Ora bem... Chego à conclusão que, afinal, há portistas que defendem o Adriaanse. Ainda bem... Assim, fica respeitado o célebre princípio do contraditório. :-)
Já tinha visto o artigo (e o comentário no sobe e desce do Maisfutebol). Como devem calcular, em função dos meus posts anteriores, não estou nada de acordo com o conteúdo.
No nosso clube persiste um mistério: quem escolheu o plantel? O treinador diz que não foi ele; eu também não fui; não sei se algum dos ilustres companheiros de blog tem alguma responsabilidade na matéria. Será que foram o Jorge Mendes, o Baidek, o António Araújo e outros comissionistas? Recuso-me a pensar numa coisa dessas: isso só acontecia noutros clubes (como, por exemplo, o Salgueiros), em que havia vícios (jogo e mulheres) para sustentar...
Ao ler o post no Maisfutebol, fico com a ideia que a culpa das falhas da defesa não é do FC Porto (parece ser um elemento exógeno, tal como as falhas dos árbitros). Ora bem: não se arruma com um central de categoria (mesmo "velho"), substituindo-o por uns catraios que nada provaram (ou melhor, que já provaram não ter categoria nenhuma). O FCP tinha dois bons centrais (JC e PE), um bom defesa esquerdo (lembram-se do Nuno Valente?). Quem mandou embora os bons e contratou o Sonkaya? Quem demorou dois meses a perceber que tinha que colocar na equipa o melhor centro-campista do plantel (Paulo Assunção)? Foram os sócios e adeptos?
Já agora, dou a minha opinião sobre uma solução do tipo "Jorge Costa a treinador". Penso que qualquer jogador na casa dos 30 anos (minimamente inteligente) que tenha trabalhado um período de tempo significativo com o José Mourinho tem grande potencial para vir a ser um bom treinador. Como tenho o prazer de conhecer o Jorge Costa e sei que de burro o rapaz não tem nada, deposito grandes esperanças no sentido de o ver um dia (não agora, obviamente) a ser treinador do nosso clube (o mesmo se aplica ao Vítor Baía). Aliás, como se vê pelo caso do Paulo Bento, num clube como o FCP, o SLB ou o SCP, desde que não se invente ("bom-senso"), é relativamente fácil fazer o mesmo que o Adriaanse está a conseguir (ao nível dos resultados). O problema é quando se oferece um Ferrari a uma criança de 58 anos para ele brincar e fazer experiências...
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