3ª eliminatória da Taça de Portugal
Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos, na Sertã
Árbitro: Cosme Machado (Braga);
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SERTANENSE: Fábio; Tiago (Anderson aos 63m), Salgueiro «cap» (Diego Campos aos 61m), Pedro Miguel e Américo; Leandro, Bruno Xavier e Filipe Avelar (Fernandinho aos 69m); Farinha, Joca e Baba;
Treinador: Eduardo Húngaro;
FC PORTO: Nuno, Tomás Costa, Stepanov, Pedro Emanuel «cap» e Benitez (Bolatti aos 32m); Mariano (Tengarrinha aos 76m), Pelé e Lino; Sektioui (Candeias aos 62m), Farías e Hulk;
Treinador: Jesualdo Ferreira;
Resultado final: 4-0;
Marcadores: Sektioui (aos 45m), Farías (aos 59 e 74m) e Diego Campos (aos 77m, autogolo);
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Pronto. Lá está o “gajo” outra vez. Dirão alguns ao lerem o título.
Mas tem de ser.
Por isso, mesmo correndo o risco de “chover no molhado”, volto a afirmar que, neste momento, o Nuno merece a titularidade. E se o JF não reconhece isso, então está a prejudicar-nos a todos e intencionalmente. Pois não está a colocar os melhores jogadores (do momento) em jogo. Como o Scolari tantas vezes fez. O que não posso aceitar. Como não aceitei ao outro.
Mas tem de ser.
Por isso, mesmo correndo o risco de “chover no molhado”, volto a afirmar que, neste momento, o Nuno merece a titularidade. E se o JF não reconhece isso, então está a prejudicar-nos a todos e intencionalmente. Pois não está a colocar os melhores jogadores (do momento) em jogo. Como o Scolari tantas vezes fez. O que não posso aceitar. Como não aceitei ao outro.
Aqui fica a análise de quem viu o jogo, já que eu não pude ver: “…vai ser difícil a Hélton recuperar a titularidade. Pelo menos não há razões evidentes para tirar Nuno do onze. Seguríssimo, como sempre, por quatro vezes aguentou a vantagem em alturas menos pacíficas. Na retina ficaram duas defesas: primeiro em voo a remate de Bruno Xavier, depois a roubar o golo a Baba no chão.”
Segundo rezam as crónicas, destacaram-se também Tarik, Hulk, Farías (este apenas pelos golos) e Pelé.
Segundo rezam as crónicas, destacaram-se também Tarik, Hulk, Farías (este apenas pelos golos) e Pelé.
Quanto a mim, destaco ainda JF.
Finalmente foi capaz de reagir atempadamente e efectuar uma substituição antes do intervalo.
Será que percebeu que as substituições não têm hora marcada e são para se fazer sempre que haja necessidade de rectificar (em tempo útil) algo que esteja correr menos bem? A ver vamos os próximos capítulos.
E o jogo?
Bom, como já disse, não vi o jogo. Nem podia ver. Mas também não fiquei admirado.
Já cheguei à conclusão que os jogos do tricampeão não são dignos de transmissão (a rima fraca não foi intencional).
Deixo-vos, por isso, a crónica publicada no “maisfutebol”:
“O F.C. Porto repetiu a dose na visita à bela Sertã, marcando mais quatro golos (0-4) a um adversário com pouca vontade para participar numa festa azul e branca. Jesualdo Ferreira recorreu à segunda linha, tal como fizera na época passada, mas teve mais calafrios que o esperado. Uma questão de tempo, com a qualidade dos dragões a sobrepor-se à abnegação do rival, a militar na III Divisão.
Sertanense à desgarrada no Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos, numa atitude que intimidou o tricampeão nacional desde o apito inicial de Cosme Machado. O F.C. Porto apresentava-se com roupagem nova, qual fato-macaco de tecido fino e pouco recomendável, em contraste com as vestes de gala apresentadas no clássico de Alvalade.
Nuno manteve-se na baliza do F.C. Porto e voltou a ser fundamental, travando inúmeras investidas orgulhosas da equipa da casa. Tomás Costa, também ele titular no último compromisso dos dragões, desceu no corredor para tapar o lado direito da defesa, mas o guineense Babá foi a traça mais incómoda ao longo do encontro. Tudo o mais era novo, no onze de Jesualdo Ferreira, numa tentativa de rentabilização dos elementos do plantel, a par da gestão de esforço dos inquestionáveis.
Stepanov, central com crónica tendência para protagonismo em momentos pouco felizes, recebeu sério aviso ao quarto minuto de jogo. Joca usou o corpo para conquistar espaço e visou a baliza de Nuno, com perigo. Este foi, aliás, o filme da primeira parte. Sertanense a espreitar, sem vergonha, e o F.C. Porto a lutar contra os próprios fantasmas, numa crescente espiral de insegurança.
Jesualdo Ferreira tentou afastar os fantasmas de Atlético e Fátima, na antevisão do encontro, mas o Sertanense crescera em relação ao desaire da época passada (0-4) e resistiu até bem perto do intervalo. Benítez foi sacrificado à meia-hora, os dragões passaram a subir em 4x4x2 e só precisaram de um par de oportunidades para marcar. Hulk ameaçou, Tarik concretizou, de cabeça, na sequência de um canto.
Será que percebeu que as substituições não têm hora marcada e são para se fazer sempre que haja necessidade de rectificar (em tempo útil) algo que esteja correr menos bem? A ver vamos os próximos capítulos.
E o jogo?
Bom, como já disse, não vi o jogo. Nem podia ver. Mas também não fiquei admirado.
Já cheguei à conclusão que os jogos do tricampeão não são dignos de transmissão (a rima fraca não foi intencional).
Deixo-vos, por isso, a crónica publicada no “maisfutebol”:
“O F.C. Porto repetiu a dose na visita à bela Sertã, marcando mais quatro golos (0-4) a um adversário com pouca vontade para participar numa festa azul e branca. Jesualdo Ferreira recorreu à segunda linha, tal como fizera na época passada, mas teve mais calafrios que o esperado. Uma questão de tempo, com a qualidade dos dragões a sobrepor-se à abnegação do rival, a militar na III Divisão.
Sertanense à desgarrada no Campo de Jogos Dr. Marques dos Santos, numa atitude que intimidou o tricampeão nacional desde o apito inicial de Cosme Machado. O F.C. Porto apresentava-se com roupagem nova, qual fato-macaco de tecido fino e pouco recomendável, em contraste com as vestes de gala apresentadas no clássico de Alvalade.
Nuno manteve-se na baliza do F.C. Porto e voltou a ser fundamental, travando inúmeras investidas orgulhosas da equipa da casa. Tomás Costa, também ele titular no último compromisso dos dragões, desceu no corredor para tapar o lado direito da defesa, mas o guineense Babá foi a traça mais incómoda ao longo do encontro. Tudo o mais era novo, no onze de Jesualdo Ferreira, numa tentativa de rentabilização dos elementos do plantel, a par da gestão de esforço dos inquestionáveis.
Stepanov, central com crónica tendência para protagonismo em momentos pouco felizes, recebeu sério aviso ao quarto minuto de jogo. Joca usou o corpo para conquistar espaço e visou a baliza de Nuno, com perigo. Este foi, aliás, o filme da primeira parte. Sertanense a espreitar, sem vergonha, e o F.C. Porto a lutar contra os próprios fantasmas, numa crescente espiral de insegurança.
Jesualdo Ferreira tentou afastar os fantasmas de Atlético e Fátima, na antevisão do encontro, mas o Sertanense crescera em relação ao desaire da época passada (0-4) e resistiu até bem perto do intervalo. Benítez foi sacrificado à meia-hora, os dragões passaram a subir em 4x4x2 e só precisaram de um par de oportunidades para marcar. Hulk ameaçou, Tarik concretizou, de cabeça, na sequência de um canto.
O extremo marroquino arrecadou pontos na luta pela titularidade e promete ultrapassar toda a concorrência a breve prazo. Hulk também deixou pormenores interessantes, mas afastou-se dos momentos decisivos. Com uma hora de jogo, Tarik voltou a aparecer, fugindo pela direita para servir Farías. O ponta-de-lança, intermitente como vem sendo habitual, surgiu isolado na área e resolveu a questão bicuda.
Recuando no terreno de jogo, importa destacar a mini-série do salvador Nuno Espírito Santo. O primeiro capítulo, no Estádio de Alvalade, foi transmitido em directo, mas nada que se compare à sequela, na remota mas simpática Sertã. Destaque para um voo soberbo ao minuto 41, após bomba de Bruno Xavier. Hélton estaria a ver?
O F.C. Porto cresceu com o decorrer do encontro, qual Golias frente ao cansado David. A cada defesa de Nuno, o Sertanense perdia a esperança. Do outro lado, abriam-se vias para a goleada. Farías repetiu o bis da época passada, após choque entre Hulk e o guardião Fábio, surgindo Diego Campos a fechar a contagem, com um belo movimento de cabeça, mas em direcção da própria baliza. Queda natural perante um gigante.”
As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira
“O F.C. Porto foi uma equipa que na primeira parte não entendeu que jogo era este. Por isso tive que mexer cedo no onze. Na segunda parte entrámos melhor, fizemos o segundo golo e acabámos por tornar a vitória natural. Mas foi um jogo difícil, num campo difícil, mais difícil do que na última época. Também por isso não foi possível fazer um bom espectáculo. Mas a equipa sabe que quando não é possível jogar bem, deve jogar-se o suficiente para chegar à vitória. Temos competições na terça-feira e no sábado, por isso foi necessário fazer uma gestão do grupo. O que fica é uma vitória justa, e o empenho de jogadores que são campeões nacionais e que estiveram dispostos a atirar-se ao chão, a sujarem-se e a lutar.”
Sobre a arbitragem: “Eduardo Húngaro queixou-se da arbitragem? Não vi nada de especial no trabalho do árbitro. Foi um jogo duro, um jogo viril, dividido e que teve muitas cargas de parte a parte, apenas isso. Deste jogo fica uma vitória justa de uma equipa empenhada e trabalhadora. Não apresentei uma equipa de segunda linha. O plantel do F.C. Porto tem 24 jogadores que vão garantir a participação em todas as competições. Há jogadores que jogam mais vezes, mas esta equipa tinha campeões, bicampeões, campeões da Europa e campeões do Mundo. É bom não esquecer isso.”
Recuando no terreno de jogo, importa destacar a mini-série do salvador Nuno Espírito Santo. O primeiro capítulo, no Estádio de Alvalade, foi transmitido em directo, mas nada que se compare à sequela, na remota mas simpática Sertã. Destaque para um voo soberbo ao minuto 41, após bomba de Bruno Xavier. Hélton estaria a ver?
O F.C. Porto cresceu com o decorrer do encontro, qual Golias frente ao cansado David. A cada defesa de Nuno, o Sertanense perdia a esperança. Do outro lado, abriam-se vias para a goleada. Farías repetiu o bis da época passada, após choque entre Hulk e o guardião Fábio, surgindo Diego Campos a fechar a contagem, com um belo movimento de cabeça, mas em direcção da própria baliza. Queda natural perante um gigante.”
As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira
“O F.C. Porto foi uma equipa que na primeira parte não entendeu que jogo era este. Por isso tive que mexer cedo no onze. Na segunda parte entrámos melhor, fizemos o segundo golo e acabámos por tornar a vitória natural. Mas foi um jogo difícil, num campo difícil, mais difícil do que na última época. Também por isso não foi possível fazer um bom espectáculo. Mas a equipa sabe que quando não é possível jogar bem, deve jogar-se o suficiente para chegar à vitória. Temos competições na terça-feira e no sábado, por isso foi necessário fazer uma gestão do grupo. O que fica é uma vitória justa, e o empenho de jogadores que são campeões nacionais e que estiveram dispostos a atirar-se ao chão, a sujarem-se e a lutar.”
Sobre a arbitragem: “Eduardo Húngaro queixou-se da arbitragem? Não vi nada de especial no trabalho do árbitro. Foi um jogo duro, um jogo viril, dividido e que teve muitas cargas de parte a parte, apenas isso. Deste jogo fica uma vitória justa de uma equipa empenhada e trabalhadora. Não apresentei uma equipa de segunda linha. O plantel do F.C. Porto tem 24 jogadores que vão garantir a participação em todas as competições. Há jogadores que jogam mais vezes, mas esta equipa tinha campeões, bicampeões, campeões da Europa e campeões do Mundo. É bom não esquecer isso.”
“Sabíamos que não ia ser fácil, o estado do terreno também não ajudou muito, mas isto não são desculpas. Demonstrámos hoje que temos um plantel de muita qualidade, demorámos um pouco a acertar o ritmo mais desejado, mas encarámos sempre este desafio com a maior das seriedades. A equipa mostrou muito profissionalismo, todos merecem os parabéns até porque têm trabalhado de forma árdua para terem as suas oportunidades. Repito, demonstrámos que o nosso grupo é muito competitivo.”
Sobre o jogo de terça-feira: “Estamos preparados para todos os encontros, não só o de terça-feira, mas também para os próximos como estivemos para este. Sabemos da importância desse compromisso, mas abordámos qualquer partida com a mesma ambição. O jogo do Dínamo de Kiev é terça-feira é nele que agora que agora estamos inteiramente concentrados, logicamente o nosso desejo é somar mais três pontos na Champions.”
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Um abraço a todos e um forte POOOOORTOOOOO!!!
10 comentários:
Não vi o jogo, mas parece que foi mais complicado que na época passada, embora o resultado tenha sido igual.
Bem o Nuno e bem também, o Jesualdo, que desta vez não teve medo de mexer ainda na 1ª parte.
Tarik, vai fazer muito jeito e o Pélé também.
Um abraço
Ganhámos e isso é que releva neste momento e MAIS NADA!!!
Lá tivemos um regresso ao passado, ao tempo em que os jogos eram à tarde, e só davam na rádio...
Eu liguei o rádio pelos 30 minutos da 1ª parte, e pouco depois ouço "substituição no FC Porto"!!
Como?!?
Queres ver que começou às 15h e já está na 2ª parte?!?!?
Mas não.
O JF fez uma substituição na 1ª parte!!!
Yuppi! Eia! Uau!
Outra ideia a tirar do jogo, é que temos um jogador especialista em jogar com o Sertanense: o Farias.
Já fez o seu jogo.
Pode ser dispensado.
Bom o regresso do Tarik.
Parece que o Pele deu boas indicações. Bom também.
Agora há que apontar baterias ao jogo da Champions, não só para vencer o jogo, mas para limpar a imagem que deixamos no último!
Segundo o que ouvi e li entrámos mal mas depois a superioridade foi natural ! Certamente contribuiu o facto de termas marcado mesmo no final da 1ª parte mas com maior ou dificuldade acredito que acabaríamos por marcar o primeiro, não obstante as eliminações prematuras do passado (Atlético...)!
O jogo importante é na próxima 3ª feira, diria mesmo crucial! Temos que ganhar! Vai ser muito dificil!
Fico contente que o Tarik já jogue e pode muito bem ser titular contra o Dinamo...
Saudações
Felizmente o meu pressentimento estava totalmente votado ao fracasso.
Mas, atenção, tivemos sorte e, como bem dizes Penta, o "Espítito Santo" a jogar por nós.
O Prof. arriscou em demasia. Sem necessidade. Há jogadores sem jogar há 15 dias. Mas, correu bem. Desta vez. Siga para bingo.
Ah, e o prof. mexeu na equipa na 1ª parte. Extraordinário ! Estaria em estado febril ? Fica aqui a dúvida. Até ser dissipada pelos médicos dos verdes. Especialistas na matéria...
P.s. - O Quique é um cromo do caraças. Bem engraçado ! Cada vez gosto mais dele ! Mexeu na equipa perto dos 60 minutos !! E logo na semana em que se tentou dizimar o Carlos Queiróz...
Quanto a questão do guarda redes para amanhã, começo por dizer o seguinte:
Vai ser uma dor de cabeça para o prof.. Mas das boas ! Fossem sempre assim.
O Nuno está em super forma, o Helton está recuperado e é, na minha opinião, o melhor.
Quem deve jogar ?
Ha um aspecto que tenho para mim, por absolutamente assente - a questão do guarda redes nada tem a ver com a de um jogador de campo.
Dizer o contrário é manifestar desconhecimento. Diria até que é a típica opinião do "pipoqueiro" ! O que não quer dizer que não seja legítima.
O posto de guarda redes é um posto específico.
Por outro lado, a lógica não pode ser, simplesmente, a da melhor forma. Ha toda uma série de aspectos a ponderar (capacidade, forma, motivação, conhecimento dos colegas, etc)
O Penta, chama à colação a Selecção Nacional.
Parece-me pertinente e inteligente, mas ao mesmo tempo, está a comparar duas realidades diferentes e incomparáveis. Um clube e uma selecção.
Alguma vez viram uma equipa/clube no mundo que trocasse de guarda redes, sei lá, de 3 em 3 meses ?
Claro que não.
Porque será ?
E não me digam que é porque um está sempre em melhor forma do que o outro.
Espero, acima de tudo, que o prof. saiba escolher o ... melhor para o FC Porto.
Está resolvido.
Nuno a titular.
Helton não foi convocado.
Opção técnica do prof..
Só não percebo porque é que o Helton não vai para o banco.
Situacionista,
Por falta de tempo, não posso agora dar a minha opinião acerca das questões que (muito bem) levantas.
Prometo que até ao final do dia o farei.
Um abraço.
Meu caro Situacionista,
Ponto 1 – Concordo quando afirmas que o Helton é o melhor guarda-redes. E nunca coloquei isso em questão. Aliás, já em tempos afirmei que “o Helton do tempo do Adriense. Ou seja, o Helton que conquistou a titularidade ao Baía. Ou seja, o Helton que também conseguiu conquistar a titularidade da baliza brasileira.
ESSE Helton é, sem dúvida, o guarda-redes do meu FCP. Mesmo que em questão de mística o Nuno lhe seja superior".
O que digo, como já o disse antes é que “ESTE Helton não.
Por isso afirmei anteriormente que NESTE MOMENTO o Helton não é o melhor guarda-redes do FCP e que, por isso, não deve ser o titular.
Ultrapassou a margem de erro a que tinha direito.
Por muito menos, o nosso Baía foi substituído precisamente por ele.
Assim, por uma questão de justiça, igual oportunidade deve ser dada ao Nuno".
E não vejo motivos para alterar uma vírgula.
Ponto 2 – Concordo também quando afirmas que a posição de guarda-redes é uma posição específica. E que “nada tem a ver com a de um jogador de campo”.
Tudo certo. Certíssimo, aliás.
Mas, mesmo assim, chegamos a um ponto em que não podemos negar as evidências. Mesmo quando se trata de uma posição específica. E se demorou tanto tempo foi precisamente por se tratar dessa posição específica.
E como tal a mudança é necessária. Diria, até, imperativa. Não só para salvaguardar o Helton, como para lhe dar algum tempo de reflexão e para que se motive na luta para recuperar a titularidade.
Penso até que um dos pontos para o abaixamento de forma do Helton, poderá ter sido o facto de (inconscientemente) sentir que o seu lugar não estava ameaçado. Mesmo perante o facto de ter cometido vários erros (graves) com custos de pontos e eliminatórias para o clube.
Assim, quando afirmas (e bem) que “a lógica não pode ser, simplesmente, a da melhor forma. Há toda uma série de aspectos a ponderar (capacidade, forma, motivação, conhecimento dos colegas, etc)”, parece que estás a desmontar, passo a passo, o pensamento de JF quando decidiu a opção pelo Nuno.
Ponto 3 – Um clube e uma selecção são efectivamente 2 realidades diferentes.
Mas eu não pretendi, como te pareceu, comparar essas realidades.
A única comparação que fiz tem a ver com a teimosia (com prejuízo para o clube como para a selecção) das escolhas de ambos. E teimosia como essa é de criticar, seja num clube ou na selecção, seja no futebol ou no andebol, seja na carica ou na bisca lambida.
Sendo o exemplo mais flagrante, a questão do guarda-redes titular. Que o eram ambos (Ricardo e Helton) independentemente de o merecerem e independentemente da sua forma.
Isso não se pode aceitar.
Não quando o clube fica prejudicado.
Um abraço.
Já me ia esquecendo.
Também não percebo porque é que o Helton não vai para o banco.
E só espero que não tenha sido por ter reagido mal à decisão técnica.
A ser assim não tinha aprendido nada com o Mítico Vítor Baía.
Mas tenho a certeza que não terá sido isso e que haverá uma qualquer explicação para o sucedido.
Um abraço.
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