Estamos a 2 dias da Final da Taça de Portugal.
Mais uma vez teremos de fazer uma migração em massa a Oeiras e pintar a A1 de Azul e Branco.
Nós, os Bicampeões do Mundo, lá iremos!
Com a paragem obrigatória na Mealhada para atacar aquele magnifico Leitão.
Primeiro o Leitão, depois o Leão!
Quanto ao jogo, será bem difícil.
São os dois primeiros classificados da Liga, se bem que separados por 20 pontos.
Por isso é necessariamente um grande jogo.
E finalmente um jogo a sério para nós!
O FC Porto está sem jogos competitivos já à muito tempo, sem ter o 11 base a jogar junto, com aquela miserável derrota com o Nacional pelo meio… mas com tempo para reflectir e preparar bem esta final.
O onze?
A surpresa é a ausencia do Zé.
De resto será o principal. Com o Nuno na baliza, e provavlemente Lino... ou JP...
O resultado?
0-2 ao intervalo, e 5-3 no final!
:-)
Convocados
Guarda-redes: Nuno e Ventura;
Defesas: Fucile, Pedro Emanuel, Bruno Alves, Lino, João Paulo e Stepanov;
Médios: Paulo Assunção, Raul Meireles, Lucho, Kazmierczak e Bolatti;
Avançados: Mariano Gonzalez, Tarik, Hélder Barbosa, Quaresma, Lisandro e Farías
Espero uma boa exibição e uma boa vitória!
Força PORTO!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Primeiro o Leitão, depois o Leão!
... Publicado por
Azzulli
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5 comentários:
Espero que seja uma festa!!!! Se Deus quiser também estarei presente! Só não concordo com 3 golos sofridos...
Saudações
Domingo também lá estarei.
Bancada lateral topo sul, sector...fila...lugar...
Foge leão!...
Um abraço
Nunca me tinha apercebido que o bicharoco no emblema do porto é um cavalo marinho.Pelo menos é mais real que um dragão que é um bicharoco imaginário.
Agora um cavalo marinho ganhar a um Leão, não me façam rir que me caía a placa , se a tivesse.
Espero que o Olegário não passe lá por casa do ex da Carolina Salgado.
Estou com um fezada inabalável.
Somos melhores. Somos o Futebol Clube do Porto. Vamos GANHAR !
P.s. - Soldado, o prof., tal como tu, também não gostou da viagem do Zé...
P.s. 2 - Passem no blog do Blue Boy ( http://bibo-porto-carago.blogspot.com ) e leiam o post chamado "Um olhar de fora...". DIVINAL !
-Eu não sou portista mas tal facto não me impede de encarar os factos com seriedade e de os tratar como tal; factos e não convicções.
Presentemente tenho que confessar que já não consigo calar a minha revolta e estupefacção pelo momento que atravessa Portugal.
Assistimos, neste momento, ao assassinato social de uma personagem pública, em absoluto frenesim mediático e perante o gozo, finalmente alforrio, de três quartos do país.
Pinto da Costa é o seu nome e atrás dele arrasta-se pelo chão o nome do clube a que ele preside - o Futebol Clube do Porto.
Na entrega dos Globos de Ouro, onde o Jesualdo Ferreira recebeu o galardão de treinador do ano, as vaias e apupos que se ergueram só não foram mais explícitas na transmissão televisiva
por causa das palmas pré-gravadas; esta reacção fez-me corar de vergonha como se tivesse sido eu o alvo. Perante a audiência das elites mediáticas sufragou-se o nojo do país por tal clube e
presidente.
No dia seguinte a um outro espectáculo mediático, este o da leitura da sentença da Liga de Clubes, publicaram-se notícias sobre a perda de sigilo bancário de Pinto da Costa em relação a
contas de empresas suas, vítimas de denúncias de Carolina Salgado. Quando o inimigo cai no lodo não se deve cometer o erro estratégico de o deixar levantar; as solas das botas servem para
alguma coisa.
Mas afinal qual a causa que levou, finalmente, à condenação, não dos tribunais – que estes são o que sabemos – mas em sede da opinião publica (desportiva?), do homem por causa de quem
foi formada a segunda equipa especial de investigação do Ministério Público em toda a história da terceira república em Portugal. Antes desta só uma foi criada e foi-o para investigar um
outro fenómeno de "proporções equivalentes": as FP 25 de Abril.
O que está aqui em causa não é se ele é corrupto ou não. Eu disso não sei e se o for não sei se é muito diferente dos que o perseguem, inclusive dos que dirigem o meu clube.
O que está aqui em causa são duas acusações específicas, ocorridas numa determinada data, envolvendo determinadas pessoas. Acusações que são o corolário de anos de investigação por
parte da mais cara e mais "independente" equipa de investigação em Portugal e que continuamos a pagar como se não houvesse problemas mais graves a resolver neste pais. Por mais que
alguns queiram, não se trata de absolutamente mais nada.Todos os que comentam este caso confessam, em privado ou na televisão, o seu desconhecimento do processo, mas no entanto
louvam a coragem da condenação.
Como é possível? Que estado de loucura é que nos atingiu? De certeza que não é por causa das escutas telefónicas que Pinto da Costa será condenado, porque se for, não se compreende por
que é que as escutas que mostram Luís Filipe Vieira, João Rodrigues e Veiga a escolher árbitro e pedir favores, e que foram publicados nos mesmos jornais, não deram origem a processos.
De certeza que não é por causa do testemunho de Carolina, porque em qualquer parte do mundo ela não seria considerada uma testemunha credível. Não por causa do seu passado de
alterne, mas porque é uma companheira desavinda e com pronunciada e notória intenção de denegrir o antigo companheiro. Para além disso nunca conseguiu apresentar qualquer prova do
que afirmou, exibindo apenas testemunhos contraditórios. E testemunhos valem o que valem. Todos podemos dizer mal ou bem de quem nos apetecer.
Pinto da Costa é condenado porque existe uma generalizada convicção de culpa. De que é corrupto e que arquitecta os resultados do clube a que preside à mais de vinte e cinco anos e que
portanto este não os merece e que lhes deviam ser retirados. Esta convicção continua a ser uma convicção e não uma certeza, depois do falhanço da toda-poderosa equipa de Morgado em
apurar factos novos e emancipados da Carolina. Neste momento a equipa da eminente magistrada investiga transferências de jogadores do FCP e mais recentemente empresas de Pinto da
Costa para apurar fugas ao fisco. Tudo com base nas informações de Carolina. Já não se trata de futebol. É a procura de um ponto fraco, do calcanhar de Aquiles. Trata-se de um inimigo que
urge abater a qualquer custo. Se doer melhor.
Eu nisto não me revejo. E quem possui, então, esta convicção tão forte que até se confunde com uma certeza? Esta convicção que desmobiliza qualquer interesse sobre aspectos legais ou
morais e apenas direcciona para o pelourinho. Os adeptos do Porto não a têm, claro.Têm-na os adeptos dos seus dois clubes realmente rivais, os quais constituem perto de três quartos dos
adeptos em Portugal. E como é possível que massas tão colossais de pessoas tenham crenças tão parecidas ou tão diferentes? A explicação não me parece difícil.
Todos se lembram do campeonato ganho pelo Sporting em 1999/2000? Pois o Sporting chegou ao último jogo com dois pontos de vantagem sobre o Porto, depois de o segundo ter sido
"roubado" de uma forma – mesmo eu tenho que admitir - inacreditável, por Bruno Paixão em Campomaior. Os meus amigos portistas ficaram cabalmente convencidos da corrupção desse
campeonato que lhes roubou o "Hexa".
No ano seguinte o mundo do futebol escandalizou-se com a benevolência com que o "sistema" permitiu ao Boavista molhar a sopa em praticamente todos os relvados do país, deixando uma
esteira de mortos e feridos nas fileiras adversárias.
Em 2001/2002 o Sporting ganhou um campeonato em que os adeptos contrários se indignaram com o número de jogos resolvidos com penaltis. As suspeitas foram como de costume
descomunais
.Em 2004/2005 o Benfica arrecadou um campeonato invulgar, pisando com pezinhos de lã o que se convencionou chamar de "passadeira vermelha". Mais uma vez foi grande e generalizada a
revolta e a suspeita.
Ora, este curto parágrafo contém a descrição de todas os campeonatos ganhos por equipas adversárias do Porto desde 1994 e isto é que constitui o cerne do problema.
Basta aplicar a fórmula explicada em cima para se perceber o porquê do ódio ao Porto e da convicção, por parte dos adversários, da sua culpa e da do seu presidente que tem permanecido o
mesmo. Neste país ninguém ganha por merecimento. Tudo ganha na batota.
Ganhasse o Porto dois campeonatos por década e era um clube simpático e o presidente um tipo culto que até declama poesia, passe a pronúncia.
É claro que existe corrupção no futebol.Ninguém é ingénuo. No futebol e na politica, nas modalidades amadoras e sociedades recreativas. A corrupção existe onde existem interesses.Nas
mesas de café, por entre cervejas e tremoços, os amigos e conhecidos repartem amigavelmente estas histórias e convencimentos, riem-se do golo que marcaram com a mão e ofendem-se
com a vista grossa feita à bola que bateu em pelo menos 15% do ombro e portanto deveria ser penalti.
Falta apenas o catalisador de todas estas energias, positivas e negativas e o catalisador são os media. No momento em que escrevo este texto não sei quantas pessoas o vão ler, mas se o fizer
na televisão sei que vai ser escutado por milhões. Os dirigentes dos clubes que não ganham o suficiente, ou então velhas comadres desavindas, extravasam os seus ódios e dissimulações
nos meios de comunicação e catalisam todas as frustrações dos adeptos que conduzem da mesma forma que os políticos gerem os povos nos comícios e mesas de voto.Temo que o processo
tenha ido longe demais e apenas a justiça civil tenha oportunidade de repor o estado de direito que permanece na aparência mas que foi suspenso de facto. Nesta sociedade, quem acusa tem
que provar, não o contrário. Nesta sociedade, perante a justiça, causas iguais originam processos iguais. Não pode haver descriminação.Não pode haver perseguição. Aquilo que está aqui em
causa é apenas demonstrar se os dois acontecimentos de que Pinto da Costa é acusado são provados ou não. O resto é política, mediatismo ou clubite. Quando a chacina de uma pessoa por
causa de campeonatos ou outra coisa tão mesquinha como esta, é permitida - gostemos da pessoa ou não da pessoa, e eu não gosto - mais vale passarmos mudarmos de vida. No fim, o trago
será sempre amargo.
Assim não vale a pena.
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