O nosso futuro ex-treinador não consegue decidir qual o onze a colocar de inicio.
Vamos tentar dar uma ajuda?
O onze que proponho é 442: Helton; Sapu, Rol, BA, Fu; Fer; RM, Tomy; Lucho; Tarik, Lis
Sem Rodriguez e com Helton.
O primeiro porque não está bem, o segundo por achar que é o nosso melhor GR, se bem que também pode ser o Nuno.
E que tal termos o Rodriguez a entrar a substituir Lucho? Será que nesse lugar ele se sentirá melhor?
Proponho também possíveis alternativas (variantes), entre outras possíveis, para várias situações de jogo.
Porque não jogarmos com 3 defesas, com Pedro Emanuel, evitando os desastrosos laterais?
Se formos para um 433, porque não Candeias e Tarik a extremos?
Porque não um 4141 em jogos em que é preciso ganhar o meio campo?
Em qualquer caso, eu nunca, jamais, em tempo algum, optaria por Mariano, Lino ou Farias (como tem sido habitual nos que têm jogado).
Atendendo ao estado da nação portista, e face aos difíceis jogos que se aproximam, qual o melhor sistema e o melhor onze?
15 comentários:
Análise sucinta, fracturante e interessante.
Mais uns dados para análise:
1) Será que o PE não teria de ser a voz de comando a titular, saindo o R, pelo menos nesta fase, em que parece que o BA não consegue assumir essa voz firme de patrão?
2) O Luís Aguiar do Braga foi vendido ou está apenas emprestado? Se a resposta for a segunda, tem que se recambiar em Dezembro.
3) Será que se justifica, designadamente nos jogos em casa, jogar com um trinco e o RM? Será que o RM não é suficiente?
4) O Adriano tem que ser recuperado pela garra e pelo jogo aéreo.Os golos de cabeça têm de voltar!!!!
5) Não se pode pedir ao Carlos Azenha para vir fazer uns desenhos ao JF?
Azzulli,
Sinceramente, acho que já lá não vamos nem com sistemas nem com onzes.
Quando não há liderança nem alma...
Já só me preocupo com o sucessor. E não está fácil. Nada fácil.
Fanático,
1. Em todo o caso, sempre com P. Emanuel e o Fucile a titulares.
2. Uma coisa é jogar bem no Braga outra com a mítica camisola azul e branca.
3. Penso que a resposta estará na utilização do 4x3x3 (necessariamente, com trinco) ou do 4x4x2 (que pode muito bem dispensar o trico)
4. Discordo. Então achas que um treinador 1 mês depois de dispensar um jogador, o pode ir buscar ? Ainda para mais, quando está à rasca ?
5. É engraçado. Muito engraçado. Dá-me a ideia que se o sucessor do prof. fosse outro prof., o Azenha, o universo azul e branco iria aceitá-lo muito bem.
Bom, eu não faço a miníma ideia se o homem tem condições para tal, mas quem sabe... dizem tão bem dele, conhece os jogadores e vice versa, conhece o clube e vice versa. Já não digo nada...
Situacionista,
Sim, isto dificilmente vai lá... mas já jogamos no próximo sábado!
Se fosses tu o escolhido para treinador nos próximos jogos, que fazias?
Fanático,
Um sistema e um onze?
Agora é que me lixaste...
Bom, cá vai:
Sistema - 4x4x2 (definiticamente)
Onze:
Helton,
Sapu, P. Emanuel, B. Alves, Fucile,
Fernando, Meireles, Tomy e Luxo,
Hulk e Lisandro.
(admito que jogue o Rodriguez em vez do Meireles ou do Tomy, desde que, como bem diz o Mr. Duke, jogue a interior esquerdo)
Só uma pequenino aparte para divulgar uma notícia que saiu ontem no Público e que foi totalmente “escondida”:
“Penhoras ao Sporting e ao Benfica desapareceram
As cópias de autos de penhoras efectuadas pela Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) a vários clubes de futebol, entre os quais o Sporting Clube de Portugal (SCP) e o Sport Lisboa e Benfica (SLB), desapareceram de um envelope selado que se encontrava na gaveta de uma funcionária da administração fiscal e foram substituídas por folhas para reutilizar na impressora.
A informação é dada pela própria funcionária da DGCI no âmbito do processo que decorreu no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa no seguimento da queixa do anterior director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, relativa às fugas de informação da DGCI.
O desaparecimento dos documentos foi abordado pela primeira vez numa informação enviada em Outubro de 2005 ao então director-geral pelo director distrital de Finanças de Lisboa. Este responsável relata o desaparecimento de autos de penhoras feitas a clubes de futebol e, face à denúncia, Paulo Macedo pede à Judiciária para averiguar a situação. Mais tarde, já no âmbito da investigação do DIAP, é apresentado um ofício do director distrital de Finanças de Lisboa que não é mais do que o relato feito pela funcionária do fisco a quem alegadamente foram roubados os documentos.
A funcionária explica que lhe foi entregue um mandado de penhora em nome do executado SCP e que, no seguimento desse mandato, foram executadas diversas penhoras ao clube. A funcionária diz ainda que fez três cópias do documento. Arquivou uma cópia junto ao processo que decorria naquela direcção de finanças; outra no arquivo mensal da equipa a que pertence; e uma outra num envelope onde já se encontravam cópias de outras penhoras a clubes de futebol, nomeadamente ao SLB. A funcionária garante ainda que o envelope se encontrava fechado com fita-cola.
Mas o inesperado aconteceu. Foi solicitado à funcionária informação sobre as ditas penhoras efectuadas ao Sporting e ao fazer essa informação tentou juntar a documentação. Mas tal não foi possível, porque o processo estava na sua mala pessoal, que tinha, naquele dia, deixado em casa. E foi então procurar o envelope com as cópias que tinha deixado na sua secretária. O envelope estava onde o deixou, mas toda a documentação que lá tinha deixado tinha sido substituída por um volume de folhas já impressas e que se destinavam a ser reutilizadas.
Perante este relato dos acontecimentos, a funcionária foi chamada a depor no DIAP, tendo reafirmado os mesmos factos, acrescentando que não se tinha apercebido que os documentos tivessem sido usados. Disse ainda que não tinha como identificar o autor do roubo porque as suas gavetas estavam abertas e trabalhava num espaço aberto com mais 25 pessoas.
O DIAP concluiu que, apesar de poder estar perante um crime de furto, não havia elementos que possibilitassem a identificação do seu autor e arquivou o processo.
O director-geral dos Impostos, Paulo Macedo, pediu à Judiciária uma investigação sobre o caso dos autos.”
Estou totalmente de acordo com o 11 proposto pelo Situacionista, desde que (e só se) cada um jogue na sua posição! Se for para "inovar", pode jogar qualquer um, que o resultado será mais ou menos o mesmo...
Cá vai Azzulli:
Sistema - 4x4x2 (sem dúvida)
Onze:
Helton,
Sapu, P. Emanuel, B. Alves, Fucile,
Fernando, Meireles, Tomy e Luxo,
Hulk e Lisandro. E mais nada!!
Situacionista: Não respondeste, definitivamente, quanto ao Luís Aguiar e ao Adriano.
Podem e devem jogar, um já e outro em Dezembro/Janeiro e sai o Lucho ou RM para a entrada do LAguiar? E para o lugar do Adriano? De início ou aos 60 m(!!!!???) ?
antes de começar a meter nojo e, tal como o JF, eu cá de tácticas nem percebo muito... mas concordo com o tal 4x4x2 e porque não lisandro e adriano na frente? 1 (lisandro) é móvel, o outro (adriano) é de área e finalizador e... não é o farías!!
se o luís aguiar, que já cá esteve e não gostamos muito dele na altura mas que se tem evidenciado e muito no braga, ainda é do FCP, não seria de lhe dar agora uma oportunidade (e principalmente a nós!!) e em vez dele, mandar ir rodar o guarín que acredito que dará muito mais do que dá mas não é com meia dúzia de dias de FCP que vai ser "aquele" jogador, muito menos se o lançarem assim à maluca contra o arsenal...
quanto aos laterais, já não sei o que lhes faça... depois do fantasma nuno valente, espero que não apareça o fantasma bosingwa!
meus amigos: não se esqueçam que podemos muito bem ir ganhar a kiev, que podemos muito bem voltar a ganhar em alvalade, que só estamos a 1 mísero ponto do 1º lugar e que se (também não gosto de ses...) aquelas 9 bolas não vão aos postes, a confiança e os resultados seriam de certeza outros. as próximas entram, têm de entrar!
Estamos então, para já, todos de acordo no sistema e quase de acordo no onze ideal (dentro do possivel).
Eu vou mais para o Tarik, vocês para o Hulk.
Não coloquei o Hulk, pelo egoísmo que tem demonstrado. Fui para alguém mais altruista.
Quanto ao PE, seria pela liderança o seu regresso ao onze. Mas não será que fisicamente poderá ser um risco?
Quanto ao Luis Aguiar, parece-me que poderá ser util no FCP. Como Lucho não tem pernas para 90 minutos, entraria LA para o seu lugar aos 60/70.
Quanto ao Adriano, eu acho que não é no ponta de lança o nosso problema. Mas entre ele e o Farias, quero o Adriano.
Ficha de jogo:
Helton
Sapunaru, Pedro Emanuel, Bruno Alves e Fucile
Raul Meireles, Lucho, Tommy, Rodriguez
Hulk e Lisandro
Treinador: Rui Barros
Adjunto: João Pinto
Parece-me que o Luís Aguiar só esteve emprestado no Porto, e que não foi exercido o direito de opção.
Das duas, uma, ou o passe foi comprado pelo Braga, ou está emprestado ao Braga pelo Liverpool de Montevideu e não pelo Porto.
tenho medo...
sempre que despedimos perdemos...
paciência, por favor
Se me é permitido meter a foice em seara alheia, o meu onze seria o seguinte:
Nuno
Fucile, B. Alves, P. Emanuel, Sapu
Fernando
Tarik, Lucho, Meireles
Rodríguez
Lisandro
Nuno - não me parece que as críticas às suas últimas prestações sejam justas. Nuno sofreu e muito de vários momentos de jogo em que as marcações pelos centrais (Rolando em destaque) foram deficientes, para além de uma insegurança gritante em todo o sector defensivo. Um GR, por muito bom que seja, ressente-se deste facto. É de continuar a apostar no português em detrimento do Helton, que me parece claramente em conflito com Jesualdo.
Sapu - não é grande coisa mas é o que há. Defensivamente cumpre, ainda que demonstre dificuldade em ligar os seus movimentos com os movimentos dos restantes elementos da equipa (não só com os defesas). Isto também se deve à promíscua perversão que Jesualdo tem feito na ala direita do meio-campo. Com tantos gajos à sua frente, de jogo para jogo, é impossível a um lateral criar rotinas.
P. Emanuel - claro que está mais lento, claro que está mais velho, mas o sentido de liderança, de posicionamento e de experiência - aliado a um central como Bruno Alves, que compensa algumas debilidades do capitão portista - têm de estar em campo e não no banco de suplentes neste momento. Rolando está muito... verde.
Bruno Alves - Apesar de caceteiro, é um bom central. O melhor de todos os que o Porto tem.
Fucile - é o único que pode fazer a lateral-esquerda. E não sendo genial cumpre bem o que lhe mandam fazer, além de que, na táctica que escolhi, convém ter alguém mais ofensivo nesta ala, para colmatar a menor vocação ofensiva do romeno na direita.
Fernando - é daqueles que se lhe derem jogos sobre jogos solidificará o seu jogo e só poderá melhorar (isto se lhe derem um meio-campo composto pelos mesmos jogadores mais do que um jogo seguido).
Meireles - porque, obviamente, sim. Solto das amarras de ser um trinco, é muito melhor e poderá chegar-se a zonas de decisão e finalização de longe, em que é muito forte. A chave desta equipa passa por uma empatia entre ele e Lucho.
Tarik - no meio-campo, sim, mas mais vertical, enquanto Meireles procurará zonas mais interiores (com rodríguez, a espaços, a fechar o lado esquerdo, sem compromissos fixos, antes numa dinâmica inteligente). É de explorar a sua capacidade técnica e relativa inteligência colectiva e usá-lo numa posição mais recuada para depois, em processo ofensivo, o soltar pela ala.
Lucho - há quem diga que está cansado, quem diga que não tem motivação. Não concordo. Lucho, como qualquer grande jogador, necessita de bons jogadores a seu lado. Se lhe dão Marianos e Hulks (este por ser demasiado individualista, o outro porque simplesmente é emdíocre) é lógico que não rende. Lucho tem de sentir, primeiro, as costas guardadas por um bom trinco (Fernando) e depois bons jogadores com quem possa criar rotinas ofensivas (Meireles, Tarik, Rodríguez, Lisandro).
Rodríguez - não pode estar preso a uma ala. O uruguaio não é tão bom como fizeram dele quando o contrataram a peso de ouro mas também não é tão mau como agora nos querem fazer crer. É um bom jogador que precisa de estar nos espaços certos para definir da melhor forma. E esses espaços são... todos. Tem de estar solto, ocasionalmente e em momentos defensivos numa das alas (pode variar, consoante o médio que estiver em cada lado), para depois, em posso e progressão usar a velocidade, o drible, o passe e o remate para ou desequilibrar e criar superioridade numérica ou servir Lisandro ou finalizar. Rodríguez com amarras é um jogador banal; solto, pode crescer bastante.
Lisandro - porque sim.
O problema do Porto prende-se não tanto com o 11 mas com as soluções de banco. Destas, diria que Tomás Costa, Pelé, Guarín (na sua posição) e Farías (sim, Farías, dêem-lhe oportunidades nos momentos certos e vão ver que têm ali um bom jogador) são as soluções viáveis. O resto? Fraquinho.
Abraço!
O sistema poder-se-ia chamar 4132 mas isso não é o mais importante.
Caro ricardo,grande e profund análise, aliás, salvo a modéstia, no tom que também defendi. A única discordância é, neste momento, sobre o CR, pelas razões por mim aduzidas no comentário anterior.
Assim, é o Ricardo que temos prazer e orgulho de ler!!!
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