quinta-feira, 22 de março de 2012

TERRORISMO VERMELHO

Face a estas práticas imberbes, o comunicado que se impunha.

3 comentários:

meirelesportuense disse...

Não sabia disso, é imperioso que estas situações sejam denunciadas.É a impunidade de quem se sabe a coberto por sentir que a maioria os defende...

Barba azul disse...

Sobre esta notícia, os comentários da massa benfiquista que pude ler num ou outro ponto da net, estão carregados de ironia rancorosa, ódio, intolerância, indignação pela ousadia deste clube de corruptos e desonestos acusar alguém de comportamento pouco ético! O costume...mas que nunca deixa de me espantar, na minha suposição se calhar infantil de que toda a gente é capaz de pensar por si própria e que a maioria delas se orienta por princípios de justiça, lealdade e proporcionalidade...

Só mesmo cretinos com a capacidade de juízo deturpada por anos e anos de condicionamento anti-portista e propaganda de ódio, sem contraditório ou intervenção de educadores que sintam como dever fazer ver tudo por uma perspectiva de justiça, de proporcionalidade, dando às coisas o seu respectivo valor e lugar, podem não achar que esta prática revela uma atitude de totalitarismo, desrespeito pelas minorias, desrespeito pelo aluno que tem uma opção diferente. Que raio de educadora não sente o dever de respeitar cada um dos seus “meninos”, de os integrar e fazer respeitar por todos os outros, de educar a maioria no respeito e amizade para com os que tenham uma escolha diferente da nossa?! Que formação pedagógica dada aos educadores das crianças (que lhes são confiadas) é essa, que não lhes permite aperceberem-se dos efeitos futuros na personalidade e princípios das crianças que educam? O sistemáticamente humilhado será provavelmente um revoltado e com baixa auto-estima. O humilhador crescerá no desrespeito pelas opiniões das minorias, dos outros, na intolerância. E na incapacidade de se questionar, de questionar as suas certezas, os dogmas da sua opinião.

Essas educadoras, são elas já provavelmente o fruto dessa intolerância e falta de contraditório. Não sou daquelas pessoas que vêm qualidades intrínsecas nas pessoas duma região e defeitos nas outras. Isso é uma estupidez, e por sua vez resultado de mais um tipo de intolerância, posição de grupo. Mas acho que as circunstâncias em que uma pessoa cresce, a pluralidade de opiniões no seu meio, por exº, condicionam muito a nossa personalidade e atitudes futuras. E nesse campo, aqui pelo Norte e específicamente no Porto, no campo de pluralidade de opiniões clubísticas sempre estivemos melhor servidos. Há de tudo, não há só portistas. E isso faz com que tenhamos crescido com maior capacidade de perceber que possa haver pessoas com diferentes gostos e opções e saber conviver com elas e respeitá-las. Incluindo fazer com que uma educadora de infância, mesmo que entusiasticamente portista, saiba respeitar e acarinhar aqueles meninos, em minoria mas sempre existentes, que são benfiquistas.

O que não impede, claro, a truculência e a intolerância, bem como a má educação, mas na minha opinião sobretudo originada na reacção às injustiças. A violência gera violência, o ódio gera ódio.

Já o mesmo não acontece com uma enorme percentagem da gente do sul e muito especialmente da região lisboeta, que cresceram na ignorância do que fosse um menino portista, espécie de “estrangeiros” que aos poucos foram encontrando na vida, ao princípio uma raridade que viam com surpresa e algum desdém, mas que aos poucos foram invadindo o seu espaço, crescendo em número, espécie de imigrantes de outra raça e costumes, que foram “tirando o pão da boca” aos “cidadãos antigos e de plenos direitos” e exigindo os mesmos direitos dos autóctones, incluindo o de ser respeitado e ter tratamento igual! Era o que faltava! Prá terra deles!

E a comunicação social demagógica, os poderes administrativos liderados por uma não-élite e no fundo vinda do mesmo meio, não vê razões deontológicas, vantagens de algum tipo, ética procedimental que justifique tratar todos de igual forma ou fazer ver de forma equilibrada os erros de apreciações tendenciosas e injustas.
E não vejo fim a essa atitude!

Vímara Peres disse...

No infantário dos meus filhos tinham o cuidado de perguntar quando um miúdo novo chegava, qual era o clube do pai ou dos pais e depois falavam com eles respeitando o clube para que eles tinham inclinação.

Já agora, o meu filho tem 6 anos e começa a tornar-se um pequeno hooligan portista! Eu tento contrariar essa tendência, sempre com o maior portismo!