quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Pressão? Qual pressão?

Muito bom e, por isso transcrito, este texto do Jorge Maia, no jornal O Jogo de hoje:

Problema de ex... pressão
JORGE MAIA

Ninguém gosta de se sentir sob pressão.

Eu, por exemplo, detesto que alguém fique a espreitar por cima do ombro enquanto escrevo. Bloqueio. Não consigo completar uma frase, os erros sucedem-se e as gralhas amontoam-se até tornar inevitável uma explosão do género "e-se-fosses-espreitar-para-o-%&$#$%*!".

Deve ser mais ou menos por isso que os jogadores do FC Porto e do Benfica empurram a pressão de um lado para o outro como se fosse uma batata quente.

Mas quem está, afinal, sob pressão à entrada para a última jornada da primeira volta do campeonato?

O líder com oito pontos de vantagem, que sofreu apenas uma derrota em 27 jogos realizados, que mantém o estatuto de defesa menos batida da Europa e que ainda não abdicou de nenhum dos objectivos traçados no início da temporada?

Ou o perseguidor, que depois da derrota por 5-0 na visita a casa do líder sabe que os oito pontos de atraso são, na realidade, nove, o mesmo que foi despromovido da Liga dos Campeões e que perdeu nove vezes em 24 jogos oficiais?

Quem será?

A resposta é fácil de dar... e será confrirmada no fim de semana. Todos ao Dragão!

P.S.: parece que a pressão é monetária: Pelo Racing de Avellaneda, o vice-presidente Pablo Podesta, falou-nos de um "depósito monetário" que aguardava que fosse feito...http://www.ojogo.pt/

3 comentários:

O Situacionista disse...

Também estou convencido que quem vai sentir no próximo fim de semana a pressão vai ser o ... Marítimo !

Conta comigo para esse apoio no sábado.

O Situacionista disse...

Já que falaste em pressão monetária, esta também não está má:

"CGD, BCP e BES vão financiar projectos no Algarve e Lisboa

Presidente do Benfica garante 250 milhões junto da banca para projectos imobiliários

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Comercial Português (BCP) e o Banco Espírito Santo (BES) vão financiar, em mais de 250 milhões de euros, projectos imobiliários do presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, que controla a Inland.

Investimento no Algarve vai criar mil camas

O empréstimo bancário ocorre num contexto de falta de liquidez que tem servido para o sector justificar o corte no crédito às pequenas e médias empresas.

O PÚBLICO apurou que os três bancos vão apoiar o desenvolvimento de projectos imobiliários de Luís Filipe Vieira em Altura, no Algarve (o Verdelago Resort) e na região oriental de Lisboa. O empresário adquiriu na Expo terrenos à Galp e o antigo edifício onde funcionava o Baptista Russo, devendo ser nesta zona que, nesta fase, será aplicada a maior fatia do empréstimo. A verba foi acordada recentemente entre Vieira, BCP e BES.

Já o investimento no Algarve (que, no final, terá mil camas repartidas entre um hotel de cinco estrelas, moradias de luxo isoladas e em banda e apartamentos), será, nesta fase, financiado em partes equivalentes pela CGD, BES e BCP. O montante em causa ascende a 90 milhões de euros. O contrato foi assinado por Vieira em 2005, mas a construção, que abrange um terreno de 100 hectares junto à praia, só agora é que vai arrancar. O Governo classificou o projecto de PIN (Potencial Interesse Nacional).

O PÚBLICO tentou em vão obter um comentário por parte do empresário benfiquista, tendo deixado recado no telemóvel do seu assessor de imprensa. Junto do sector financeiro apurou que a construção dos empreendimentos em Lisboa e Algarve foi adjudicada nas últimas semanas a um grupo de empreiteiros, onde se encontra uma empresa de um outro dirigente desportivo, António Salvador, que é presidente do Sporting de Braga desde 2003. Salvador é proprietário da Britalar, responsável pela construção do Centro de Estágios do Benfica no Seixal. O negócio foi celebrado com base numa garantia bancária. Contratualmente, a obra terá de estar concluída em três anos.

A disponibilidade revelada pela banca para dar financiamento destinado especificamente a apoiar os projectos do empresário gerou perplexidade dentro de alguns segmentos das instituições financeiras envolvidas, dado o quadro de escassez de liquidez que se vive no país e que tem servido de justificação para a redução e o encarecimento do crédito bancário às pequenas e médias empresas. Por outro lado, estão em causa investimentos num mercado estagnado como é o imobiliário.

A sociedade imobiliária Inland, detida por Vieira, adquiriu o terreno no barlavento algarvio no início da década passada a um grupo de investidores finlandeses ligados ao Scandinavian Bank, que o haviam comprado, nos anos 1970, à CGD por 10 milhões de euros. Em 2004, a Inland vendeu a participação de 1,4 por cento que possuía na Sociedade Lusa de Negócios (SLN), então presidida por Oliveira Costa, e que controlava o BPN. Um relatório do Banco de Portugal, que se refere à empresa como o “grupo de Luís Filipe Vieira”, revelou que o empresário arrecadou com a alienação nove milhões de euros. O BdP diz que as acções da SLN tinham custado ao líder benfiquista cerca de oito milhões."


( http://economia.publico.pt/Noticia/presidente-do-benfica-garante-250-milhoes-junto-da-banca-para-projectos-imobiliarios_1473800 )


ACHO FABULOSO QUANDO O ORELHAS DIZ QUE NÃO GANHA UM TOSTÃOZINHO FURADO NOS VERMELHOS ...

O Situacionista disse...

Só mais esta:

Os vermelhos e o Varzim estabeleceram recentemente um acordo.

Os vermelhos pagaram uma verba e ficaram com o direito de preferência sobre todos os jogadores do Varzim.

Quando soube estranhei.

Por 2 razões:

Uma, o Varzim é afilial n.º 1 do FC Porto.

Duas, o Varzim não tem jogadores por aí além.

Só mais tarde, através de um amigo, percebi:

O Varzim vai vender o estádio para construção imobiliária.

É preciso um desenho ?...