Hoje alertaram-me para um artigo do Record.
Pela importância do tema,
Pela importância do tema,
porque eu assisti ao vivo ao jogo em causa,
porque vi com os meus olhos a violência gratuita dos vermelhos,
porque ouve um imberbe que nos chamou vândalos,
porque a corja jornaleira do costume o secundou,
porque até alguns portistas mais (no mínimo e para não dizer pior...) impreparados se deixaram logo levar no conto do vigário e foram tão céleres quanto anjinhos em se desmarcar, sem cuidar de saber de que lado estava a razão, dos seus consócios alegadamente arruaceiros que se tinham deslocado à cestinha do pão,
porque agora, pelos vistos, já não podemos passar das portagens de Alverca,
porque os factos são demasiado graves,
por tudo isto, sou obrigado a reproduzir o tal artigo.
O mais curioso é que o seu autor é um dos participantes nos programas televisivos desportivos, cujo nome vou, para já e propositadamente, omitir.
Reza assim:
“Será verdade ?
Não têm chamado particularmente à minha atenção as questões relacionadas com as manifestações de violência associadas ao desporto e, por isso, não me pronunciei sobre os incidentes do último Benfica-Porto. Apenas comentei e, se não estou em erro, em particular, que não lembraria a ninguém pôr as claques do Porto por cima dos adeptos do Benfica !...
Sinceramente, até pensava que isso já era assunto arquivado quando, no último "Expresso", deparei-me com um artigo sobre tais incidentes, onde se refere, em título, "IGAI responsabiliza Benfica e PSP" e, em subtítulo "A Inspecção Geral da Administração Interna propôs processo disciplinar a subintendente da PSP de Benfica."
Em tal artigo refere-se em resumo que, no inquérito realizado por aquela Inspecção Geral, são apontadas falhas à actuação da PSP e ao esquema de segurança do estádio.
No que respeita à PSP, segundo a notícia, a proposta de instauração de um processo disciplinar ao subintendente de Benfica (e não do Benfica...) assenta no facto de este ter permitido que a claque ficasse instalada numa bancada superior e não ter tomado qualquer medida quando foram lançados petardos.
Ainda segundo os subscritores daquela notícia, “uma fonte da PSP disse que a posição do oficial era delicada perante a opção do Benfica em colocar os Super Dragões naquela zona: ou havia jogo ou não havia".
Não quero acreditar que isto seja verdade, isto é, não quero acreditar que perante a opção do Benfica não devia haver jogo, mas que não houve coragem de o decidir !...
Por outro lado, e ainda de acordo com o "Expresso", a IGAI questiona a validade do regulamento de segurança do estádio da Luz, uma vez que não daria cumprimento às exigências da Lei 16/2004, de 11 de Maio.
Consultada a lei que, aliás, conhecia mal, constatei que o promotor do espectáculo desportivo deve adoptar um regulamento de segurança, sujeito a registo no CNVD que deve contemplar, entre outras medidas, a "separação física dos adeptos, reservando-lhe zonas distintas" e cuja execução deve ser precedida de concertação com as forças de segurança, o SNBPC, os serviços de emergência médica e o organizador da competição desportiva.
Voltando à notícia pode concluir-se - a ser verdade o que aí se escreve – que haveria um regulamento do tempo do Euro'2004, que estaria desactualizado e que após o jogo com o FC Porto teria sido entregue uma nova versão para registo, mas Luís Sardinha não esclareceu se o eventual incumprimento do Benfica deveria ter dado origem à interdição do estádio.
Esta última questão, para já, não terá muito interesse até por não ter elementos que me permitam uma opinião.
Pergunto, no entanto, se no regulamento de segurança do Benfica é assim que está prevista a "separação física dos adeptos" e se tal foi aceite pelo CNVD, pela Liga e pelas forças de segurança ?" (realçados meus)
O mais curioso é que o seu autor é um dos participantes nos programas televisivos desportivos, cujo nome vou, para já e propositadamente, omitir.
Reza assim:
“Será verdade ?
Não têm chamado particularmente à minha atenção as questões relacionadas com as manifestações de violência associadas ao desporto e, por isso, não me pronunciei sobre os incidentes do último Benfica-Porto. Apenas comentei e, se não estou em erro, em particular, que não lembraria a ninguém pôr as claques do Porto por cima dos adeptos do Benfica !...
Sinceramente, até pensava que isso já era assunto arquivado quando, no último "Expresso", deparei-me com um artigo sobre tais incidentes, onde se refere, em título, "IGAI responsabiliza Benfica e PSP" e, em subtítulo "A Inspecção Geral da Administração Interna propôs processo disciplinar a subintendente da PSP de Benfica."
Em tal artigo refere-se em resumo que, no inquérito realizado por aquela Inspecção Geral, são apontadas falhas à actuação da PSP e ao esquema de segurança do estádio.
No que respeita à PSP, segundo a notícia, a proposta de instauração de um processo disciplinar ao subintendente de Benfica (e não do Benfica...) assenta no facto de este ter permitido que a claque ficasse instalada numa bancada superior e não ter tomado qualquer medida quando foram lançados petardos.
Ainda segundo os subscritores daquela notícia, “uma fonte da PSP disse que a posição do oficial era delicada perante a opção do Benfica em colocar os Super Dragões naquela zona: ou havia jogo ou não havia".
Não quero acreditar que isto seja verdade, isto é, não quero acreditar que perante a opção do Benfica não devia haver jogo, mas que não houve coragem de o decidir !...
Por outro lado, e ainda de acordo com o "Expresso", a IGAI questiona a validade do regulamento de segurança do estádio da Luz, uma vez que não daria cumprimento às exigências da Lei 16/2004, de 11 de Maio.
Consultada a lei que, aliás, conhecia mal, constatei que o promotor do espectáculo desportivo deve adoptar um regulamento de segurança, sujeito a registo no CNVD que deve contemplar, entre outras medidas, a "separação física dos adeptos, reservando-lhe zonas distintas" e cuja execução deve ser precedida de concertação com as forças de segurança, o SNBPC, os serviços de emergência médica e o organizador da competição desportiva.
Voltando à notícia pode concluir-se - a ser verdade o que aí se escreve – que haveria um regulamento do tempo do Euro'2004, que estaria desactualizado e que após o jogo com o FC Porto teria sido entregue uma nova versão para registo, mas Luís Sardinha não esclareceu se o eventual incumprimento do Benfica deveria ter dado origem à interdição do estádio.
Esta última questão, para já, não terá muito interesse até por não ter elementos que me permitam uma opinião.
Pergunto, no entanto, se no regulamento de segurança do Benfica é assim que está prevista a "separação física dos adeptos" e se tal foi aceite pelo CNVD, pela Liga e pelas forças de segurança ?" (realçados meus)
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Pergunto, será que ainda há alguém que não saiba quem foram os verdadeiros culpados ?
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P.s. - Apenas discordo da separação que o autor faz, embora subtlil, entre PSP de e do Benfica....
2 comentários:
Já há muitos anos que vou ver o Porto jogar a Lisboa, menos nos últimos anos.
Pode ter um pouco de deformação clubística, mas quando comparo o que vejo lá e quando os recebemos cá, não tenho dúvidas. É muito pior o ambiente na Mouraria! Os problemas até começam muitas vezes entre eles, como já assisti uma vez.
Eu diria, eles não são vândalos, são algo muito pior, parecem uma especíe alienígena, com laivos de raiva ou qualquer outro vírus equivalente. Principalmente os vermelhos. É total o ódio que nos têm.
O autor do artigo que publiquei é ... Dias Ferreira !!!
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