Já tivemos excelentes exibições nesta época.
Com este treinador e estes jogadores.
Mas esgotamos o combustível…
A equipa está cansada, joga mal, e pior, está
desmoralizada.
Começam-se a pagar agora os erros cometidos no início de
época.
- Manter o treinador
- Plantel curto
O plano do treinador é só um: jogam os mesmos onze, na
mesma tática.
Não há rotação. Não há novidades. Não há surpresas.
Os onze estão agora cansados fisicamente.
E como têm de jogar sempre, não se joga para vencer;
joga-se devagar à espera que caia um golo do céu, pois têm de se poupar.
Acresce agora, que os últimos resultados levam à
desmoralização.
E vê-se nestas alturas a capacidade do líder - o treinador.
E deu cabo do físico da equipa, não consegue moralizar o
grupo, não muda nada.
Tem um grupo de rastos a jogar, e um grupo “lixado” a
suplente.
E diz que jogaram muito bem… e o penalti… e o árbitro… e
a agressividade dos outros…
E depois há coisas incompreensíveis:
- Porque não joga Liedson?
É que nem aquece…
Qual o problema com ele?
Que disparate é este?
E com o jogo complicado porque não entra para o lado do
Jackson??
É óbvio que tem de entrar.
- Porque continua o Jackson a marcar penalies? Marcar não,
a chuta-los…
Se está numa fase em que ninguém tem confiança nos
penalties dele, seja outro a marcar, para tirar esta questão da equação.
Não se entende…
Acresce ainda que se acentuam, ou revelam, deficiências que
vêm desde o início da época. Isto numa altura em que tudo deveria estar bem
treinado, estudado, definido.
- Aproveitamento dos livres e cantos
As bolas paradas estão uma desgraça. A bola é quase
sempre colocada em sítios sem ninguém do FC Porto, ou é rematada para fora. É
assim tão difícil que um jogador consiga marcar bem estes lances? Isto não é
treinado?
E as bolas paradas são importantíssimas para resolver um
jogo complicado.
- O 433
O VP joga em 433 para ter dois laterais de cada lado. O
Varela joga porque vem muitas vezes atrás ajudar o lateral. Depois joga o
James, que vem para médio, para o médio descair para lateral. Ou seja, a
mentalidade é “defender” e não “atacar”. E assim rebentam-se com os avançados…
- Centrar para onde não está ninguém
Outra coisa incrível. Os centros são quase sempre
disparatados.
- Porque é que as substituições não são feitas para dar
mais força e frescura ao ataque?
Como é possível no jogo de ontem sair o Defour para
entrar o Castro, e sair o Varela para entrar o Ismailov?
Num jogo encalhado, tem de se meter a carne toda no assador.
Tirar jogadores de trás e meter jogadores na frente!
*
Enfim, podemos ainda ser campeões.
Mas por causa de quebra do adversário.
Para a próxima época?
Novo treinador.
E entrada de algum sangue azul e branco no plantel. Sim,
portistas de gema. Raçudos e bravos. Com o ADN de que o FC Porto é feito!
4 comentários:
Nem mais!
Azzulli,
Belo post.
Apesar de não concordar com quase nada.
Mas só de ter o privilégio de te ler em post, já me deixa contente. Muito contente.
Tens de desabafar mais vezes !!
Claro está que, como tu argumentaste, também eu terei de o fazer para mostrar o porquê da minha discordância.
Mas hoje não tenho tempo.
Mas não perdes pela demora :-)))
Como?!?
Há algo com que concordas?...
Onde é que eu me enganei?
:-)
A nação azul tem o problema do "reprimir" - como vamos ganhando quase sempre e ainda bem, ninguém refila com contratações de meios nabos por 13 milhões e 5 de comissões e nem refila basicamente por nada. O problema desta equação são as não vitórias e com elas toda a repressão acumulada, guardada e não revelada vem à tona.
Em termos de prémios de produtividade todos estamos descansados pois as remunerações são passiveis de mesmo que nos classifiquemos em 3º lugar o que vistas bem as coisas e olhando para o grau de dificuldade do nosso campeonato é elevado muito elevado dai o prémio ser completamente meritório. (não vou sequer entrar em comparações orçamentais).
Eu sou dos que também reprime, tivessem me dado mais um jogo da champions no dragão e eu provavelmente só pensaria no quão mal gastamos o dinheiro e o quão "desdimensionados" estamos do nosso nível de receitas e competitividade eterna.
Ainda acredito que vamos ser campeões (fé inabalável) mas só isso não me chega, não me satisfaz nem me consola, e, se algum dia tal acontecer é porque portista não sou.
Enviar um comentário