Nunca tive dúvidas.
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Sabia que a equipa ia reagir e jogar à PORTO!!!
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Um PORTO do tempo em que enfrentávamos qualquer adversário de olhos nos olhos, mesmo sem conhecer os “processos” autenticamente kafkianos do JF.
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Do tempo em que as derrotas eram sentidas pelos jogadores como autênticas facadas, de tal forma que todos tinham uma vontade danada de que viesse depressa o próximo jogo para nos podermos redimir.
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Do tempo em que jogávamos ao ataque de forma dominadora e não em contra-ataque (agora pomposamente denominado de transições rápidas).
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Do tempo em que um jogador estrangeiro de mediana qualidade e com apenas 3 anos de casa nunca seria sub-capitão.
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Do tempo em que os leões e os abutres (principalmente estes) se borravam de medo quando vinham a nossa casa e mesmo no seu reduto sentia-se o temor que tinham da nossa equipa.
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Do tempo em que MÍSTICA não era uma palavra vã no balneário.
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E, de facto, foi fabulosa a maneira como abordamos o jogo desde o apito inicial.
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Sentia-se que o Arsenal nem conseguia respirar tal a pressão que impusemos em todo o campo.
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E perante o futebol autoritário, dinâmico e envolvente da nossa equipa, o 1º golo (Falcao) não surpreendeu ninguém.
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Como lhe competia, o Arsenal ainda esboçou uma reacção, no entanto, a equipa soube cerrar fileiras e nunca perdeu o controlo do jogo.
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Com o decorrer do tempo e após o 2º golo (Varela), dei-me ao luxo de imaginar quem poderia ser o nosso próximo adversário na Champions.
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Foi então que acordei…
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Um abraço a todos e um SEMPRE (principalmente nos momentos difíceis) forte POOOOORTOOOOO!!!