Algumas passagens da entrevista do NGP à revista Visão:
Sente-se realizado no FC Porto?
Ao fim de 26 anos, sou o presidente do mundo com mais títulos no futebol e nas outras modalidades. Realizei muito mais do que sonhei. Se fosse por mim, estaria satisfeito. Mas o clube não é meu: é da cidade, do País e uma referência internacional. Pessoas com responsabilidades afastam-se e encostam-se a outros lados, prognosticando que, quando deixar a presidência, o FC Porto se transformará num clube provinciano. Vou sair quando entender — e antes dos sócios quererem — e provar aos calculistas que o FC Porto continuará organizado, conquistador e orgulho da cidade.
Mas o futebol não o contaminou?
Não. No futebol, existe muita gente boa, culta e instruída. Mas, como em muitas coisas da vida, também temos de lidar com pessoas boçais, incultas e até estúpidas. E há também incultos que, chegando a determinados lugares, metem uma cassete na cabeça, contratam gente para cuidar da imagem e professores para aprenderem a falar. Não me revejo nessa gente, embora tenha de lidar com ela.
E as suas relações com os árbitros?
Tive e tenho, há anos, o telemóvel sob escuta. Verificaram ás vias verdes, os restaurantes onde fui, para ver se me apanhavam encontros, telefonemas ou combinações com árbitros. Tudo espremido, encontraram um árbitro que foi tomar café a minha casa, que nuncatinhaapitadoo FC Porto nesse campeonato e só apitaria um jogo em que já éramos campeões. Nem sequer ganhámos! E incriminaram-me por tentativa de corrupção num caso em que dois árbitros pedem a um amigo meu sem ligação ao FC Porto que arranje umas meninas ou senhoras para terem companhia à noite. Nos processos, arquivados até alguém escrever o livro de uma certa senhora, não há uma chamada para árbitros. Sinto-me perseguido, obviamente que sim! Se certos papagaios que aí andam fossem escutados e fosse vigiada a forma como se fazem algumas contratações...
Acha que o Ministério Público e Maria José Morgado seleccionaram alvos?
Sinto-me seleccionado. A Carolina foi levada à Judiciária, umas vezes pela jornalista Leonor Pinhão, outras pelo Luís Filipe Vieira. Há provas. E a irmã da Carolina disse que ela foi industriada por gente do Ministério Público...
Diz-se que Ana Maria Salgado é sua protegida...
Não, não! Não é nem deixa de ser. Não pedi nada nem ela me contactou. Mas há coisas indiscutíveis: a Carolina escreveu e disse que contratou indivíduos para mandar matar Ricardo Bexiga. Não acredito, é absurdo. Nunca no tempo que convivi com ela, o nome foi falado. Se Carolina fez o que disse é gravissimo. Se não fez, é gravissimo também. No entanto não foi constituida arguida...
O mundo do futebol é o responsável?
Não é só no futebol que acontece. Não devia er acontecido, é verdade. Mas quem denegria imagem dela agora trata-a como se fosse a Madre Teresa de Calcutá. Quando ela disse no tribunal que era escritora, dei uma gargalhada. Quando as revistas cor-de-rosa lhe mandavam perguntas para entrevistas, ela era incapaz de responder. Pedia a um amigo nosso, advogado, que o fizesse e ele depois mandava-lhe as respostas por e-mail. Quando vejo os artigos dela no Correio da Manhã, rio-me. Sei quem os escreve e para que e-mail são enviados. Ela depois manda-os para o jornal...
Quem os escreve?
Muitos foram escritos pelo Pedro Rita [jornalista do DN]. O Correio da Manhã paga à senhora dois mil euros pelos artigos que outros escrevem.
E a acareação com Carolina no próximo dia 14, preferia não a fazer?
Prefiro fazê-la! Essa senhora disse que eu almoçava e jantava com Pinto de Sousa e Valentim Loureiro para escolher os árbitros para os jogos do Gondomar. É falso. Nunca almoçámos os quatro, nunca! Os quilómetros de fita das minhas chamadas gravadas talvez dêem para ir à Luz — não ao hospital! — e voltar. Mas desafio alguém a encontrar uma palavra minha sobre o Gondomar. Nunca me interessou se o Gondomar subia ou descia, nunca vi um jogo, nunca emprestámos um jogador ao clube e eu ia almoçar, tomar o pequeno-almoço ou encontrar-me numa esquina para combinar os árbitros do Gondomar?! Ridículo.
Está a ser investigado por fraude fiscal e branqueamento de capitais decorrentes de transferências de jogadores. Fala-se de mais de 150 operações bancárias sob suspeita...
Tudo isso é baseado apenas no que a Carolina diz...
E várias contas no estrangeiro...
É o que ela diz, mais nada. Ela diz que uma imobiliária da qual sou o accionista maioritário serviu para se fazerem lá transferências de dinheiro de Jorge Mendes e Joaquim Oliveira. A PJ fez uma busca à contabilidade. Por mim, podem levar tudo. Não existe nada que não sejam movimentos de compra e venda de casas. Mas se ela disser que tenho um poço de petróleo escondido, talvez venham os procuradores e a PJ de Lisboa fazer um levantamento...
Processos na Liga. A Comissão Disciplinar pode determinar a perda de pontos do clube e a sua suspensão do cargo por um período de seis meses a dois anos. Como encara estas situações?
Com tranquilidade. A Liga baseia os argumentos no depoimento da dita senhora, tal como o Ministério Público.
Não aceita perder pontos?
Não. No meu caso irei até às últimas instâncias internacionais. Se calhar, terei oportunidade de revelar muitas coisas.
Se for condenado nos processos judiciais, deixa a presidência da SAD do FC Porto?
Não admito ser condenado.
Reconhece que por vezes baixa o nível para defender o FC Porto?
É difícil não baixar o nível com certas pessoas. Se mantiver o nível, elas não percebem. Não vou citar o José Régio ou o António Nobre com alguém do futebol senão ainda me perguntam se são presidentes da Firestone ou da Goodyear. E eu de pneus não percebo nada (risos).
A «cultura» do FC Porto é elogiada com frequência. Qual é a receita? Criar um inimigo externo?
Não, é tudo uma questão de regras. Uma das minhas vantagens foi chegar ao FC Porto há quase 50 anos. Percorri as secções, dirigi as actividades amadoras. Vivendo por dentro, compreendi o que estava mal. A dada altura, até os directores do ciclismo e do ténis de mesa decidiam se um jogador de futebol ficava ou não no clube! Não podia ser. Hoje, as regras são as mesmas que segui quando tomei conta do futebol: treinador escolhido por mim, jogadores escolhidos por mim e pelo treinador, balneário blindado - só entra o director do futebol e o presidente — treinos a mesma coisa. Como correu bem, a tradição mantém-se.
Como é que cada jogador absorve essa cultura rapidamente?
Quem não respeita as regras e a disciplina, não vem, nem fica. Não interessa ser só bom jogador. No passado, os jogadores estavam sempre bem porque, se corresse mal, o treinador é que ia embora.
O que acha que acontecerá ao Benfica se continuar a não ganhar títulos nos próximos anos?
Não acontecerá nada. O Fernando Seara continuará a falar na SIC de penaltis com vinte anos e a fazer a defesa do presidente e dos jogadores. O senhor António, do Trio daAtaque, vai continuar a dizer que o Benfica é um clube nacional e o maior. E os sócios continuarão sempre à espera do próximo ano, que será melhor.
Mas qual é o problema do Benfica?
Se dissesse, eles ainda o resolviam! Estão bem como estão.
O que lhe aconteceria se estivesse tantos anos sem ganhar títulos e corresse o risco de acabar em terceiro ou quarto lugar?
Já estariam a fazer a missa de aniversário do meu linchamento (risos).
Sporting e Benfica são iguais para si?
Distingo completamente. Com pessoas do Sporting sou capaz de conversar.
Luís Filipe Vieira ainda é sócio do FC Porto?
E, é.
E paga as quotas?
Paga, se não era eliminado. Tem as quotas em dia.
Está interessado em algum jogador do Benfica?
Não. Nem que estivesse livre. Do Sporting, gostava que viesse o João Moutinho. E um jogador «à Porto». Não penso contratá-lo. Sei que para o Sporting é um jogador inegociável.
Quaresma, Lisandro, Lucho, Bosingwa, Bruno Alves. Qual deles vai ser mais difícil segurar?
O Quaresma, porque tem cláusula de rescisão. Quando leio que o Real Madrid está disposto a dar iz~ milhões pelo Ronaldo, não é exagerado pedir 40 pelo Quaresma.
Vítor Baía será o Rui Costa do FC Porto?
Baía já é um elemento directivo e pode vir a ser muita coisa no FC Porto. Não digo que não seja o mesmo que Rui Costa no Benfica, mas, no imediato, está a ser inteligente: gere o seu prestígio e está na faculdade a tirar um curso de gestão desportiva para aspirar a outros lugares.
Vai escrever as suas memórias?
Escreverei algo sobre as minhas recordações, talvez ainda durante o meu mandato: o lado positivo — os títulos, as vitórias — mas também o lado negativo do que me aconteceu. Quando esse livro sair, talvez as pessoas percebam que havia razões para me perseguirem.
LIGA
«A Liga preocupa-se com muita coisa, com a Taça da Liga, a Carlsberg e os patrocínios. Mas a Liga não serve para fazer contratos com as cervejeiras. Sou solidário com o Boavista e clubes com dificuldades, mas é inadmissível que a Liga permita situações destas. É concorrência desleal. Se eu puder contratar jogadores para não pagar, vou já buscar o Cristiano Ronaldo. E quem vier atrás que feche a porta.»
SELECÇÃO
«Preferia um treinador português. Não é uma questão de reconhecer ou não competência a Scolari, porque isso analisa-se através de resultados.
Portugal já ganhou não sei quantos jogos, mas também perdeu uma oportunidade única de ser campeão da Europa perdendo uma final em casa com a Grécia. Se um treinador do FC Porto perdesse uma final da Liga dos Campeões, no Dragão, com o campeão grego, já cá não estava de certeza absoluta».
LISBOA
«Gosto da zona das «partidas» no aeroporto (risos)...Lisboa tem coisas bonitas e sinto-me bem na cidade, onde tive e tenho muitos e grandes amigos. Um deles era o actor Artur Semedo, fanático benfiquista. Era visita de nossa casa.»
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Entrevista à "Visão"
terça-feira, 29 de abril de 2008
A estupidez é o habitat natural de alguns vermelhos
Ora leiam o artigo que reproduzo abaixo e vejam se não estão de acordo com o que acabo de dizer.
“Coisas do circo
O Benfica moribundo
É com certeza a pior época de sempre de um dos maiores clubes do Mundo. É óbvio que vai perder tudo.
(...)
O meu Benfica está de rastos, estendido na lama do campo. Já não se usam camisolas vermelhas, trocaram-nas por rosa-bebé, e este ano preparam-se para a derrocada que há-de resultar da gargalhada sarcástica de Pinto da Costa que vai ecoar por montes e vales, de norte a sul do País.
É com certeza a pior época de sempre de um dos maiores clubes do Mundo. Mesmo sem ainda ter terminado o campeonato, é óbvio que vai perder tudo. Já perdeu o campeonato, as taças, as competições europeias e julgo que nem sequer terá força anímica para chegar à 2.ª posição do campeonato, que seria uma consolação para limpar parte da vergonha que os benfiquistas carregam.
Tudo aponta que o Benfica ficará bem atrás do segundo lugar. Isto podia ser um episódio, coisas do futebol. Mas não é. As novas gerações, os nossos filhos já não vêem o Benfica ganhar o que quer que seja há mais de 16 anos. Um pai, às vezes, tem tarefas difíceis. Como se explica a um filho, que se quer também ‘vermelho’, que este clube era no passado mais conhecido do que Portugal, uma instituição que tinha cérebro, coração e pernas para se erguer e espalhar a sua alegria após cada derrota. Eu sei que os tempos mudaram, mas recordo-me ainda do Benfica que só alinhava com jogadores portugueses e como isso enchia a alma dos seus adeptos.
Hoje os jogadores portugueses integram as equipas da Grã-Bretanha, da Itália, da Espanha... enfim. Mas não me conformo com a ideia de o Benfica caminhar para ser um clube de bairro.
Não consigo entender o que diz o homem ‘garboso’ que dirige o Benfica e que acha que nada disto tem importância. Não consigo perceber como ele anda de aldeia em aldeia a abrir sedes do Benfica e a dançar o vira minhoto quando o clube a que preside baqueia em todos os estádios.
Ele não percebeu e julgo que nunca perceberá que, antes de tudo, o Benfica tem de ser uma grande equipa de futebol para honrar os seus pergaminhos.
Um dia destes no Estádio da Luz joga o Benfica com o Carcavelinhos e no estádio há um só espectador, Luís Filipe Vieira. Os outros morrem de vergonha em casa."
Emídio Rangel
Clube de bairro ??!!! ….
Carcavelinhos ??!! Qual Carcavelinhos, qual carapuça ??!!!!
domingo, 27 de abril de 2008
Façam o favor de agradecer...
Estádio D. Afonso Henriques (Guimarães)
28ª Jornada da bwin Liga 2007/2008
Árbitro: Paulo Costa
V. GUIMARÃES: Nilson; Andrezinho, Sereno, Geromel e Mohma (Fajardo, aos 72m); Moreno (Carlitos, aos 61m) e Flávio Meireles; Alain, Ghilas e Desmarets; Mrdakovic (Roberto, aos 54m);
Técnico: Manuel Cajuda;
FC PORTO: Helton; Fucile, Stepanov, Bruno Alves e Lino; Paulo Assunção (Kazmierczak, aos 46m), Bolatti e Raul Meireles (Farias, aos 69m); Quaresma, Lisandro (Adriano, aos 63m) e Mariano;
Técnico: Jesualdo Ferreira;
Resultado final: 0-5;
Marcadores: 0-1, Bruno Alves (aos 53m); 0-2, Quaresma (aos 59m); 0-3, Quaresma (aos 71m); 0-4, Farías (aos 78m); 0-5, Adriano (aos 83m);
Não era preciso, mas tinha que ser.
Porque esta equipa nunca fica satisfeita e exige a si própria cada vez mais.
Porque somos MUITO melhores que todos os outros. Avassaladoramente melhores. E se dúvidas houvessem, mais uma vez o provamos. De forma indiscutível!!!
E finalmente apareceu o Harry Potter dos relvados.
Genial. Eficaz. Ao mesmo tempo.
Provando que vale bem os 40 milhões. Sem que ninguém tenha que pôr um cêntimo sequer do seu bolso.
Uma palavra para o V. Guimarães:
Sofreram uma goleada. Mas têm, para mim, o indiscutível mérito de tentarem lutar até ao fim por um resultado feliz.
Ao contrário de outros clubes que, quando jogam contra nós, ficam satisfeitos apenas por não serem humilhados.
P.S.: Só pela ironia (e pelo gozo que me deu) de ter tantos (e logo eles) a torcer por nós este jogo já valia a pena.
Os Golos (ufa, que trabalheira...):
“Tivemos um jogo num ambiente que não é frequente vermos em Portugal. Faz-nos pensar noutros campeonatos e na capacidade desta cidade e deste clube aglutinarem adeptos. Pareceu-me claro que este jogo ficou marcado pela possibilidade do V. Guimarães conseguir o apuramento para a Liga dos Campeões. Foi notória a ansiedade da equipa, sentiu-se algum peso da responsabilidade na forma como jogaram. Fizemos um jogo sério, rigoroso e fomos competentes como sempre. A primeira parte foi equilibrada, ainda que com mais volume ofensivo do V. Guimarães. Na segunda o Vitória pensou que teria apenas que empatar, desorganizou-se um pouco e nós acabámos com naturalidade por explorar a quebra deles. Sabia que havia muitas suspeitas em relação a este jogo, mas limitámo-nos a fazer o nosso trabalho. Não admito que haja menos empenho e seriedade do que até aqui. Parabéns ao V. Guimarães pela excelente carreira, ainda têm todas as condições para chegar onde querem. Quero também felicitar todos os jogadores da minha equipa. Neste momento temos prazer em dizer que temos todos os jogadores integrados, capazes de jogar em qualquer momento na equipa principal.”
“Tenho contrato com o F.C. Porto, por isso como é que vou sair? Existe essa cláusula que me permite sair por uma verba reduzida, mas eu tenho contrato com o F.C. Porto e estou aqui de alma e coração. Se acho que ganho pouco comparado com outros jogadores? Não sei, sei o que eu ganho. O que os outros ganham não sei. Se posso garantir que vou ficar aqui na próxima época? Isso tem que se perguntar ao presidente. Se ele garantir...”
“O que se passou com o Rui Costa no final do jogo com o Benfica? Foi uma situação normal. Por que havia de haver alguma coisa com o Benfica? Foi um abraço, apenas. Todos os jogadores no final dos jogos se abraçam e trocam a camisola. Não houve nada de mais. O Rui Costa é que me quis abraçar.”
“Estamos habituados à pressão. Somos grandes profissionais. Jogámos num estádio complicado, com uma equipa difícil, mas mostrámos que somos grandes e mostrámos o motivo pelo qual somos campeões.”
Sobre o seu futuro: “Não vou falar sobre isso agora. Ainda temos mais dois jogos para terminar a época e também a final da Taça de Portugal. Depois falamos sobre isso.”
quinta-feira, 24 de abril de 2008
É para dar o máximo?
O 2º classificado da Liga.
Que está na luta com os clubes da 2ª circular, pela entrada directa na Champions.
O meu desejo é que fique o Vitória em 2º.
Ou antes, que fiquem os da 2ª circular fora do 2º lugar...
E os pontos conseguidos pelo Vitória no jogo deste próximo domingo são decisivos.
Se perder dificilmente conseguirá manter-se no 2º lugar, no fim do campeonato.
Como devemos encarar este jogo?
Devemos ter em conta esse gostinho especial, de ver vermelhos e verdes atrás do Vitória?...
Estando o Tricampeonato assegurado, temos necessáriamente de poupar os nossos jogadores, para estarem preparados para o jogo da Final da Taça.
Seguimos o nosso caminho, acabando por não estar na máxima força.
A vontade, essa, será a de vencer, pois não conhecemos outra.
Eu optava assim, por fazer descansar vários jogadores.
Lucho, Bosingwa parece que estão na calha para isso.
Acrescentava mais alguns, de modo a se fazer descansar todo o 11 habitual em pelo menos um jogo, dos 3 que faltam.
Talvez Bruno Alves e Lisandro... :-)
A 3 jornadas do fim, falta jogar, aos nossos adversários:
28ª JORNADA
V. Guimarães - F.C. Porto ; Sporting - Marítimo ; Benfica - Belenenses
29ª JORNADA
Belenenses - V. Guimarães ; P. Ferreira - Sporting ; E. Amadora - Benfica
30ª JORNADA
V. Guimarães - E. Amadora ; Sporting - Boavista ; Benfica - V. Setúbal
UEFA Fantasy Football
Chegam-se ao segundo posto, o Ivo Silva, o Tito Paris e o António Lamelas, tendo o António conseguido a melhor pontuação da jornada, com 45 pontos.
A nossa liga está no 107º lugar, entre 17439 ligas. Excelente!
quarta-feira, 23 de abril de 2008
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Se fosse preciso... ATÉ OS COMÍAMOS, CARAGO!!!
FC PORTO: Helton; Bosingwa; Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho, Paulo Assunção e Raul Meireles (Bolatti, aos 82m); Tarik (Mariano, aos 62m), Lisandro e Quaresma (Farías, aos 88m);
Treinador: Jesualdo Ferreira;
SL BENFICA: Quim; Nélson, Luisão, Katsouranis e Léo; Maxi Pereira (Cardozo, aos 56m), Bynia, Cristian Rodriguez e Rui Costa; Di María (Nuno Assis, aos 85m) e Nuno Gomes (Makukula, aos 78m);
Treinador: Fernando Chalana;
Resultado final: 2-0;
Marcadores: 1-0, Lisandro (aos 7m); 2-0, Lisandro (aos 80m);
Já devem certamente conhecer esta anedota, mas aqui fica:
- Qual a semelhança entre um camarão e um benfiquista?
- Ambos são vermelhos por fora, brancos por dentro, têm merda na cabeça e… NÓS ATÉ OS COMEMOS, CARAGO!!!
Mas neste jogo nem foi preciso. É que eles agora arranjaram uma nova moda. Não fora a intervenção da polícia e os “milhafres” comiam-se entre eles primeiro.
Mas vá lá… conseguiram chegar inteiros e a tempo de participar na festa.
E depois de uma semana em que andaram a ser os “bombos” da Académica e do Sporting, os “milhafres” conseguiram conquistar a nossa piedade e, por isso, encontraram a serenidade duma derrota… normal.
Foi, então, uma vitória “dranquila” do FCP perante um adversário(!?) praticamente inofensivo.
Um jogo unilateral. Sem contestação.
Com olés desde o início do jogo (nunca vi tal).
Um FCP que foi claramente superior, com naturalidade, mesmo quando abrandou, após o 1º golo, e permitiu que os “milhafres” respirassem e chegassem a acreditar (coitados) que podiam evitar a derrota.
Mas, no fundo, nem mesmo eles acreditavam verdadeiramente nisso.
Já na 2ª parte, bastou o FCP aumentar um pouco o ritmo para sufocar os “milhafres” e fazê-los viver momentos de aflição. Diria mesmo pânico. De sofrerem mais uma goleada.
Com o apito final veio a “cereja em cima do bolo” ao som da música “Chamem a polícia” dos Trabalhadores do Comércio. Magnífico.
Uma palavra para Lisandro: Uma vez mais absolutamente intratável. Mas mais do que os golos, o lance que nunca esquecerei e que verdadeiramente define a sua raça foi o incrível sprint que fez na 2ª parte até à posição de defesa esquerdo e que lhe permitiu “roubar” a bola ao C. Rodriguez. Impressionante. Aliás, I M P R E S S I O N A N T E !!!
Deixo-vos agora a excelente crónica publicada no “maisfutebol”. Aconselho vivamente a sua leitura. Principalmente a parte do posicionamento dos jogadores da equipa dos "milhafres". Hilariante:
“A humilhação não chegou a ser gorda, mas foi cruel. O F.C. Porto ganhou com toda a justiça num jogo em que nem foi propriamente brilhante. Durante algum tempo deu mesmo a sensação de estar mais preocupado em fazer a festa do que outra coisa. Entrou em campo em ritmo descontraído, divertiu-se com os olés que se soltaram desde o apito inicial, marcou no primeiro remate e colocou a cabeça adversária no cepo. Nessa altura sorriu. O que foi um mau princípio. Sobretudo porque perdeu competência. Se existe palavra que define esta equipa é exactamente essa: competência. Quando não é competente, este F.C. Porto não é o F.C. Porto. Pois durante um período largo de tempo não preencheu os espaços como costuma fazer, não colocou em campo os automatismos quase mecânicos, não explorou a linha de fundo. Enfim, não foi competente.
Com isso adiou a festa. Permitiu que o Benfica, alimentado pela fúria da humilhação (a humilhação suprema, sublinhe-se, porque os encarnados têm acumulado humilhações), saísse a jogar, tivesse posse de bola, acreditasse que era possível evitar a derrota. Verdadeiramente nunca mostrou argumentos para isso, mas chegou a acreditar. Em dois ou três remates chegou mesmo a colocar o guarda-redes Hélton sobre pressão.
Um Benfica que se colocou a jeito... há muito tempo
O problema do Benfica não foi esta noite, de resto. O problema do Benfica vem de longe. Não foi no Dragão que a equipa se colocou a jeito para ser humilhada. A exibição encarnada foi aliás o somatório de todas as frustrações vividas durante a época. Era quase impossível os jogadores fazerem melhor do que fizeram. Até porque o maior adversário nunca foi o F.C. Porto, o maior adversário do Benfica foi o próprio Benfica.
Foi a ausência de uma linha de rumo, de uma ideia de futebol, de uma coerência dentro de campo. O jogo encarnado vive da capacidade individual de dois ou três jogadores que valem mais do que a equipa deixa mostrar. Era impossível fazer mais, por isso. A entrada de Cardozo foi sintomática. O paraguaio pareceu dizer a Di Maria que devia ir para a direita, para o lugar do substituído Maxi Pereira, enquanto ele ficava no ataque.
Di Maria não compreendeu e ficou a perguntar o que fazia. Claramente desorientado. Rui Costa disse-lhe para ficar no meio, que ele próprio iria para a direita. Rodriguez disse-lhe depois para ir para a esquerda, que ele ficaria no meio. A coisa ficou assim, mas dois minutos depois ainda se discutiam posições. Chalana dava indicações do banco, mas deu a sensação que estrutura nunca chegou a compor-se.
Vale tudo, até mandar chamar a polícia
Por isso é justo dizer que a primeira parte do F.C. Porto foi um golpe de misericórdia. A equipa podia ter feito muito mais, mas pareceu não estar para aí virada. Na segunda metade, aí sim, fez regressar a festa. Com todo o esplendor que merece. Marcou mais um golo, outra vez por Lisandro (ele que já tinha feito o primeiro e colocou-se cada vez mais como goleador do campeonato), e desperdiçou mais meia-dúzia de oportunidades.
A equipa percebeu que se queria aproveitar a oportunidade para brindar as bancadas cobertas de entusiasmo até às orelhas tinha que fazer por isso. E fez. Esteve mais rápida, mais acutilante, mais séria. Sobretudo após a entrada de Mariano a equipa cresceu que se fartou. Nessa altura colocou a descoberto todas as fragilidades encarnadas e soltou a festa das bancadas. Afinal de contas era isso que os adeptos queriam.
O resultado não engordou mais do que isso, mas nem foi preciso. Até final só deu festa. Começou tarde, mas ficou sem hora para acabar. Os adeptos do F.C. Porto saíram do estádio de sorriso nos lábios, provocado também pela despedida ao som do «Chamem a polícia», dos Trabalhadores do Comércio. Enfim, deu para tudo. O Benfica, repete-se, colocou-se a jeito. Durante vários minutos descarregou a fúria sobre o árbitro, mas Bruno Paixão foi o menos culpado.”
Os golos:
As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira
“O F.C. Porto está num bom momento, em alta, com grandes níveis de confiança. Depois do primeiro golo saímos do jogo. Não é esse o F.C. Porto que gosto. Na segunda parte, fomos o F.C. Porto. Ficou 2-0, mas com uma pontinha de sorte até podia ter sido algo mais. Faltam três jogos, que vamos encarar com a mesma seriedade, até para preparar a final da Taça de Portugal. Não vamos abdicar dos objectivos de sempre, vencer, mas é óbvio que já há jogadores desgastados, portanto vamos gerir o esforço com cuidado.”
Sobre Lisandro: “É mais um golo para o F.C. Porto, mais para a conta pessoal, vai ficar seguramente entre os três melhores marcadores de sempre do F.C. Porto e fica muito bem. Claro que quero que continue no clube.”
Lisandro López
“Quando disse que o Paulo Assunção era o elemento mais importante não foi da boca para fora. O Paulo tem feito um grande trabalho. Mantenho o que disse. E a seguir ao Paulo estão todos os elementos deste grupo. Sou mais um jogador deste plantel. Estou aqui para marcar e os golos são mérito de todos.”
Sobre se o festejo com a camisola foi como que um símbolo da conquista do prémio de melhor marcador: “A intenção não foi essa. Foi mais uma forma de festejar. Qual dos golos foi mais importante? O segundo golo, pois decidiu a partida.”
Sobre o assédio de outros clubes: “Não vai alterar nada. São coisas que se falam sempre. Em todos os jogadores. No final da época voltaremos a falar. Agora é pensar no que ainda falta jogar.”
Um abraço a todos e um forte POOOOORTOOOOO!!!
domingo, 20 de abril de 2008
Prof., não durma na forma...
Agora, Prof., é preciso, durante o jogo, não esquecer que é treinador do FC Porto (que respeita todos, mas não teme ninguém !), que é “só”, também graças a si, tricampeão nacional.
Espero é que a equipa esteja com níveis de concentração máximos e tacticamente bem delineada (cuidado, especialmente, com Cardozo, Rodrigues e com os primeiros 45 minutos de Rui Costa). O que tudo são tarefas da responsabilidade do treinador. Todo o resto virá por acréscimo.
Ficarei muito feliz, mesmo muito, com a VITÓRIA. E, ao contrário da esmagadora maioria dos portistas, mesmo que seja “apenas” por 1-0. Mas QUERO A VITÓRIA !
Pela nossa parte, nós adeptos, vamos lá estar para colocar o Dragão on fire...
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Contra-Manifestação
O objectivo é pedirem a cabeça do Orelhas.
Mal soube disto, fiquei indignado. E vim logo a correr para o teclado.
Então o homem salva o clube da falência, constrói (ele que de construção nada percebe) um estádio, um centro de estágio, dá uma pujança económica e financeira jamais vista na história do clube e agora …querem fazer-lhe a cama ?
Então o homem, que com grande sacrifício fez tudo o que acima refiro, como recompensa tem esta paga ?
Só por não ter ganho praticamente nada, mesmo com os dream team 1, o 2, o 3 e o 4 ? Sem esquecer a melhor equipa da década ?
E quando digo "não ter ganho praticamente nada", quero dizer, como o faria Gabriel Alves, não ter ganho em termos específicos, porque sem ser nesses termos, ainda teve o azar de se ter tornado, no mesmo período, o 75º português mais rico do país. Com uma fortuna avaliada em milhões de contos. E com tudo isto ainda querem tirar “ao murro e a pontapé” o homem do poleiro ????!!!
Que ingratidão.
Ora, assim sendo,
APELO A TODOS OS PORTISTAS para comparecerem AMANHÃ, na cestinha do pão, às 14.59h, para uma CONTRA-MANIFESTAÇÃO com o seguinte slogan:
ORELHAS, ESTAMOS CONTIGO !
P.S. Parece que um dos dos manifestantes será este....
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Isto de escolher melões é tramado...
Penso eu de que... o problema não é só dos melões que são "traiçoeiros" (os danados), o problema é que também há quem não os saiba escolher.
Quanto a si, meu caro Chalanix, só lhe resta encontrar uma poção mágica que lhe valha.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
NGP no seu melhor
«Na verdade, estava a caminho das urgências, quando passei pela morgue e vi que lá estava grande parte do Benfica. Aí, melhorei e vim embora»
Este nosso Presidente é "do outro mundo"!
Ora venha daí mais um leitão para o regresso...
Meia Final da Taça de Portugal
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
V. SETÚBAL: Eduardo; Janício, Robson, Auri e Jorginho; Elias, Sandro e Ricardo Chaves (Filipe Gonçalves, aos 57 m); Leandro Branco (Bruno Severino, aos 57 m), Pitbull e Bruno Gama (Paulo Roberto, aos 73 m);
Treinador: Carlos Carvalhal;
FC PORTO: Nuno; Bosingwa, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile; Lucho Gonzalez, Paulo Assunção (João Paulo, aos 82 m) e Raul Meireles; Tarik Sektioui (Farías, aos 74 m), Lisandro Lopez e Ricardo Quaresma (Mariano Gonzalez, aos 79 m);
Treinador: Jesualdo Ferreira;
Resultado final: 0-3;
Marcadores: 0-1 por Jorginho (aos 37 m, n.p.b.); 0-2 por Lucho (aos 51 m); 0-3 por Lucho (aos 59 m);
.
terça-feira, 15 de abril de 2008
Os suspeitos do costume...
"O F.C. Porto assume sempre, em qualquer jogo, o querer ganhar. Favoritismo é uma palavra que não interpreta bem o nosso espírito. O nosso espírito é querer ganhar e é isso que vamos tentar fazer."
"Todos nós treinadores temos a ideia de que as nossas equipas devem ter espírito guerreiro. Neste caso a palavra “guerreira” significa um espírito competitivo bom. Acho que o V. Setúbal deverá ter, mas o F.C. Porto irá ter com certeza."
Lista de convocados:
Este é um jogo importante.
segunda-feira, 14 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Venha o 2º round...
26ª Jornada da bwin Liga 2007/2008
Árbitro: Elmano Santos (AF Madeira)
V. SETÚBAL: Eduardo; Jorginho (Ricardo Chaves, aos 46 m), Auri, Robson e Adalto; Elias (aos 46 m), Hugo e Bruno Ribeiro; Kim (Cláudio Pitbull, aos 58 m), Filipe e Paulinho;
Treinador: Carlos Carvalhal;
FC PORTO: Nuno; Fucile (Bosingwa, aos 46 m), Stepanov, João Paulo e Lino; Lucho Gonzalez (Hélder Barbosa, aos 75 m), Bolatti e Kazmierczak; Mariano Gonzalez, Lisandro Lopez (Adriano, aos 66 m) e Ricardo Quaresma;
Treinador: Jesualdo Ferreira;
Resultado Final: 1-2;
Marcadores: 0-1, Lisandro Lopez (aos 25 m); 0-2, Mariano Gonzalez (aos 29 m); 1-2, Hugo (aos 37 m);
Qualquer que fosse o resultado para mim o jogo já estava ganho.
E o marcador de serviço foi o NGP.
Deixo-vos o essencial das suas declarações: "Quanto mais vitórias temos, mais os invejosos e os desonestos vão montar cabalas. Podem constituir-me arguido todos os dias, podem dizer que fiquei com o dinheiro da Dona Branca, podem dizer que ando com pó branco nos pneus do meu automóvel, podem dizer o que quiserem e dar credibilidade a quem quiserem, por mais desonesto que seja. Apesar de viver num país em que o Procurador-Geral da República não sabe se tem o telefone sob escuta - sabe menos que eu, porque eu sei que o tenho - mas se ele não o sabe, eu digo que temos de esperar tudo. Podem dizer o que quiserem, inventem o que quiserem, porque eu acredito na justiça divina e hei-de lutar eternamente para que o FC Porto seja o maior. Não recuarei... E até podem comprar testemunhas nas feiras, que eu hei-de continuar a orgulhar-me de ser do FC Porto e de Portugal."
O NGP, imparável, também não deixou passar a goleada dos “milhafres”, dizendo que: "É evidente que os tris se vão banalizando. A esta hora, em Coimbra, também se festeja um tri." E acrescentou: "Ontem estava estava num concerto, no terceiro aniversário da Casa da Música - mais um tri - e o meu telefone não parava de receber mensagens. Eu já nem percebia nada, porque o teatro estava escuro e depois falavam-me em lampiões e candeeiros. Mas recebi uma que vou guardar. Era da minha filha e dizia: Deus não dorme. Há-de ir tudo para o sítio certo."
A “corja jornaleira” também não escapou: "Não vamos ficar pelo tri, vamos estar conscientes que cada vez vamos ter mais inimigos, cada vez mais esses jornais, que estão ao seu serviço, vão continuar a mentir e a difamar, vão continuar a vender à custa da porcaria que escrevem."
Quanto ao jogo em si, bom... foi um típico jogo entre duas equipas nitidamente com o pensamento na Taça de Portugal. Em gestão.
O FCP, sem 7 titulares habituais, dominou na 1º parte, embora se notasse a menor rotina de jogo do conjunto. Felizmente que fisicamente a equipa não comprometeu, graças aos jogos da Liga Intercalar que muito úteis são para manter os jogadores menos utilizados com um decente ritmo de competição.
Na 2ª parte o Setúbal (boa equipa) soltou-se e criou uma série de oportunidades de golo. O empate seria um resultado justo.
O jogo de terça-feira promete.
"Duas partes distintas. O FC Porto fez uma primeira muito boa, até aos 30/35 minutos. Impôs um ritmo forte, com bom jogo colectivo, jogadas ofensivas de muita qualidade e dois golos. O Vitória animou com o golo e fez uma segunda parte melhor. Jogou com muita qualidade e, acima de tudo, com muita raça. Ganhámos bem pelo que fizemos na primeira parte. Acima de tudo, chegámos aqui com vontade de ganhar, apesar da distância que temos dos nossos adversários. E este é o registo mais importante: a atitude e o profissionalismo dos jogadores do FC Porto. Notou-se também que os atletas com menos jogos acabaram por usufruir das provas intercalares. Neste contexto, este jogo foi importante, porque criou motivação para o próximo jogo e porque sentimos as dificuldades que teremos aqui para a Taça. O Vitória é, realmente, uma equipa muito boa, muito bem organizada e com uma excelente estrutura de jogo. Está em aberto um bom jogo na terça-feira."