Nós podemos e devemos conjecturar à vontade, mas não adianta e para o Funchal quase que aposto que Mariano volta à equipa no lugar do Cebola, jogando o Porto com: Helton, Sapu, Bruno, Rolando e Álvaro, Fernando, Raúl e Guarín, Mariano, Falcao e Hulk.
O Belluschi tem que jogar. E,ao contrário do Ricardo(se é que ele está a falar do 4-4-2) acho que o Belluschi,na companhia de três médios poderia pôr melhor em prática o seu futebol,que,em bora forma,faz falta ao Porto. E por falar em forma,não é no banco que ele a vai recuperar.
Na minha opinião é claro que a chave é o Beluschi por uma unica razão: é o unico jogador CRIATIVO que temos!!!! Nenhuma equipa é bem sucedida sem criatividade no meio campo! Vou fazer uma comparação com os vermelhos: analisar a forma de jogar da equipa sem e com Aimar: é da água para o vinho!!! Como se verificou ontem com o Everton... O Beluschi com melhor ou pior forma tem sempre que jogar, caso contrário em alternativa corremos o risco do Prof voltar a apostar no sistema com 2 pontas de lança (Farias e Falcao) e jogar no chuveirinho como o Prof colocou deprimentemente durante praticamente toda a 2ª parte do jogo com o Belenenses... e com o APOEL (que apesar de termos ganho voltou a evidenciar muitas dificuldades...) Se aliarmos à falta de criatividade (com a ausência do Beluschi) a fraca forma de alguns jogadores determinantes como o Cebola e o Meireles, resulta numa equipa sem soluções, com a teimosa individualidade do Hulk... Sem Beluschi temos muito menos hipoteses de vencer... Na minha opinião com os jogadores em forma o melhor onze é: Helton, AP, BA, RO e FU, FER, RM e BELUSCHI, Hulk, Cebola e Falcao! Será o melhor 4-3-3 que quando defende (tal como diz o Queiroz) transforma-se em 4-5-1 com o Cebola (em forma) a ajudar o meio-campo na recuperação... É este o melhor sistema para o sucesso! É claro que requer boa forma fisica e como tal temos que aguardar... Agora, bem ou mal, tem que haver criatividade... Se no Funchal o Prof teimosamente deixar o Beluschi no banco, vamos certamente ter muitas dificuldades, tendo muitas duvidas na vitoria... Para fazer face a adversidades como lesões de jogadores chave e como o suposto Valeri para já não pode ser alternativa... para podermos lutar pelo titulo devemos ir às compras em Janeiro (para o meio campo): apostar na CRIATIVIDADE !!!! Esta é a opinião que "vale o que vale" de um adepto que sofre muito... Eu nunca gostei do Prof e ver a nossa equipa a jogar assim, passo a vida... a chamar-lhe nomes... Saudações
O artido para o qual o Camilo remete é interessante. Por isso segue infra:
"Miolo do FC Porto anda coxo
O diagnóstico dos problemas do FC Porto em termos de qualidade de jogo tem sido associado às vendas (cíclicas) de alguns dos seus melhores jogadores e à necessidade de dar tempo aos seus substitutos para que eles possam apreender a cultura, os processos e o modelo de jogo. Os mesmos motivos estiveram na origem do periclitante arranque da época passada, em que os resultados até foram bem piores na fase de grupos da Liga dos campeões.
Os mais atentos acrescentarão a onda de lesões que têm afectado os portistas e as dificuldades criadas pelas múltiplas convocatórias para as respectivas selecções, que, além do desgaste dos jogos e das longas viagens, impedem o desenvolvimento normal dos treinos, que já se sabe ser a arma que Jesualdo Ferreira mais e melhor sabe potenciar.
Sendo tudo isto verdade, há mais um detalhe que deve ser relevado. O meio-campo denota falhas de complementaridade, algo que complica ainda mais as coisas, especialmente numa equipa desenhada em 4x3x3, como é o caso.
Para perceber do que falamos, atente-se no meio-campo que levou Jesualdo ao sucesso em Braga: Andrés Madrid, Vandinho (então um médio interior esquerdo, antes de se tornar no "trinco" de grandes recursos que é hoje) e João Alves. São três jogadores de características diferentes, mas que cosem bem uns com os outros. O sentido posicional de Madrid dava-se bem com a verticalidade de Vandinho e com a capacidade de Alves de ler o jogo. As diferenças entre aqueles três médios funcionavam como um factor multiplicador, tornando o meio campo bracarense coeso, versátil e imaginativo.
Mas há outros exemplos de boa complementaridade em equipas desenhadas em 4x3x3, a mais conhecida das quais talvez seja o Barcelona, principalmente quando opta pela capacidade física de Touré, o futebol cerebral de Xavi e a magia e a verticalidade de Iniesta. Recuando na história, é possível recordar a forma perfeita como se desenvolvia e organizava o meio-campo de José Mourinho na sua primeira época no FC Porto, com Costinha a "6" e Maniche e Deco como médios interiores. Mais um caso de evidente complementaridade.
Jesualdo conseguiu repetir a receita quando se mudou para o FC Porto. Porque Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho são três jogadores diferentes, mas que também tinham o condão de funcionar em harmonia. E esta complementaridade não foi sequer trocada quando Paulo Assunção desertou para Madrid e no lugar se impôs Fernando.
A verdade é que uma boa parte dos elos de ligação foram quebrados com a venda de Lucho. O lugar foi ocupado por Belluschi, que já se sabia ser um belíssimo jogador. Mas é muito mais um "dez" do que um "oito". É justo reconhecer que tem feito um esforço enorme para se adaptar às funções e as coisas até lhe saíram de forma razoável nos primeiros tempos, antes de uma lesão atrapalhar a sua afirmação. Só que, mesmo quando está bem, acaba por funcionar frequentemente como um corpo algo estranho, principalmente quando opta pela posse da bola em circunstâncias em que o modelo portista recomenda a transição. Belluschi não tem culpa, porque isso faz parte do seu ADN futebolístico, devendo ainda reconhecer-se que a sua presença garante, pelo menos, uma fantasia que não abunda no Dragão.
A complementaridade do miolo é ainda mais reduzida quando, em vez de Belluschi, se recorre a Guarín, Tomás Costa ou Mariano (mais por instabilidade psicológica do que por outra qualquer razão). Não que estes sejam fracos, mas porque não acrescentam suficiente diversidade a um sector em que Fernando e Meireles acabam por viver fases de angústia e de saudade do complemento perfeito que era Lucho.
O substituto ideal do argentino parecia ser outro argentino. Mas Valeri demorou a apanhar a primeira carruagem, fruto de alguns problemas físicos - é provável, de resto, que o FC Porto tenha optado por garantir o seu empréstimo (por duas épocas), em vez de o contratar logo ao Lanús, por temer eventuais sequelas da operação aos ligamentos cruzados do joelho direito a que o jogador foi sujeito em Novembro de 2005. Valeri soma apenas 77 minutos nos quatro jogos em que começou como suplente na liga portuguesa. Jesualdo tentou rodá-lo nos jogos da Taça de Portugal, mas quando o médio se começava a integrar totalmente, uma nova lesão afastou-o dos últimos jogos, que poderiam ter sido uma boa oportunidade para a afirmação deste argentino de 23 anos.
Enquanto isso não acontece, a Jesualdo Ferreira só restam três alternativas para tentar resolver a questão: trabalhar cada vez mais com Belluschi para o tornar mais compatível com o triângulo no miolo; recorrer ainda com mais insistência ao 4x4x2 que nos últimos tempos vem funcionando como uma "muleta" táctica interessante; e começar a arriscar um pouco mais no lançamento de alguns jovens formados na casa e que já mostram valor.
Muitos adeptos continuam a ansiosos de reverem, por exemplo, Sérgio Oliveira, que deu água pela barba na Taça de Portugal frente ao Sertanense. Pode não ser ele também o substituto ideal de Lucho (até porque só tem ainda 18 anos), mas o que lhe vimos fazer naquele jogo não pode ter sido obra do acaso. É craque."
13 comentários:
Nós podemos e devemos conjecturar à vontade, mas não adianta e para o Funchal quase que aposto que Mariano volta à equipa no lugar do Cebola, jogando o Porto com: Helton, Sapu, Bruno, Rolando e Álvaro, Fernando, Raúl e Guarín, Mariano, Falcao e Hulk.
Pela minha parte, acho que não estará preparado para ser o 8 que é preciso no jogo, e provavelmente não jogará.
Belluschi tem forçasamente que jogar, espero que não ponha a mesma equipa que jogou contra o Apoel. Hulk e Meireles estão a precisar de banco.
Belluschi, neste sistema, não conseguirá ser a chave do problema.
Abraço
O Belluschi tem que jogar.
E,ao contrário do Ricardo(se é que ele está a falar do 4-4-2) acho que o Belluschi,na companhia de três médios poderia pôr melhor em prática o seu futebol,que,em bora forma,faz falta ao Porto.
E por falar em forma,não é no banco que ele a vai recuperar.
O FCP tem é que ganhar com o B ou sem B!
Eu até apostava no Mariano, nomeadamente a extremo. Azzulli, calma!
Na minha opinião é claro que a chave é o Beluschi por uma unica razão: é o unico jogador CRIATIVO que temos!!!!
Nenhuma equipa é bem sucedida sem criatividade no meio campo!
Vou fazer uma comparação com os vermelhos: analisar a forma de jogar da equipa sem e com Aimar: é da água para o vinho!!! Como se verificou ontem com o Everton...
O Beluschi com melhor ou pior forma tem sempre que jogar, caso contrário em alternativa corremos o risco do Prof voltar a apostar no sistema com 2 pontas de lança (Farias e Falcao) e jogar no chuveirinho como o Prof colocou deprimentemente durante praticamente toda a 2ª parte do jogo com o Belenenses... e com o APOEL (que apesar de termos ganho voltou a evidenciar muitas dificuldades...)
Se aliarmos à falta de criatividade (com a ausência do Beluschi) a fraca forma de alguns jogadores determinantes como o Cebola e o Meireles, resulta numa equipa sem soluções, com a teimosa individualidade do Hulk...
Sem Beluschi temos muito menos hipoteses de vencer...
Na minha opinião com os jogadores em forma o melhor onze é:
Helton, AP, BA, RO e FU, FER, RM e BELUSCHI, Hulk, Cebola e Falcao!
Será o melhor 4-3-3 que quando defende (tal como diz o Queiroz) transforma-se em 4-5-1 com o Cebola (em forma) a ajudar o meio-campo na recuperação... É este o melhor sistema para o sucesso! É claro que requer boa forma fisica e como tal temos que aguardar...
Agora, bem ou mal, tem que haver criatividade...
Se no Funchal o Prof teimosamente deixar o Beluschi no banco, vamos certamente ter muitas dificuldades, tendo muitas duvidas na vitoria...
Para fazer face a adversidades como lesões de jogadores chave e como o suposto Valeri para já não pode ser alternativa... para podermos lutar pelo titulo devemos ir às compras em Janeiro (para o meio campo): apostar na CRIATIVIDADE !!!!
Esta é a opinião que "vale o que vale" de um adepto que sofre muito...
Eu nunca gostei do Prof e ver a nossa equipa a jogar assim, passo a vida... a chamar-lhe nomes...
Saudações
Uma boa analise de Bruno Prata no Publico de ontem:
http://desporto.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1408693
O artido para o qual o Camilo remete é interessante. Por isso segue infra:
"Miolo do FC Porto anda coxo
O diagnóstico dos problemas do FC Porto em termos de qualidade de jogo tem sido associado às vendas (cíclicas) de alguns dos seus melhores jogadores e à necessidade de dar tempo aos seus substitutos para que eles possam apreender a cultura, os processos e o modelo de jogo. Os mesmos motivos estiveram na origem do periclitante arranque da época passada, em que os resultados até foram bem piores na fase de grupos da Liga dos campeões.
Os mais atentos acrescentarão a onda de lesões que têm afectado os portistas e as dificuldades criadas pelas múltiplas convocatórias para as respectivas selecções, que, além do desgaste dos jogos e das longas viagens, impedem o desenvolvimento normal dos treinos, que já se sabe ser a arma que Jesualdo Ferreira mais e melhor sabe potenciar.
Sendo tudo isto verdade, há mais um detalhe que deve ser relevado. O meio-campo denota falhas de complementaridade, algo que complica ainda mais as coisas, especialmente numa equipa desenhada em 4x3x3, como é o caso.
Para perceber do que falamos, atente-se no meio-campo que levou Jesualdo ao sucesso em Braga: Andrés Madrid, Vandinho (então um médio interior esquerdo, antes de se tornar no "trinco" de grandes recursos que é hoje) e João Alves. São três jogadores de características diferentes, mas que cosem bem uns com os outros. O sentido posicional de Madrid dava-se bem com a verticalidade de Vandinho e com a capacidade de Alves de ler o jogo. As diferenças entre aqueles três médios funcionavam como um factor multiplicador, tornando o meio campo bracarense coeso, versátil e imaginativo.
Mas há outros exemplos de boa complementaridade em equipas desenhadas em 4x3x3, a mais conhecida das quais talvez seja o Barcelona, principalmente quando opta pela capacidade física de Touré, o futebol cerebral de Xavi e a magia e a verticalidade de Iniesta. Recuando na história, é possível recordar a forma perfeita como se desenvolvia e organizava o meio-campo de José Mourinho na sua primeira época no FC Porto, com Costinha a "6" e Maniche e Deco como médios interiores. Mais um caso de evidente complementaridade.
Jesualdo conseguiu repetir a receita quando se mudou para o FC Porto. Porque Paulo Assunção, Raul Meireles e Lucho são três jogadores diferentes, mas que também tinham o condão de funcionar em harmonia. E esta complementaridade não foi sequer trocada quando Paulo Assunção desertou para Madrid e no lugar se impôs Fernando.
Cont.
Cont.
A verdade é que uma boa parte dos elos de ligação foram quebrados com a venda de Lucho. O lugar foi ocupado por Belluschi, que já se sabia ser um belíssimo jogador. Mas é muito mais um "dez" do que um "oito". É justo reconhecer que tem feito um esforço enorme para se adaptar às funções e as coisas até lhe saíram de forma razoável nos primeiros tempos, antes de uma lesão atrapalhar a sua afirmação. Só que, mesmo quando está bem, acaba por funcionar frequentemente como um corpo algo estranho, principalmente quando opta pela posse da bola em circunstâncias em que o modelo portista recomenda a transição. Belluschi não tem culpa, porque isso faz parte do seu ADN futebolístico, devendo ainda reconhecer-se que a sua presença garante, pelo menos, uma fantasia que não abunda no Dragão.
A complementaridade do miolo é ainda mais reduzida quando, em vez de Belluschi, se recorre a Guarín, Tomás Costa ou Mariano (mais por instabilidade psicológica do que por outra qualquer razão). Não que estes sejam fracos, mas porque não acrescentam suficiente diversidade a um sector em que Fernando e Meireles acabam por viver fases de angústia e de saudade do complemento perfeito que era Lucho.
O substituto ideal do argentino parecia ser outro argentino. Mas Valeri demorou a apanhar a primeira carruagem, fruto de alguns problemas físicos - é provável, de resto, que o FC Porto tenha optado por garantir o seu empréstimo (por duas épocas), em vez de o contratar logo ao Lanús, por temer eventuais sequelas da operação aos ligamentos cruzados do joelho direito a que o jogador foi sujeito em Novembro de 2005. Valeri soma apenas 77 minutos nos quatro jogos em que começou como suplente na liga portuguesa. Jesualdo tentou rodá-lo nos jogos da Taça de Portugal, mas quando o médio se começava a integrar totalmente, uma nova lesão afastou-o dos últimos jogos, que poderiam ter sido uma boa oportunidade para a afirmação deste argentino de 23 anos.
Enquanto isso não acontece, a Jesualdo Ferreira só restam três alternativas para tentar resolver a questão: trabalhar cada vez mais com Belluschi para o tornar mais compatível com o triângulo no miolo; recorrer ainda com mais insistência ao 4x4x2 que nos últimos tempos vem funcionando como uma "muleta" táctica interessante; e começar a arriscar um pouco mais no lançamento de alguns jovens formados na casa e que já mostram valor.
Muitos adeptos continuam a ansiosos de reverem, por exemplo, Sérgio Oliveira, que deu água pela barba na Taça de Portugal frente ao Sertanense. Pode não ser ele também o substituto ideal de Lucho (até porque só tem ainda 18 anos), mas o que lhe vimos fazer naquele jogo não pode ter sido obra do acaso. É craque."
Enviar um comentário