrota pela margem mínima.

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As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira:
"Acho que o F.C. Porto dominou na primeira parte, controlou jogo com pressão alta, contra-ataque rápidos e alguma falta de eficácia. Na segunda parte, o Benfica pressionou muito, notou-se alguma fadiga nos meus jogadores, mas acho que o resultado foi justo. Enchemos o Estádio da Luz e saímos daqui com a vitória. As pedras que foram substituídas e que entraram também têm problemas, o Pedro Emanuel não jogava há três meses, Fucile está esgotado, Raul Meireles também. Às vezes, é preciso perder para encontrar o caminho certo. Tenho de felicitar a minha equipa, que foi brava."

Lucho González:
"Fizemos um grande jogo. Somos campeões nacionais e justificámos isso, estamos muito felizes, demos uma alegria aos adeptos. Ainda falta muito, foi um jogo importante mas não decisivo."

"Interesse de clubes ingleses? Não penso nisso. Temos grandes objectivos por cumprir, estou concentrado nisso, em ajudar o FC Porto."

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Dito isto só me falta perguntar: "Soldado Azul, já está pronto o outdoor?"

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Um abraço a todos e um forte

POOOOORTOOOOO!!!