Continuação da loucura

Ao analisar friamente a disposição táctica da equipa, e na teoria, até parece ter algumas hipóteses de funcionar.
Três defesas, losango no meio campo, trio na frente.
Atacar em força!

Na prática não funciona.
Porque é atacante demais.
Ao entrarmos assim, o adversário recua, reforça a defesa, e deixamos de ter espaços...

Sendo assim, é necessário confundir a defesa adversária:
- Mudanças rápidas de flanco
- Cruzamentos variados (rasteiros, para trás)
- Desequilíbrios individuais, com remate
- Médios desmarcados para rematar

Tirando o RQ, quando bem disposto (que o tem sido), não temos ninguém com qualidade para isto. Todos têm potencial para o fazer, mas ninguém consegue:
- Falham nos passes
- Não aparecem isolados
- Rematam mal
- Exageram na posse de bola

Há ainda outro problema: se o adversário resolve atacar, com cruzamentos, o Pepe não chega. A jogar com 3 defesas, têm de ser, acima de tudo, defesas (Bozingwa não é), Centrais, e com alguma capacidade de passe.

Os lançamentos do Pepe para o ataque, são desastrosos... E é detestável esse tipo de jogo directo. O Porto sempre jogou levando o jogo em bola controlada.
O Bozingwa é inútil a defesa direito. Jogamos com menos um.
O Lizandro está muito em baixo de forma.
O Diego tem de soltar a bola. Não é o 10 que precisamos.

Se regressássemos ao 433, ou 442, o adversário teria menos receio, pois não tínhamos tantos atacantes, e poderia ser mais atrevido. Seria atraído a atacar, e aí sim, teríamos espaços no nosso ataque.

Teríamos uma defesa mais segura, com o PE, que poderia aguentar as investidas.

Temos de voltar aos esquemas habituais.

A próxima jornada será importantíssima.
Vencer o Braga, trará animo.
Pena os vermelhos não terem um adversário forte. A desorientação após este verdadeiro "banho de bola" que levaram dos verdes, pesaria, e poderiam voltar a ceder...