segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

A Qualidade da 1ª Liga

Serve este para lançar o debate sobre a qualidade dos equipas da 1ª Liga!

Analisando a tabela classificativa, decorridos mais de 50% dos jogos, verifico uma disparidade pontual bastante considerável entre os 3 primeiros classificados face aos restantes!

Recordo-me que poucas jornadas após o início, salvo erro o Situacionista veio afirmar que na generalidade das equipas parecia-lhe que a qualidade exibicional era fraca! Na altura, tal como outros comentadores, considerei a análise prematura! Pois bem, como o campeonato já se encontra na 2ª volta e tendo em conta a disparidade pontual, depreendo que efectivamente a qualidade exibicional deixa muito a desejar!

Contráriamente ao normal em que unâninemente se considera que os campeonatos ganham-se ou perdem-se pelos resultados com os pequenos, parece-me evidente que a tendência do actual é precisamente para o inverso! Neste contexto, o nossa ida à Luz deverá ser decisiva!
Saudações

6 comentários:

Eterno Dragao disse...

Concordo!

Azzulli disse...

Sim, a ida à Luz será decisiva.

Mas, embora exista claramente diferença pontual entre (o muito grande + os ditos grandes) e os outros, a verdade é que nós temos 3 derrotas e todas elas com os outros...

Varatesa disse...

Caro soldado azul
Peço-lhe que leia este artigo
Fantástico
Parabéns, Benfica – Parte 1


Na quarta-feira, dia 28, o Benfica completa mais um aniversário. Para todos aqueles que frequentaram a quarta classe e dominam portanto os princípios elementares da aritmética ou do ábaco, perfaz 99 anos. Para os restantes, completa a idade que se quiser.
A lenda diz que, depois de criar o mundo, Deus, já estafado, guardou as peças defeituosas que lhe restaram para um último projecto: o Benfica, espécie de Frankenstein moderno. É para honrar esta instituição que evocaremos esta semana os episódios mais marcantes da história do Benfica, tal como a recordamos. Deixaremos propositadamente de fora episódios já lembrados, como os 7-0 de Vigo (aqui) ou os 7-1 de Alvalade (aqui, aqui, aqui e aqui). A saga terminará apropriadamente no sábado, dia em que se completam 400 dias sobre o último penalty assinalado contra o Benfica para a Liga…

A Fundação
O Benfica nasceu em 1908, ano de boa colheita, marcado pelo regicídio e pela invenção do contador Geiger. 1908 foi também o ano em que o então jovem Rui Costa completou o exame de conclusão da instrução primária e Pedro Mantorras ensaiava os primeiros passos com um joelho de aço inoxidável, projecto infelizmente falhado da Junta Ultramarina das Máquinas de Guerra. E, claro, 1908 foi o ano do Benfica. Para trás, ficavam anos atribulados de fusões e cisões, dívidas e arrestos, mas muita, muita paixão.
Para perceber o clube, torna-se aliás fundamental lembrar os seus múltiplos antecessores porque, de certa forma, o Benfica foi filho de pai incógnito, tantos foram os potenciais progenitores.
A máquina do tempo leva-nos a 1904 e ao bairro de Belém. Cheira mal nesta Rua Direita de Belém, beco fétido e putrefacto onde apenas um germe particularmente patogénico poderia prosperar. Joga-se à bola. De um lado, os irmãos Catatau, marinheiros de profissão e súcia de malfeitores que fariam empalidecer de inveja outros irmãos célebres – os Metralha. Do outro, alunos e ex-alunos da Real Casa Pia de Lisboa. Apesar da proveniência, asseguram os historiadores do clube, nem todos os futuros fundadores do Benfica seriam sodomitas. O farmacêutico Pedro Franco era vegetariano e gritava aos quatro ventos que marinheiros não contavam como carne. O jovem Cosme Damião, verdadeiro gentleman, insistia para que o tratassem por Irene. Em vão.
As partidas jogavam-se nas Terras do Desembargador, terreno partilhado com os Regimentos 2 e 4 de Cavalaria [verídico], combinação perigosa e pouco abonatória para os equídeos. A história oficial do clube assegura que os jovens do Grupo Sport não aguentaram ser preteridos pelas prioridades dos regimentos e partiram para outro campo. Hoje, sabe-se a verdade: foram os cavalos que pediram para não treinar no mesmo recinto dos futuros benfiquistas. Quem os censura?
Montou-se entretanto sede. Apropriadamente, ficava na Travessa das Zebras [palavra, há aqui esforço honesto de documentação!]. Voltaram a protestar as zebras. Uma vez mais, os ungulados despejavam o proto-Benfica: 2-0!
A um clube falta naturalmente material. Fez-se um inventário e, no verso de um talão de tinturaria, organizou-se a primeira encomenda. Seguiu para Londres o pedido de três bolas e um apito [verídico]! Os meninos conheciam mal as regras, mas já sabiam que mais valia terem o apito no bolso!
Surgem entretanto vultos no desporto do clube. No atletismo, destaca-se Cabeça Ramos, quanto mais não seja pelo infeliz nome com que foi cunhado. Mas Cosme Damião, diligente, queria definir outras prioridades. Enquanto os sócios pretendiam participar em torneios e disputar jogos, o fundador do Benfica organizou histórica assembleia para definir a primeira questão fracturante do novo clube: o tom e textura dos casacões do equipamento. Acabou por ser votado o traje em veludo cotelet que ainda hoje perdura, com voto contra de Cabeça Ramos, cuja declaração de protesto ecoou, estridente, pelos anais da história:
“Este clube parece-me cada vez mais estranho! Disseram-me para vir jogar à bola, mas já me apalparam três vezes o rabo desde que estamos em plenário. Ora eu não vim de Olival Basto de carroça para me beliscarem a padiola. Está certo que estamos todos de calções e já me disseram que isto se faz muito em Lisboa, mas eu tenho cá as minhas desconfianças. Podem enfiar o casaquinho de veludo onde bem vos aprouver, excelências. Eu tenho um caldeiro ao lume!”
Saiu e, na sala, tombou pesado silêncio. «Irene» Damião levantou-se pesadamente e lançou dichote lendário: “Pois que vá. Foi o primeiro entre todos a sair. E pluribus unum. Que seja esse o nosso lema.”



colocado por Bulhão Pato @ 11:21 AM

O Situacionista disse...

Soldado,
Continuo a pensar que a qualidade da maioria das equipas é fraca (e muito pior do que nas últimas épocas). Mas, curiosamnete, até penso que estará agora um pouco melhor do que há uns meses (vide Amadora, Aves, Académica, etc.)

Em relação à decisão do título, ao contrário do que sempre pensei, tudo leva a crer que os verdes estarão de fora (ao que não será alheio a sua excelente gestão....especialmente no aspecto presidencial).

Portanto, o jogo com os vermelhos poderá ser decisivo. Estou curioso para ver como é que os vermelhos esta semana vão descalçar a bota do crime desportivo que cometeram em Dezembro - a venda de dois centrais !!! Vamos ver...

Depois, o nosso calendário é terrível - Braga (c), Chelsea (f), Marítimo (f), Verdes (c), Vermelhos (f), com a próxima eliminatória da Champions pelo meio (falta saber quem será o adversário...)

P.s. - Caro Varatesa, onde é que esse texto foi publicado ?

P.s. 2 - Já leram o MST hoje ? Imperdível !!!!

lucho disse...

Agora proponho que percam uns minutos e leiam no meu blog a carta q escrevi a Jorge Nuno.

Gil disse...

é pá, pelo que se lê por todo o lado, a qualidade do futebol em Portugal é nula!!! ZERO!!!! Os resultados são todos cozinhados pelos arbitros, não há nada que distinga as equipas, nao há qualidade, nao ha espectaculo... os arbitros sao responsaveis por tudo:
- pelas trivelas do Quaresma;
- pelos livres do Simão;
- pelos passes do Moutinho;
- pelos cortes segurissimos do P.Assunçao ou do Pepe;
- pelos decisivos golos do Micolli;
(...)
qualidade há na arbitragem, só... e mais nada!!!!