Apesar de me parecer que ninguém (ou muito poucos) vai (vão) comentar este post – a propósito, e falando por mim, alimentar um blog de um clube tetracampeão, em plena época de “no passa nada”, em que o treinador está definido, em que o plantel está maioritariamente consolidado, em que não há sequer jogadas de secretaria perpetradas por básicos de índole bem rasteira a tentarem roubar-nos o que conquistamos em campo (lugar na champions) e que jamais serão apagadas da nossa memória, em que não há (e esperamos que nunca haja), misturadas com ameaças terríveis, providências cautelares práqui e prácolá para ver quem é o candidato com mais anos de sócio do FC Porto ou com mais anos seguidos de quotas não pagas ou, ainda, com mais anos de sócio sem ser efectivo, tudo no mais profundo respeito pela histórica cassete do blá, blá, blá, do clube mais democrático do regime (pausa para a gargalhada mais grande do mundo … se é assim agora, imagino nos tempos da antiga senhora … devia ser, só pode !, a democracia mais grande do mundo …), é uma tarefa algo inglória -, mesmo assim, decidi avançar para a análise de um aspecto que no meu entender foi uma das chaves que nos permitiu abrir a porta para a vitória neste campeonato.
Corria o mês de Agosto de 2008 e o prof. andava totalmente às aranhas com a construção da equipa.
Especialmente no meio campo.
Algo não batia certo.
A equipa, pura e simplesmente, não era uma equipa.
Melhor, a equipa, eram … duas equipas.
Uma constituída pelo guarda redes e pela defesa e outra pelo meio campo e o ataque.
Dito de outro modo ainda, a equipa estava totalmente partida.
Bom exemplo disso foi a supertaça no Algarve perdida para os verdes.
Até que …
Como já tinha sido amplamente diagnosticado e até, inclusivamente, prognosticada a solução, o prof. abriu a pestana.
Faltava o elo de ligação.
Faltava o “seguro”.
Faltava o trinco.
Corria o mês de Agosto de 2008 e o prof. andava totalmente às aranhas com a construção da equipa.
Especialmente no meio campo.
Algo não batia certo.
A equipa, pura e simplesmente, não era uma equipa.
Melhor, a equipa, eram … duas equipas.
Uma constituída pelo guarda redes e pela defesa e outra pelo meio campo e o ataque.
Dito de outro modo ainda, a equipa estava totalmente partida.
Bom exemplo disso foi a supertaça no Algarve perdida para os verdes.
Até que …
Como já tinha sido amplamente diagnosticado e até, inclusivamente, prognosticada a solução, o prof. abriu a pestana.
Faltava o elo de ligação.
Faltava o “seguro”.
Faltava o trinco.
Mas ele estava lá.
Sim, era um miúdo.
Mas estava lá.
Pronto a dar tudo o que tinha para dar.
Pronto para ser por nós admirado.
FERNANDO, de seu nome !
.
BOM S. JOÃO PARA TODOS !
Não é à toa
Ó meu rico S. João
Que aqui só há gente boa
E um TETRACAMPEÃO !
7 comentários:
Realmente não é muito fácil escrever posts numa altura destas...
Só mesmo para fazer retrospectivas do que passou,ou para falar de uma ou outra contratação ou saída.
Sem dúvida que o Fernando veio dar aquilo que faltava ao Porto no começo da época.
Ligação defesa-ataque,coerência,segurança nas transições.Foram poucos os que se arriscaram a furar pelo seu território e tiveram sorte!
Continuem a escrever que eu venho cá todos os dias :)
Abraço
Sempre tive dificuldade em avaliar os jogadores desta posição. Eles valem em função do que "evitam que seja feito" e não propriamente em função do que fazem.
De qualquer forma, sou-te sincero: pensando nos últimos jogadores que passaram pela posição (Paulinho Santos, Paredes, Costinha, Assunção e Fernando), coloco o Fernando em último lugar. Ainda tem de "comer muita papa Maizena".
Como é evidente, este comentário não põe em causa a sua grande utilidade e o importantíssimo papel que teve no Tetra.
Eu a querer falar de ataque... e sais-te com o trinco?...
Quero é que o Lisandro não seja o ajudante do Fernando!
Eterno,
Creio que nenhum dos nomes que referes se afirmou com apenas 19 anos. Nem perto disso. Salvo erro, teriam 24 ou mais anos. O que faz toda a diferença na avaliação.
Fernando, se continuar a evoluir da mesma forma (o que não é fácil), poderá vir a ser, daqui a 2 ou 3 anos, um dos melhores do mundo na sua posição.
Azzulli,
Concordo contigo. Daí que pense que é essencial adquirir um médio que GOSTE de POSSE DE BOLA. E que o prof., por sua vez, goste dele. O que pelos vistos não sucede com o Ibson...
P.s. - Em qq caso, parece-me Lisandro, com muita pena minha, não será mais ajudante de Fernando.
é fácil falar bem de um jogador quando está em alta mas, vocês não me conhecem mas há quem o posso comprovar, mal ele começou a dar os primeiros chutos (não desde pequenino...) com a camisola do fcp, eu disse logo que tinhamos ali jogador! gosto muito da classe dele, da forma como se atira à bola, da forma à ricardo carvalho como ganha os lances no limite e sem falta. é jogador à porto e pró porto!
e já repararam nas semelhanças dele com o Obama? :D
Jesualdo teve de fazer algumas experiências para se decidir sobre o melhor substituto de Paulo Assunção.
É no terreno de jogo que isso se faz.
Demorou tempo de mais a perceber aquilo que alguns de nós consideraram óbvio? Talvez. O que interessa é que o trinco impôs-se, apesar da sua juventude, demonstrando ser um jogador a ter na devida conta.
A sua margem de progressão é ainda considerável, pelo que poderemos estar em presença de uma futura vedeta do futebol internacional.
Um abraço
Ainda sobre Cissokho, o NGP disse hoje:
"Pinto da Costa: «Não fui eu que o quis vender...»
PRESIDENTE GARANTE QUE CISSOKHO SÓ SAI POR 15 MILHÕES
O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, abordou esta quarta-feira a controversa (e falhada) transferência de Cissokho para o AC Milan e garantiu que "não há a mínima abertura para rever as condições do negócio" acordado com o clube italiano, que recusou avançar com a contratação do lateral francês devido aos problemas dentários detectados nos exames médicos.
"É inaceitável pensar-se que vamos admitir um empréstimo quando o próprio médico do Milan disse que o problema nos dentes não era impeditivo do jogador continuar a jogar. Ou querem Cissokho e o negócio faz-se por 15 milhões ou não querem o jogador e não há problema nenhum porque não fui que o quis vender", referiu o líder portista à margem da 5.ª edição da Milha do Dragão/Vitalis, prova de atletismo levada a cabo junto ao Estádio do Dragão.
"Não há outra solução. Se o Milan vier com a proposta que foi acordada no início, podemos pensar vendê-lo. Menos um euro do que isso, então o Cissokho não sai do FC Porto. Queremos ficar com ele, porque sabemos que vai crescer, vai estar melhor no futuro e quando chegar a altura de sair o Milan já não o leva por 15 milhões, acrescentou Pinto da Costa.
De qualquer forma, o dirigente garantiu que as relações com o clube italiano "continuam perfeitas" mas não será por isso que vai recuar, desmentindo as recentes notícias de que o acordo estaria a ser renegociado. "É obra de pessoas que têm necessidade de encontrar uma solução para ganhar a comissão delas. Todas as especulações sobre uma descida do preço ou um empréstimo são falsas", frisou.
"O acordo abortou porque os médicos do Milan detectaram um problema nos dentes que conhecíamos e que estava a ser tratado. Aliás, ele veio bem pior e já nessa altura jogava da forma que todos viram. A garantia que eu tenho dos médicos é que ele vai continuar a fazer os tratamentos e não vai deixar de jogar futebol por isso. Vieram com uma proposta para baixar a transferência para 10 milhões, o que eu recusei de imediato liminarmente. Recebi um fax do Milan a dar o assunto por encerrado, por isso comuniquei, também por fax, que o assunto estava definitivamente encerrado. Não há qualquer negociação para Cissokho ir para o Milan", concluiu."
( http://www.record.pt/noticia.aspx?id=cdd24eac-f35a-4d4e-99e9-67a24bdc2f6a&idCanal=00000017-0000-0000-0000-000000000017 )
Ora nem mais !
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