sexta-feira, 24 de abril de 2009

Ó meu menino, com esta é que eles não contavam ... LOLLOOLL

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3 comentários:

Azzulli disse...

Deixa colocar aqui um pouco do texto da noticia que fazes link:

"Pela primeira vez desde que Luís Filipe Vieira assumiu a presidência do Benfica (Outubro de 2003), o plantel recebeu os salários com duas semanas de atraso. O CM sabe que os jogadores sempre tiveram os salários à disposição entre os dias 5 e 8 de cada mês, mas razões de ordem orçamental e a falta de receitas originaram um problema que só ontem (23/04/2009) acabou por ser solucionado."

O Situacionista disse...

O Orelhas não merece as críticas que muitos já lhe fazem...

O Situacionista disse...

Não sei porquê – estou a mentir, porque até sei mas não vou dizer – mas aquilo para os lados dos vermelhos vai complicado. Muito complicado.

Ainda para mais porque o grupo "vermelho mais vermelho não há" da Cofina (Record e Correio da Manhã) se passou para a oposição.

E daí, vai disto:


“Gabriel, o pensador

Confesso que fiquei confuso quando, há alguns dias, verifiquei que a revista do jornal "Sol" dedicou oito páginas à história de vida de João Gabriel, director de comunicação do Benfica. Diga-se desde já um excelente trabalho de José Fialho Gouveia, um retratista da palavra também com grandes performances na entrevista.

Mais, JG era também o tema de capa, sob o título "A voz da Luz". Já suspeitava que Gabriel era um homem com protagonismo no Benfica, onde chegou respondendo a um convite de Rui Costa. Uma recente aparição televisiva do mesmo confirmou apenas esta postura, se bem que esta seja uma palavra a banir do texto jornalístico pois, como me dizia um velho mestre, posturas têm os táxis e as meretrizes.

Não sei se os nossos leitores tiveram tempo para ler o longo trabalho inserido na "Tabu". Eu tive. Por isso, posso dizer-lhe que João Gabriel não se chama João Gabriel mas sim Juan Gabriel pois nasceu e foi registado na Venezuela do nosso amigo Hugo Chávez, que suspeito não se chamar Chávez mas Chaves.

Sem o querer maçar muito, posso acrescentar que João Gabriel, ou Juan Gabriel, esteve quase a ser assassinado quando, na condição de repórter da TSF, entrou à má fila na Jugoslávia que se fracturava e que ainda na escola primária já mandava artigos para jornais. Na condição de jornalista, todos devem estar bem lembrados que foi o primeiro a conseguir entrevistar Xanana Gusmão na prisão e o facto de Carlos Magno achar que fez mal só abona em seu favor. E quem fala em factos fala em fatos pois esta foi palavra que ainda não foi contaminada pelo acordo ortográfico, apenas para se dizer que uma das proezas de João Gabriel, ou Juan Gabriel, foi ter cedido um dos seus fatos a Xanana quando este foi condecorado em Lisboa por Sampaio.

Também podia dizer que está sempre a comer - se calhar já disse - mas não vem para o caso entrar na sua vida particular, tanto mais que se trata de um ex-colega meu na "Gazeta dos Desportos", numa fase em que este saudoso jornal desportivo foi assaltado por uma espécie de tropa de choque que combinava estratégias à noite no "Snob" e que por razões óbvias - e reparem que me estou a referir ao molho do bife - no dia seguinte esquecia todas as brilhantes ideias.

João Gabriel, ou Juan Gabriel, destacou-se também como assessor de Jorge Sampaio e o próprio releva o dia em que trocou de camisa com o então Presidente da República para que este não aparecesse em público com marcas de suor. Foi um acto de grande heroísmo, reconheço. E patriótico.

Podia aqui referir mais aventuras e proezas de João Gabriel, ou Juan Gabriel, mas não quero maçar mais o leitor, que ainda vai a tempo, antes da recolha de sobras, de ler na íntegra a peça jornalística de Fialho Gouveia. Um jornalista, também me dizia o tal velho mestre, nunca é notícia mas há momentos em que a excepção confirma a regra. Como dá para perceber, João Gabriel, ou Juan Gabriel, é a excepção. Diria mais, o excepcional.

Como voz do Benfica, destronou definitivamente o Luiz Piçarra.

Como director de comunicação, brilha mais que o próprio presidente.

Como jornalista, só não ganhou o Pulitzer porque não se chama John Gabriel embora dê pelo nome de Juan ou João Gabriel.

O Benfica pode continuar na doca seca mas não restam dúvidas: tem um anjo que o guia. Aposto que João Gabriel não duraria mais de dois minutos na condição de director de comunicação do FC Porto. É, porém, brilhante no papel que agora lhe tocou. Como imagem e voz do Benfica é perfeito. Ou seja, faz muito barulho para nada e com nada. Mas diverte-nos. Muito.”

( http://www.record.pt/noticia.aspx?id=88127F7E-E757-4529-BC1A-5BD48718B0BB&idCanal=00001089-0000-0000-0000-000000001089 )