sexta-feira, 8 de março de 2013

A fronteira aparente

 
Vamos ter um jogo muito complicado, logo.
 
Mas estou tremendamente confiante na vitória. Não sei se vamos jogar bem, se mal, se assim-assim, se coisa nenhuma, mas estou absolutamente convicto na vitória. Nem que seja por meio a zero. E isso basta-me.
 
Espero também que VP persista na sua ideia de jogo. E que tão bons resultados tem dado. Assente na posse.
 
Não quero saber se há quem goste mais ou menos dessa ideia. Eu sei que gosto, primeiro, que tenhamos uma ideia de jogo e, depois, que seja sustentada na posse de bola.
 
É certo que, por vezes, quando se tem uma ideia e se acredita nela, tem de se ir repetindo essa ideia. Pois o contrário seria desistir dela.
 
Ora a repetição (do que quer que seja) pode levar alguns mais distraídos a pensar que se trata de algo já expectável e normal, logo inconveniente, previsível e, como tal, frágil (porque os adversários já conhecem, estão preparados e não nos deixam jogar e ganhar).
 
Assim, ficamos na fronteira entre ... a força de uma ideia de jogo e ... a fraqueza dessa ideia que, porque repetida, se torna previsível e, dessa forma, fraca.
 
Eu não tenho dúvidas. É só aparentemente que ficamos nessa fronteira, porque, quando uma ideia é boa não tem qualquer problema em ser muitas vezes repetidas, aliás, deve sê-lo, e sendo-o, naturalmente, tornar-se-á repetida.
 
Mas essa repetição, essa previsibilidade, será sempre consequência inevitável de algo muito maior e mais forte, e nunca uma fraqueza que arraste uma ideia para a vulgaridade.
 
Daí que, por ser excelente, VP deva manter a ideia de jogo que tem e tão bem tem defendido e divulgado, ainda que, aqui e ali possa sempre ir melhorando as suas variantes.
 
Como, por exemplo, escolhendo, aqui e acolá, novas opções como aquela que aqui foi sugerida pelo Azzulli quando disse:
 
"E o que eu faria era meter Atsu e retirar Defour. Isma passava para o meio, ao Lado de Lucho. 4-1-2-3."
 
Ou seja, Ismaylov pode ser importante como opção para o meio também. quer ao lado de Luxo, quer como alternativa ao mesmo. Quer o russo jogue de início, quer venha do banco.
 
Ou, como poderá estar na forja para logo, optando por Quino nos convocados, que pode permitir uma série de alternativas como a subida de Alex Sandro.
 
Tudo sempre dentro de uma ideia de jogo. Baseada na posse. E muito bem.
 
Lá estarei para apoiar porque se há coisa que não gosto é, qual molengão, de ver o meu Futebol Clube do Porto sentado na comodidade deste objecto que a foto bem retracta....
 
 
 

SOMOS PORTO

1 comentário:

dragao vila pouca disse...

Pois é, só estiveram 24.604 e como depois do 2-0 foi uma pasmaceira, na próxima, apesar de ser o Braga e só daqui por 1 mês, o que faz aumentar a fome de bola, se calhar não estarão muitos mais.

Esta cultura também tem de ser alterada.

Abraço