quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Sugestão de leitura ! 1º capítulo...

Numa altura em que o campeonato está parado para dar lugar à selecção (embora só se discuta se um .... português – Pepe – pode ou não jogar ....), nada melhor do que debruçarmo-nos sobre outros assuntos. De leituras, no caso. Mais concretamente de leituras muito pertinentes editadas, segundo delas consta, por elementos bastante credíveis da nossa sociedade.

Refiro-me a um “livro” que, segundo os seus autores, relata factos reais. Repito, REAIS !

E o nome que lhe foi dado é tremendamente elucidativo – “Apito Encarnado” !

Se quiserem, também se poderia chamar outras coisas como, p. ex., “A escalada até ao Estorilgate", “A compra do título de 2004” ou, ainda, “Tu, Luís” !

É um relato impressionante de como a CORRUPÇÃO pode atingir patamares impensáveis e inimagináveis. De como os condenados por roubo e apreciadores de obras de arte são por vezes, e até ver, os .... mais PUROS ....

Corria então o ano desportivo 2004/05 … quando o actor principal e a sua armada, CORROMPENDO tudo e todos, resolveram COMPRAR um título….

É, pelo menos, o que nos diz o “Apito Encarnado”, senão atentamos na passagem que abaixo cito, não sem antes fazer uma breve, mas imprescindível, alusão ao actor principal, a que eu chamaria Mafioso Apitador Vermelho, o qual apresenta um curriculum que não se pode desprezar:

“Em Julho de 1993 foi julgado e condenado no Tribunal da Boa-Hora pela prática de um crime de roubo.

Foi condenado a 20 meses de prisão.

No acórdão do 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira, refere com alguma ironia que esta história é diga da sétima arte e destaca que “o Sr. Luís Filipe Ferreira Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido”.

Afinal a “queda” para a sétima arte já é antiga...”

Ora bem, portanto, temos aqui um GRANDE ARTISTA……ou melhor, e aproveitando a boleia do dito acórdão, como bem referiu o Juiz-Presidente, um grande artista .... da sétima arte !!! Na mouche, Sr. Juiz-Presidente !!!

Mas.... e que obras “pintou” então o grande artista ?
Ora bem... hoje (prometo que sempre que possível e oportuno cá venho dissertar sobre mais um “quadro”…) vou focar as atenções naquela que, para mim, é a mais actual:

Voltemos aos “passitos” do processo de Aveiro.

O Sr. Luís Vieira já então tinha os seus homens na nossa Instituição.
Foi avisado que as coisas estavam feias, pois haviam acontecido demasiados factos estranhos.
(...)
Também o Beira-Mar gostará de saber que não foi só prejudicado na época supra citada, com intervenção do Sr. Luís Vieira.
Foi com dinheiro proveniente dele ou do Benfica que o Setúbal se “safou” na última época e o sacrificado foi novamente o Beira-Mar.
Vamos aos factos.
Recordar-se-ão do episódio do “rapto” do guarda-redes Moretto. Nesse ano o presidente do Setúbal chegou a anunciar que o Benfica é que pagou os ordenados em atraso ao plantei, pois conseguira contratar um jogador que já havia rescindido o contrato com o Setúbal. A História nunca foi realmente conhecida. Talvez o Sr. Rui João Soeiro que entretanto saiu de cena alguma vez fale quanto é que aceitou como dádiva para a sua conta pessoal.
Entretanto, os actuais directores (Carlos Costa e Ronald Inácio) do Setúbal sabendo do que se passou contactaram o Sr. Luís Vieira e ameaçaram-no que se não fossem ajudados contariam o que sabiam. Assim, o Sr. Luís Vieira contactou o seu homólogo (e companheiro de negócios) da Naval, entrou com a “massa” e o “caldinho” foi “cozinhado”.
Foi um pouco mal confeccionado, pois cheirou a esturrado, mas até agora ninguém notou o cheiro a esturro.
Os negócios entre o Sr. Luís Vieira e o Sr. Aprígio Santos são a pesquisa de terrenos em conta, nem que pertençam a reservas, pois vendem-nos a preço elevado ao fundo do BPN, havendo um conluio com o seu Presidente, Oliveira e Costa.
O lucro obtido é repartido entre os três, e os accionistas do Banco são severamente penalizados”.
(realçados meus)
.
Pergunto – Qual é o próximo jogo das rosinhas vermelhas ?

Não me digam que é com a Naval...por favor não me digam isso....

Aliás, não é esse o clube onde joga um tal de Gilmar que foi expulso aos 96 (!!) minutos no passado fim de semana, expulsão essa que ninguém conseguiu explicar ??!!....

(Não perca o próximo capítulo....)

4 comentários:

Anónimo disse...

Em 21 dos 30 jogos para o campeonato, na jornada anterior ao confronto com o FCP foi expulso pelo menos um jogador importante do adversário.Isto são factos meus caros.

O Situacionista disse...

Meu caro,

Não disse, nem podia dizer.
De outra forma estava a MENTIR !

Mas se quiser..., lanço-lhe aqui um desafio:
Se o que diz é verdade, demonstre-o !
Analise as 30 jornadas da época passada e faça a estatística.
Nem sequer lhe peço para fundamentar a importância do jogador em questão.

Se não o conseguir demonstrar...

Mas note bem, não utilize os mesmos métodos do Mafioso Apitador Vermelho e seus acólitos, ou seja, não VICIE os dados.
Como sucedeu, segundo dizem, e com sucesso, pelo menos em 2003/2004...

P.S. – Se quiser, peça ajuda à sua fonte ....

Paulo Pereira disse...

Belo artigo - mais um - k demonstra bem as areias movediças do futebol em Portugal e os jagunços k por lá pululam. Muitas histórias já contadas acercado Orelhas, mas esta desconhecia. O modus operandi é k é o mesmo. O apologista de pacotilha da verdade desportiva ainda terá o fim k merece.

Curioso k se dêem ao trabalho de compilar as expulsões dos adversários futuros do FCP. Não tendo os dados em causa, prefiro nem me pronunciar, mas gostava de saber o pk de o Benfica e Sporting terem ficado de fora. Só para amostra, como o blog aqui diz, Gilmar, surrealisticamente expulso aos 96'...antes de defrontar o Benfica. DO SLB já conhecia a postura de contratar, ou contactar, jogadores de clubes que está prestes a defrontar. Os casos são inúmeros e desses eu possuo números. Mas expulsões também devem ser às dezenas.

O Situacionista disse...

Meu caro Paulo Pereira,

Folgo em saber que tem esses números quanto aos contratos e aos contactos.

Quanto ao estudo comparativo das expulsões (elemento determinante para a conclusão que se pretende retirar !), não se preocupe, porque seguramente que ele será feito pelo "voz" que diz o que eu não disse... e que essa "voz" entende que eu devia dizer...

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