Nunca me faltaste com nada ao longo de tantos e felizes anos. Sei também, que as minhas e as da minha família, são também as tuas alegrias. Reconheço todo o teu esforço, empenho e dedicação na hora de nos compensares pelo nosso bom comportamento (estações de serviço são outro assunto – uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa).
No último ano, procurei portar-me bem como aliás faço sempre, na expectativa de continuar a merecer a tua recompensa. Sim, sei que nem eu nem ninguém da minha família tem mais espaço em quartos, paredes, armários ou prateleiras para guardar tantas lembranças. Lembranças tão grandes que nem os outros – os que não se portam tão bem – são capazes de esquecer por um momento que seja. Lembro-me de viagens por toda a Europa e até pelo Japão… enfim, o convívio com as outras 7 grandes famílias Europeias, com quem temos passado o Natal nos últimos 4 anos!
Mesmo assim e porque nos habituaste a esta felicidade constante, dou por mim a escrever-te em mais este Natal.
Sei que a tua vida nem sempre é fácil. Há para aí 6 milhões de pessoas, que não tiram os olhos de ti. Mesmo sabendo do teu carácter e da tua fidelidade, esperam milagres que, quando não chegam, tentam alcançar através de valores tão mesquinhos como o ciúme, a inveja e o olho grande.
Eu sei que sou mimado, mas não sou chorão e entendo que é difícil receber mais do que o que já tenho!
Sendo assim, só me lembro de uma coisa pequenina; algo que já tive muitas vezes e que gozei até à exaustão, mas como sabes, há vícios que não são prejudiciais e sabem tão bem!
Tenho ouvido falar numa lenda, mito ou estória intitulada «Exterminador Implacável». Os crentes juram pelo filho de Deus que existe, os cépticos asseguram que já viram «este filme» e que a cena final é sempre dramática (como uma novela argentina) para os que acreditam.
Como nunca fui crente, peço-te que no próximo dia 20 me dês só mais um sinal da tua real existência!!!
Muito obrigada pela atenção dispensada nesta carta e pelas 3 Flores que depositamos na campa do saudoso Simulão em Madrid!
Ninguém esquece aquele olhar justiceiro de Pedro Emanuel nem a euforia desencadeada após um instante em que todos os corações Portistas bloquearam. O FC Porto era Campeão do Mundo, pela segunda vez na sua história, e fechava um 2004 de sonho. Faz hoje cinco anos que o «Planeta Azul» foi novamente… azul e branco.
O jogo com o Once Caldas foi tremendo. O Dragão massacrou, esbarrou nos ferros, viu o seu esforço coarctado por decisões aberrantes da arbitragem. Nada, todavia, o fez tombar. As memórias de Tóquio estavam bem presentes. Se tinha sido possível derreter a neve japonesa, porque não desmantelar as armadilhas de Yokohama?
Foi dramático e teve de tudo, até um susto provocado por Vítor Baía. No final, porém, prevaleceu a lei do mais forte e competente (0-0 com 8-7 nas grandes penalidades). A festa Portista saiu à rua com o FC Porto Bicampeão do Mundo.
Lembram-se?
Nós os BICAMPEÕES DO MUNDO, lembramo-nos muito bem!
E já temos reservado (registado) o nome TRI-CAMPEÕES DO MUNDO!
2 comentários:
Querido Pai Natal PINTO DA COSTA
Sei que sou um menino mimado e privilegiado.
Nunca me faltaste com nada ao longo de tantos e felizes anos. Sei também, que as minhas e as da minha família, são também as tuas alegrias. Reconheço todo o teu esforço, empenho e dedicação na hora de nos compensares pelo nosso bom comportamento (estações de serviço são outro assunto – uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa).
No último ano, procurei portar-me bem como aliás faço sempre, na expectativa de continuar a merecer a tua recompensa. Sim, sei que nem eu nem ninguém da minha família tem mais espaço em quartos, paredes, armários ou prateleiras para guardar tantas lembranças. Lembranças tão grandes que nem os outros – os que não se portam tão bem – são capazes de esquecer por um momento que seja. Lembro-me de viagens por toda a Europa e até pelo Japão… enfim, o convívio com as outras 7 grandes famílias Europeias, com quem temos passado o Natal nos últimos 4 anos!
Mesmo assim e porque nos habituaste a esta felicidade constante, dou por mim a escrever-te em mais este Natal.
Sei que a tua vida nem sempre é fácil. Há para aí 6 milhões de pessoas, que não tiram os olhos de ti. Mesmo sabendo do teu carácter e da tua fidelidade, esperam milagres que, quando não chegam, tentam alcançar através de valores tão mesquinhos como o ciúme, a inveja e o olho grande.
Eu sei que sou mimado, mas não sou chorão e entendo que é difícil receber mais do que o que já tenho!
Sendo assim, só me lembro de uma coisa pequenina; algo que já tive muitas vezes e que gozei até à exaustão, mas como sabes, há vícios que não são prejudiciais e sabem tão bem!
Tenho ouvido falar numa lenda, mito ou estória intitulada «Exterminador Implacável». Os crentes juram pelo filho de Deus que existe, os cépticos asseguram que já viram «este filme» e que a cena final é sempre dramática (como uma novela argentina) para os que acreditam.
Como nunca fui crente, peço-te que no próximo dia 20 me dês só mais um sinal da tua real existência!!!
Muito obrigada pela atenção dispensada nesta carta e pelas 3 Flores que depositamos na campa do saudoso Simulão em Madrid!
Muitos beijinhos e votos de um Feliz Natal.
No site do FCP:
Bicampeões do Mundo, lembram-se?
Ninguém esquece aquele olhar justiceiro de Pedro Emanuel nem a euforia desencadeada após um instante em que todos os corações Portistas bloquearam. O FC Porto era Campeão do Mundo, pela segunda vez na sua história, e fechava um 2004 de sonho. Faz hoje cinco anos que o «Planeta Azul» foi novamente… azul e branco.
O jogo com o Once Caldas foi tremendo. O Dragão massacrou, esbarrou nos ferros, viu o seu esforço coarctado por decisões aberrantes da arbitragem. Nada, todavia, o fez tombar. As memórias de Tóquio estavam bem presentes. Se tinha sido possível derreter a neve japonesa, porque não desmantelar as armadilhas de Yokohama?
Foi dramático e teve de tudo, até um susto provocado por Vítor Baía. No final, porém, prevaleceu a lei do mais forte e competente (0-0 com 8-7 nas grandes penalidades). A festa Portista saiu à rua com o FC Porto Bicampeão do Mundo.
Lembram-se?
Nós os BICAMPEÕES DO MUNDO, lembramo-nos muito bem!
E já temos reservado (registado) o nome TRI-CAMPEÕES DO MUNDO!
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