“Luís Filipe Vieira garantiu ao Ministério Público nem sequer reconhecer os No Name Boys, acusando a polícia e a segurança privada por mau controlo de armas e material incendiário nos estádios – mas a PSP, num relatório a que o CM teve acesso, arrasa o presidente do Benfica. Pode ler-se que Vieira reúne com a claque para lhes dar todo o apoio, deixando entrar as tochas nas bancadas da Luz; despede o chefe de segurança do clube por ajudar a PSP a identificar os criminosos – e almoça com o comandante da polícia para lhe pedir que "facilite" na presença policial junto dos No Name Boys. Muitos deles entretanto presos por droga, armas, roubos, incêndios e espancamentos a adeptos rivais.”
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E AGORA DR. PAVÃO COSTA ?
9 comentários:
Diz o DN,
"Organização
'No Name Boys' controlavam vida de rivais da Juve Leo
Ministério Público acusou 38 pessoas ligadas à claque benfiquista e diz haver indícios do apoio de Luís Filipe Vieira aos acusados.
O conteúdo de uma pen-drive apreendida a um elemento do 'No Name Boys' (NNB) foi apenas um indício para o Ministério Público avançar para a acusação de associação criminosa. Dentro do dispositivo encontravam-se informações detalhadas sobre elementos da rival Juve Leo: fotografias dos dirigentes, acompanhadas por notas sobre "namoradas, cônjuges e restantes familiares".
A recolha de informação fazia parte da forma de actuação dos NNB. Os 38 elementos ligados a esta claque foram acusados pelo DIAP de Lisboa de crimes de associação criminosa e tráfico de estupefacientes.
A acusação é feita após um grupo de 30 suspeitos ter sido detido em Novembro de 2008, na operação'Fair Play' realizada pela PSP de Lisboa. Nas buscas domiciliárias, a polícia apreendeu droga, armas e material pirotécnico.
Terá sido a metódica recolha de informação que levou elementos do NNB ao encalço de João Filipe Sério, adepto do Sporting e membro do grupo "1143" que integra a Juventude Leonina. Em Fevereiro de 2008, quatro elementos do NNB, abordaram o rival junto à casa deste.
João Sério ainda tentou fugir para uma esquadra da PSP, que fica nas imediações. Porém foi alcançado pelo grupo. Um dos agressores, segundo a acusação, "desferiu diversos golpes no corpo do ofendido com uma faca que trazia consigo". Os restantes, "utilizando tochas incendiárias queimaram o corpo do ofendido, nomeadamente na anca esquerda e no abdómen, ao mesmo tempo que, utilizando um taco, desferiram com ele pancadas no corpo daquele, atingindo-o em várias zonas letais, nomeadamente na cabeça".
Este é apenas um caso relatado no despacho de acusação do DIAP de Lisboa neste caso, o qual resultou na junção de vários processos dispersos por diferentes comarcas. Um destes veio da comarca do Seixal e diz respeito à agressão e destruição do carro de um jornalista de O Jogo no centro de estágio dos "encarnados". O episódio ocorreu em Abril de2008 e o envolvimento dos NNB foi "apanhado" em escutas telefónicas. No dia da agressão, MIguel C. telefonou a Hugo C (ambos acusados no processo), contando que um grupo esteve no Seixal onde "partiram a boca toda a um do Jogo".
Os membros da claque partiram ainda o vidro do carro do jornalista, e tentaram introduzir no interior da viatura uma tocha incendiária que poderia ter destruído por completo o carro. "Partimos o carro todo do jornalista, (…) mandei uma tocha para dentro do carro, só não incendiou porque saiu fora", disse Miguel C, numa escuta que está transcrita na acusação.
Os líderes da claque são ainda suspeito de revenderem ilegalmente bilhetes para os jogos do Benfica. Os ingressos seriam cedidos à claque a um preço reduzido, mas depois eram colocados mais caros no mercado. O DIAP de Lisboa sustenta que o o lucro obtido era "investido" depois no negócio da droga."
( http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1236871 )
Diz o JN:
"Luís Filipe Vieira nega ter apoiado os 'No Name Boys'
MP contraria versão do presidente do Benfica e acusa38 membros da claque benfiquista de vários crimes
O presidente do Benfica garantiu, esta segunda-feira, ter retirado "qualquer tipo de apoios" à claque "No Name Boys". Mas o Ministério Público, que acaba de acusar de vários crimes 38 membros da claque, põe em causa aquela versão.
Já durante a investigação da Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento, do DIAP de Lisboa, Luís Filipe Vieira havia assegurado que não reconhecia os arguidos como membros de uma claque legalizada. E negou que tivesse pedido ao comandante da PSP de Benfica para "aliviar" a presença policial junto dos "No Name Boys" (NN) e o controlo de artefactos pirotécnicos no Estádio da Luz. Mas aquela unidade do MP, que investigou os NN com o apoio da PSP, não deu crédito à versão de Vieira. Na acusação, emitida a semana passada, diz que "a factualidade [apurada] permite de alguma forma pôr em causa as declarações prestadas anteriormente pelo presidente do Sport Lisboa e Benfica". Ontem, o Correio da Manhã deu notícia da tese do MP, com o título "Cabecilhas dos No Name protegidos por Vieira". E o dirigente benfiquista ameaçou o jornal com uma queixa-crime.
Sustentou que, após os NN optarem por não se adaptar à Lei n.º 16/2004, "retirou-lhes qualquer tipo de apoios". O MP, porém, concluiu que "a direcção do Benfica terá apoiado em concreto este grupo de adeptos" e, abstendo-se de acusar Vieira de crime, participou o caso à Comissão Disciplinar da Liga de Clubes.
A conclusão do MP baseia-se em escutas telefónicas, nos depoimentos do ex-comandante da PSP de Benfica e do ex-chefe da segurança da Luz, nas obras feitas pelo Benfica na suposta sede dos NN e nos lugares cativos no estádio da Luz de que beneficiam alguns arguidos. A acusação justifica o apoio de Vieira aos NN pelo poder que eles possuem, enquanto sócios do Benfica, nas assembleias-gerais do clube.
De resto, o MP descreve um quadro de violência e vandalismo em que os suspeitos actuam de forma planeada contra adeptos do F. C. Porto. Assim foi quando, a 21 de Junho de 2008, incendiaram o autocarro que levou os portistas a um jogo de hóquei na Luz. Membros do NN seguiram-nos de automóvel e, orientados à distância por outro arguido, atearam o fogo ao autocarro com gasolina, quando ele estava estacionado.
São ainda descritas agressões em que elementos dos NN, em superioridade numérica, empregam grande violência contra adeptos do F.C. Porto."
( http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1236728 )
São tudo (in)felizes coincidências e quem quer apostar que o CD da (Des)liga não vai dar relevância nenhuma?
Diz o Público:
"Os No Name Boys são também acusados de ofensas corporais e fogo posto
Violência no desporto
Elementos de claque do Benfica acusados de associação criminosa e tráfico de droga
Cerca de quatro dezenas de elementos da claque do Benfica No Name Boys foram acusados de vários crimes e o presidente do clube, Luís Filipe Vieira, foi alvo de uma participação à Comissão Disciplinar da Liga de clubes por apoiar aquele grupo de adeptos. A certidão foi também remetida para o Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto, entidade junto de quem a claque se deveria ter legalizado, identificando todos os seus membros.
O mais conhecido grupo de apoiantes do Benfica foi alvo de uma aparatosa acção policial há cerca de meio ano, através da operação Fair Play, desencadeada pela Unidade Especial de Combate ao Crime Especialmente Violento (UECCEV) do DIAP de Lisboa com a colaboração da Polícia de Segurança Pública. Das mais de três dezenas de detidos, três ficaram presos preventivamente, quatro em prisão domiciliária e pelo menos dois proibidos de frequentar recintos desportivos.
A acção policial saldou-se ainda na apreensão de armas proibidas, material pirotécnico e mais de dez quilos de haxixe e 115 gramas de cocaína. O libelo sustenta que a claque era financiada através da venda de ingressos para os desafios e de substâncias estupefacientes, nomeadamente haxixe e cocaína. Foram ainda recolhidos indícios da venda e revenda de armas de fogo, nomeadamente de TASER (armas que atingem as vítimas com choques eléctricos), que teriam uma potência superior às usadas pelas forças de segurança.
A investigação abrangeu várias situações relacionadas com actos de violência de que foram vítimas adeptos do FC Porto e do Sporting. E ainda confrontos com forças de segurança e apreensões de droga. O inquérito acabou por agrupar factos ilícitos que estavam dispersos por outros processos. Nos casos da suspeita de tráfico de droga e de armas, as autoridades realizaram escutas telefónicas.
Através das escutas, recorde-se, a PSP pôde reunir elementos que a ajudaram a identificar a autoria moral e material do incêndio ateado ao autocarro que transportou a claque dos Superdragões, que se deslocou a Lisboa, em 21 de Julho de 2008, para apoiar a equipa de hóquei em patins do FC Porto que jogava contra o Benfica. Na origem deste acto esteve, segundo a acusação, o ódio contra o FC Porto, realçando a premeditação do acto, uma vez que o autocarro tinha sido antes seguido por uma viatura ligada aos No Name Boys.
Cerca de cinco meses antes, elementos daquela claque benfiquista terão provocado danos no complexo desportivo do Sporting, Alvaláxia XXI. Destruíram cancelas, derrubaram um sinal de trânsito e pintaram as paredes da sede da Juve Leo com os seus símbolos. A acusação relata também a agressão de que foi alvo um jornalista de um diário desportivo, quando se encontrava em serviço junto ao complexo desportivo do Benfica, no Seixal. Depois de apedrejarem a viatura do jornalista, os elementos da No Name Boys retiraram do seu interior um taco de bilhar com o qual destruíram o vidros e provocaram diversas amolgadelas, lançando depois uma tocha incendiária que, frisa a acusação, só não consumiu a viatura porque caiu fora. Além dos danos materiais, o jornalista acabou por ficar ferido na sequência do incidente.
O facto de agirem sempre em superioridade numérica, munidos de tacos, facas e outros utensílios, é também assinalado noutras situações. Numa delas, a vítima foi um elemento da claque Juve Leo, do qual conheciam a sua morada, ligações familiares e outros elementos da sua vida pessoal, a partir de um ficheiro criado no seio da claque.
Uma das situações relatadas ocorreu na madrugada de 25 de Fevereiro do ano passado, na Amadora, onde esperaram um jovem junto à sua residência. Este, apercebendo-se da cilada, tentou fugir em direcção à esquadra da PSP, mas não o conseguiu. Acabou por ser alvo de várias agressões, que culminaram com diversas queimaduras no corpo provocadas pela utilização de tochas incendiárias. A vítima teve que ficar cerca de um mês em recuperação. Apesar de as agressões serem imputadas a um grupo numeroso, apenas três dos seu elementos acabaram por ser identificados pelas autoridades."
( http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381039&idCanal=62 )
Diz hoje o insuspeito (para os vermelhos) CM:
"Crime: Dia em que incendiaram autocarro acabou com agressões violentas
Polícia ajuda No Name a atacar Super Dragões
No dia em que incendiaram um autocarro dos adeptos do FC Porto, a 21 de Junho do ano passado, os No Name Boys tiveram uma ajuda preciosa para a violência que se seguiu.
Foi um elemento dos Spoters, os agentes da PSP que têm precisamente por missão escoltar e proteger as claques visitantes, a dar os Super Dragões à morte.
Hugo Caturna, perigoso membro dos No Name a ser alvo de escuta telefónica, acalma os amigos: um polícia já o informou de que iam “largar” os rivais.
E a noite acabou com pontapés e garrafas partidas na cabeça das vítimas.
O crime teve lugar em plena área de serviço à saída da ponte Vasco da Gama, depois de um jogo de hóquei em Lisboa – e os agressores dos No Name Boys, para conseguirem emboscar e espancar os rivais, terão tido informação da própria polícia.
Caturna diz ao telefone, lê-se na Acusação do Ministério Público a que o CM teve acesso, que “um dos que o deteve [polícia] lhe disse que os iam ‘largar’ [S. Dragões] e que, por isso, iam andar por aí à deriva – referindo-se a informações de um Spoter [da PSP] que teria ligações com os arguidos [No Name Boys] e lhe teria fornecido informações sobre aspectos de acompanhamento de adeptos”.
( http://www.correiodamanha.pt/Noticia.aspx?channelid=00000010-0000-0000-0000-000000000010&contentid=434DB80E-0DA8-4C19-B0B0-52EAC7AC68E9 )
Meus amigos, à luz destas revelações parece-me que devemos rever a interpretação que fizemos do gesto da polícia da capital quando obrigou algumas camionetas de adeptos nossos a dar meia volta sem sequer chegar a entrar na cidade.
Eles lá sabiam! O que na altura nos pareceu uma prepotência era afinal uma atitude de preocupação pela nossa integridade física!
Tá tudo louco !!
Até os viscondes...
"Dias Ferreira agredido junto ao seu escritório
Dias Ferreira foi esta tarde agredido por dois indivíduos, junto ao seu escritório, em Lisboa, alegadamente devido à sua pretensão de concorrer à presidência do Sporting.
Dias Ferreira encontra-se em bom estado de saúde, mas a descansar no seu escritório, disse à Lusa a mulher do membro do Conselho Leonino, escusando-se a dar mais pormenores.
Momentos antes, o provável candidato à presidência do Sporting, juntamente com José Eduardo Bettencourt e Paulo Pereira Cristóvão, disse à SIC Notícias que os dois indivíduos o "aconselharam a abandonar" a corrida à liderança do emblema de Alvalade.
Dias Ferreira disse segunda-feira à Lusa que estava "mais inclinado a avançar" com a candidatura do que a abdicar da ideia."
( http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Desporto/Interior.aspx?content_id=1237445 )
Parece que a Dr.a Morgado, enquanto tomava o café e lia o jornal, esteve, juntamente com a sua super equipa super especial, a fazer uma investigação sumária, tanto da questão Orelhas/NN como da agressão ao Dias Ferreira e concluiu, sem margem para erro (especialmente depois de ouvir a Sr.a D Carolina), o seguinte:
- a culpa é do Pinto da Costa.
(ao que julgo saber, a dita senhora, já se meteu no carro e, seguindo um trajecto secreto, está a caminho do Porto.)...
Mais a sério,
Estes fenómenos de violência, venham de onde vierem (incluindo de alguns membros dos superdragões), têm de ser ERRADICADOS !
O FUTEBOL NÃO PODE SER PALCO DESTAS BARBARIDADES !
E merece isto, Situacionista?
Filipe Vieira perde processo e €1 para António Tavares Teles
O Tribunal da Relação de Lisboa deu razão ao jornalista e colunista no processo por este movido em 2008 contra o presidente do Benfica, que numa deslocação ao Canadá apelidou vários jornalistas de "jagunços", "lixo" e "porcaria".
Isabel Paulo
21:00 Quinta-feira, 21 de Mai de 2009
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António Tavares Teles não sabe quando ou em que circunstâncias irá receber o euro de indemnização ganho no processo contra o presidente do Benfica, mas refere que não irá abdicar dele. A sua intenção é emoldurá-lo e colocá-lo na parede.
"Como se percebe, neste processo nunca me interessou o valor da indemnização mas, sim, que o presidente do Benfica fique a saber que ele não pode ofender as pessoas quando lhe apetece, nem que está acima da lei e dos tribunais", afirma Tavares Teles.
O jornalista sustenta estar muito satisfeito com a decisão da Relação, após o Tribunal Cível de Lisboa ter arquivado o seu processo contra Luís Filipe Vieira, bem como o do presidente do Benfica, entretanto interposto a António Tavares Teles, alegando abuso de liberdade de expressão. Neste processo, o Benfica pedia uma indemnização de €2.500, que seria doada a uma instituição de caridade.
O caso remonta a a Novembro de 2005, quando numa viagem ao Canadá o presidente do clube da Luz proferiu um discurso ofensivo para diversos jornalistas, que prometeu identificar na televisão. Entre outras afirmações, apelidou os jornalistas de "jagunços", "lixo" e "pessoas sem valores de família", declarações reproduzidas em diversos jornais desportivos nacionais.
Dois dias após estas afirmações, a 15 de Novembro de 2005, Luís Filipe Vieira, em entrevista à RTP Internacional, disse, entre ofensas, que António Tavares Teles era pago para dizer, recebendo como moeda de troca almoços, jantares e charutos.
Por se sentir ofendido na sua dignidade pessoal e profissional junto do público, o jornalista avançou com o processo de difamação, mas apesar da gravidade dos danos optou por não os valorizar em termos pecuniários, razão pela qual só solicitou a indemnização no valor simbólico de um euro. "Do qual não prescindo", insiste Tavares Teles.
in Expresso online, hoje, por Isabel Paulo
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