segunda-feira, 6 de março de 2006

Menos mal

NACIONAL
Ontem foi um jogo muito calmo.
Foi tudo muito fácil, como já não estamos habituados...
O Nacional praticamente não se viu.
Porque nós não o deixamos jogar? Ou porque não teve capacidade?
Parece-me que jogamos melhor que nos últimos jogos e corremos bastante.
 
No entanto, continua a ser um futebol de passes longos e de cruzamentos.
Continuamos a não conseguir transportar o jogo em jogadas de entendimento.
Desta vez resultou.
Espero que continue a resultar.
Mas era tão mais fácil se tivéssemos um meio campo mais povoado...
 
BAIA
Ter o Baía em campo faz fluir uma sensação que mais nenhum jogador consegue: é como ter um irmão a jogar lá em baixo no relvado! Sabemos que ele está connosco, e que nós estamos com ele. Sabemos que coloca tudo o que pode em campo! Não é imbatível e pode cometer erros, mas está de corpo e alma com o FC Porto. Ontem esteve no habitual: esteve muito bem!
O Cech esteve incansável.
Quase toda a equipa esteve determinada em fazer um bom jogo. E foram recompensados.
 
ANDERSON
Finalmente um numero 10!
A estreia de Anderson gerou a maior ovação no estádio, quando entrou.
O primeiro toque foi de craque, quando tabelou de peito com um colega.
Parece-me um típico brasileiro, não sabe ainda como se colocar para defender, e que gosta de jogar para a frente.
Procurou jogar em equipa, o que é um excelente indicio num miúdo da idade dele, e que está rotulado de craque. Muitos outros agarram-se demasiado à bola. Ao jogar em equipa, faz com que os colegas o acarinhem mais.
Penso que motivou os colegas, pois começaram a ver-se passes mais trabalhados, fintas mais interessantes.
Inteligente também porque não rouba protagonismo ao Harry Potter. E parece-me que ambos se vão procurar, de modo a "partir a louça" na defesa adversária.
Teve uma jogada em que quase marcou, passando por 3 ou 4 adversários, com alguma sorte à mistura.
 
Parece-me claramente que a existência do numero 10 trás outra vivacidade à equipa.
Porque há uma referencia no meio campo ofensivo, e porque motiva a equipa.
 

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