quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

MAIS UMA: E DEPOIS DIGAM QUE É COINCIDÊNCIA...


O FC Porto teve acesso a um parecer do Conselho Deontológico do Sindicato de Jornalistas que todos os portistas devem ler, pois ajuda a reforçar aquilo que já sabemos acerca de José Manuel Delgado. A foto que aqui se reproduz também é elucidativa… Foi tirada em pleno camarote presidencial do Estádio da Luz, na última segunda-feira… O jornalista de A Bola está em segundo plano, ao centro.

«O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas considera que o jornalista José Manuel Delgado, não cumpriu com escrupuloso rigor as regras deontológicas do artigo 1º do Código Deontológico do Sindicato dos Jornalistas: (“O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público”).

O autor do artigo ao encapotar as fontes, sem que justifique qualquer motivo que excepcione a sua citação, descredibilizou o seu trabalho, infringindo a primeira parte do preceituado do artigo 6º “o jornalista deve usar como critério fundamental a identificação das suas fontes” e a última parte do mesmo artigo: “as opiniões devem ser sempre atribuídas”.»

Parecer 16/P/2009, Lisboa, 9 de Setembro de 2009, Caso «Felipes» do Século XXI/A Bola

Está visto por que foi este o redactor que mais textos assinou para tentar excluir o FC Porto da UEFA Champions League e mais se «bateu» para condenar sumariamente Hulk e Sapunaru após o Benfica-FC Porto desta temporada...

10 comentários:

O Situacionista disse...

Que bela foto !

O Cão Raivoso no camarote presidencial dos vermelhos a confidenciar com um dirigente da casa (na fila da frente do lado esquerdo da foto).

Já estou a imaginar a confidência - "Estive a falar com o Ricardo Vermelho Costa e amanhã vou escrever sobre a legalidade absouta de suspender o Hulke e o Sapu por 15 jogos !"

Claro que o dirigente faz um esforço para esconder o contentamento ...

O Situacionista disse...

Ou será que estavam a comentar este artigo, da semana passada, do Cão Raivoso:


“A verdade é como o azeite

As escutas do Apito Final foram ontem dlvulgadas no YouTube.

Quase dois anos depois do trânsito em julgado desportivo dos processos, o País ouviu, estupefacto, as conversas entre os protagonistas, combinações, maquinações, pedidos, promessas, tráfico de influências, enfim, um menu completo de tropelias que mancharam para sempre o futebol português e tiveram, na justiça des¬portiva, a devida punição.

Quem, ao longo deste desgastante processo, esteve de boa-fé contra a decisão da CD da Liga (mais tarde ratificada pelo CJ da FPF), não pode deixar de reflectir e concluir que defendeu o Indefensável.

Porque os diálogos que chegam aos computadores através da web são de uma violência incomensuravelmente superior às transcrições entretanto publica das pelos jornais. A trama do Apito Final é revelada em toda a sua magnitude, desde o à-vontade com que eram abordadas matérias escabrosas até ao omnipresente sentimento de impunidade.

Tem sido, amiúde, repetido (embora haja quem não queira, de todo, ouvir!) que a justiça desportiva não tem de ser coincidente com a justiça criminal e vice-versa. Porém, perante o que se ouve, é Inevitável que cresça a perplexidade pela irrelevância que foi atribuída, pelos tribunais comuns, a muita da matéria em apreço. Viajando pelos comentários publicados em www.abola.pt. verifica-se um sentimento de indignação pela falta de acção.

Ao mesmo tempo, é inevitável que se conclua que, de Hermínio Loureiro a Ricardo Costa, foi precisa muita coragem (que faltou a outros!), para agir e aplicar a lei. Mas a verdade é como o azeite. Vem sempre ao de cima.”



O jornalismo está de rastos...

Paulo Marques disse...

Isso não é jornalismo.

André Pinto disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Vímara Peres disse...

E as irregularidades nos acordos entre a Câmara de Lisboa e o Benfica? E os benefícios de 65milhões de euros da mesma Câmara ao Benfica? Não se ouvem os noticiários é?

O Situacionista disse...

E lá continua a vermelhada a aparecer.

Parece realmente que não têm blogs para descarregar a inveja, a frustação e o complexo de inferioridade.

Insistem em vir para o "palco" dos bicampeões do mundo.

Vai sair vasssourada !

O Situacionista disse...

"Acordo com a Câmara de Lisboa valeu ao Benfica 65 milhões de euros

PJ termina investigação sobre o financiamento do novo Estádio da Luz

O Benfica encaixou 65 milhões de euros à custa do contrato-programa firmado com a Câmara de Lisboa, no âmbito do Euro 2004. Santana Lopes não é arguido, apesar de a PJ ter concluído que município, a que ele presidia, instrumentalizou a EPUL para financiar o Benfica.

Já Carmona Rodrigues, à data dos factos vice-presidente da autarquia, é um dos cinco arguidos constituídos durante a investigação que a PJ acaba de concluir, sob a direcção da unidade especial do Ministério Público criada para investigar o Apito Dourado. Os restantes arguidos são ex-administradores da EPUL - Empresa Pública de Urbanização de Lisboa.

O inquérito centrou-se no contrato-programa assinado, em Julho de 2002, pela Câmara de Lisboa, EPUL, Benfica e Sociedade Benfica Estádio SA. O acordo fixava os moldes da participação da EPUL na construção do novo Estádio da Luz, para o Euro 2004.

Um relatório da Inspecção-Geral de Finanças (IGF), que suportou o trabalho da PJ, apontou défices de transparência ao contrato-programa, referindo que as formas de apoio acordadas e atribuídas ao Benfica "consubstanciam verdadeiras comparticipações financeiras, concedidas por instâncias municipais". "O contrato contrariou os normativos legais vigentes", acrescentou a IGF, por não terem sido quantificados devidamente os encargos das entidades públicas envolvidas, em desrespeito pelos princípios da boa gestão dos dinheiros públicos. A investigação conclui que, ao aprovarem o referido contrato-programa, a Câmara e a Assembleia Municipal de Lisboa "instrumentalizaram a EPUL", fazendo-a assumir encargos directos de 18 milhões de euros na prossecução de fins estranhos ao seu objecto social. Mas, além dos 18 milhões, o Benfica encaixou mais 47, pois o contrato-programa ainda lhe permitiu vender um terreno à EPUL e receber outro da Câmara de Lisboa (ver caixa).

Os 18 milhões referidos decorrem de dois negócios. Num deles, a câmara decidiu que a EPUL construiria 200 fogos, em terrenos seus, no Vale de Santo António, e entregaria um terço dos lucros da sua venda. O Benfica recebeu 9,9 milhões de euros, apesar de a EPUL nunca ter construído as 200 habitações. Segundo o então presidente da EPUL, Sequeira Braga, foi Santana Lopes quem definiu que seriam dados 10 milhões de euros ao Benfica, através de um projecto imobiliário da EPUL.

A outra parcela dos 18 milhões resulta do compromisso da Câmara de pagar, através da EPUL, os ramais de ligações às infra-estruturas de subsolo para o estádio. Isto valeu ao Benfica oito milhões de euros, sendo que 80% das facturas que cobrou à EPUL respeitavam a serviços de consultoria: só 20% tinham a ver com os ramais. De resto, parte das facturas tinha data anterior ao contrato-programa.

A IGF detectou ainda outra irregularidade naqueles oito milhões. Mais de um milhão era IVA, sendo que a operação em causa não estava sujeita a incidência deste imposto, por se tratar da comparticipação financeira, de uma entidade pública (EPUL), na construção de um equipamento desportivo.

Nenhuma irregularidade detectada nas facturas do Benfica foi valorizada, para efeitos de responsabilização criminal dos dirigentes do clube.

Inquirido, como testemunha, Santana Lopes assumiu que as negociações com o Benfica que conduziram à elaboração do contrato-programa foram feitas por si e pelo vice-presidente. Carmona Rodrigues, arguido, disse que o dossiê Benfica era tratado directamente por Santana Lopes. E, de resto, várias testemunhas e arguidos coincidiram na versão de que a execução do contrato-programa foi tratada ao mais alto nível, na EPUL, na Câmara e no Benfica."

( http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1480714 )


Gostei especialmente desta parte:

"Nenhuma irregularidade detectada nas facturas do Benfica foi valorizada, para efeitos de responsabilização criminal dos dirigentes do clube."

ilha_man disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
O Situacionista disse...

Vassourada !

dragao vila pouca disse...

Meus caros, se recebesse 50 euros por cada e-mail que já mandei ao Freteiro, a chamar-lhe doutor, estava rico.

Um abraço