3ª jornada da Liga 2008/09
Estádio do Rio Ave (Vila do Conde)
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
RIO AVE: Paiva; Miguel Lopes, Gaspar, Bruno Mendes e Sílvio; André Vilas Boas, Niquinha «cap.» (André Carvalhas aos 92m), Livramento (Tarantini aos 65m) e Delson; Chidi (Semedo aos70m) e Evandro;
Treinador: João Eusébio;
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile (Lino aos 60m); Fernando, Lucho «cap.» e Raul Meireles (Candeias aos 78m); Mariano (Hulk aos 60m), Lisandro e C. Rodríguez;
Treinador: Jesualdo Ferreira;
Resultado final: 0-0;
Estádio do Rio Ave (Vila do Conde)
Árbitro: Pedro Proença (AF Lisboa)
RIO AVE: Paiva; Miguel Lopes, Gaspar, Bruno Mendes e Sílvio; André Vilas Boas, Niquinha «cap.» (André Carvalhas aos 92m), Livramento (Tarantini aos 65m) e Delson; Chidi (Semedo aos70m) e Evandro;
Treinador: João Eusébio;
FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Bruno Alves e Fucile (Lino aos 60m); Fernando, Lucho «cap.» e Raul Meireles (Candeias aos 78m); Mariano (Hulk aos 60m), Lisandro e C. Rodríguez;
Treinador: Jesualdo Ferreira;
Resultado final: 0-0;
Digo que não gostei. Não gostei mesmo nada.
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Há que ajudar a equipa a crescer, dir-me-ão alguns. Certo.
Mas se há coisa que não admito é falta de atitude. Atitude de DRAGÃO!!!
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Mas se há coisa que não admito é falta de atitude. Atitude de DRAGÃO!!!
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E hoje demos 45 minutos de avanço, abordando o jogo e o adversário (humilde, lutador e esforçado) com uma atitude absolutamente passiva. E quando assim é…
Tudo isto nas barbas do nosso "destreinador", o qual, com absoluta serenidade, não viu quaisquer motivos para proceder a alterações fora do seu "ritmo" do costume.
Enfim... a idade torna-nos criaturas de hábitos.
Na segunda parte, as substituições feitas trouxeram maior dinamismo à equipa. Dinamismo, mas não eficácia. Mas foi sobretudo a atitude que mudou.
Tarde “piaste”…
Mesmo assim criamos várias oportunidades para ganhar.
Mas o que é certo, meus amigos, é que uma equipa que só joga para ganhar na 2ª parte não merece queixar-se de falta de sorte.
Por outro lado, mais uma vez fomos prejudicados pela arbitragem, o que, aliado ao comentário anterior do meu bom amigo “situacionista”, nos indica claramente que esta vai ser uma das mais difíceis ligas para as nossas cores.
À laia de provocação e mesmo sabendo que haverão vozes indignadas ao lerem isto, tenho que admitir que senti falta do nosso “ciganito”.
Mesmo assim criamos várias oportunidades para ganhar.
Mas o que é certo, meus amigos, é que uma equipa que só joga para ganhar na 2ª parte não merece queixar-se de falta de sorte.
Por outro lado, mais uma vez fomos prejudicados pela arbitragem, o que, aliado ao comentário anterior do meu bom amigo “situacionista”, nos indica claramente que esta vai ser uma das mais difíceis ligas para as nossas cores.
À laia de provocação e mesmo sabendo que haverão vozes indignadas ao lerem isto, tenho que admitir que senti falta do nosso “ciganito”.
Muita falta mesmo.
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É certo que mantenho a opinião que o seu “tempo” já se tinha esgotado no Dragão, mas enquanto assistia a tanta falta de ideias e de eficácia, confesso que desejei muito vê-lo em campo.
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Quanto mais não fosse para que pudesse “tirar um coelho da cartola”, conforme nos habituou em muitos jogos com equipas fechadas na defesa. E que belos "coelhos" eram...
As palavras dos nossos intervenientes:
Jesualdo Ferreira
"O Rio Ave jogou bem, defendeu de forma correcta, retirou-nos espaços. Temos de entender que não se pode jogar só na segunda parte. Ressentimo-nos um pouco do jogo europeu a meio da semana, entrámos sem dinâmica. O nosso jogo tem de ser intenso do primeiro ao último minuto, sobretudo em partidas como esta que decidem campeonatos. Não podemos fazer um jogo tão passivo como o da primeira parte. Depois do intervalo a partida só teve um sentido, criámos diversas oportunidades. Houve também um lance de grande penalidade a nosso favor que não foi assinalado. Nesta altura as grandes penalidades têm que ser assinaladas. Estamos numa fase importante de um campeonato que é uma prova de longa duração e não podemos perder pontos por erros dos outros. Estas situações definem pontos e resultados, hoje não aconteceu a nosso favor".
"O Rio Ave jogou bem, defendeu de forma correcta, retirou-nos espaços. Temos de entender que não se pode jogar só na segunda parte. Ressentimo-nos um pouco do jogo europeu a meio da semana, entrámos sem dinâmica. O nosso jogo tem de ser intenso do primeiro ao último minuto, sobretudo em partidas como esta que decidem campeonatos. Não podemos fazer um jogo tão passivo como o da primeira parte. Depois do intervalo a partida só teve um sentido, criámos diversas oportunidades. Houve também um lance de grande penalidade a nosso favor que não foi assinalado. Nesta altura as grandes penalidades têm que ser assinaladas. Estamos numa fase importante de um campeonato que é uma prova de longa duração e não podemos perder pontos por erros dos outros. Estas situações definem pontos e resultados, hoje não aconteceu a nosso favor".
Um abraço a todos e um forte POOOOORTOOOOO!!!
22 comentários:
Pessoal.
Faço desde já a "mea culpa".
Rui Santos a elogiar, a nós adeptos, a nossa atitude (assobios)???
Desde muito cedo, aprendi que é muito mau sinal, quando nos passam a mão no ombro!
Apoiar, é o que farei.
2/3 da equipa é nova!
Ok, Nuno.
Desculpa.
O Jesualdo diz “Temos de entender que não se pode jogar só na segunda parte”????
Deve estar a falar para idiotas, não?
ELE É QUE FAZ A EQUIPA!
ELE É QUE DÁ A TÁCTICA!
QUEM TEM DE ENTENDER É ELE!
Bolas!!!
Vai um gajo à chuva para Vila do Conde, para ver uma exibição de m****???
Estou furioso!
Como é possível estar-se 60 minutos a passar tempo?
O PORTO tem de entrar nos jogos para resolver o jogo o mais rápido possível!
Se os jogadores estão cansados, se estão desmotivados, ficam em casa!
Se temos o Tomy, o Guarin, o Candeias, o Pepe, o Hulk, porque não jogam a titulares?
Esses querem tirar o lugar aos titulares, e correrão mais.
E este era um jogo excelente para isso.
Porque não colocar os suplentes a aquecer logo ao 20 minutos, para mostrar para dentro do campo que se não correm, saem?
Porque não fazer uma substituição aos 30 minutos?
Nada disto aconteceu.
Foi um esperar que caia um golo do céu.
Com as substituições a equipa mexeu-se mais.
Mas só pontualmente tivemos o Lisandro e o Hulk juntos lá na frente.
Ambos descem vezes demais para vir buscar bola.
Mas nestes momentos, que é preciso marcar para ganhar, têm de estar os dois lá na frente. Há mais 8 jogadores para fazerem a bola chegar à frente. Se eles não estão lá, não dá…
Mais uma vez não percebi a saída do Meireles. Estava novamente a fazer um bom jogo.
Perdemos dois pontos porque a equipa não entrou para dominar e vencer!
Assobiar a nossa equipa não é bom, mas é sinal que não somos adeptos de treta, é sinal que não estamos satisfeitos.
Quero no entanto referir que isso aconteceu perto do final do jogo quando o Benitez perdeu uma bola no nosso meio campo defensivo e não correu para a recuperar, apesar de eu depois na tv ver que o lance estava controlado. Ou seja estávamos preocupados com um ligeiro ascender dos turcos e por isso qd isso aconteceu todo mundo explodiu, eu não pois eu nunca assobiei a minha equipa e nem sai do estádio qd o FCP perdeu c/ o nacional 0-4.
Somos diferentes dos Ingleses, eu não vou para o estádio depois de beber um barril de cerveja, e claro cheio de vontade de cantar o jogo todo, eu vejo futebol, eu gosto do jogo e de discutir o jogo e a sua qualidade, os Ingleses não, é uma boa desculpa para se embebedarem e se possível darem alguma porrada.
Adeptos fantásticos são os Gregos, esses sim são mesmos loucos, e esses não assobiam só....
Azzulli, permite-me que partilhe do mesmo sentimento.
E já agora, que lamente a atitude "moura" de "...Ah e tal, o árbitro não marcou o penalti!". Somos bem melhores que isso (embora ontem até estivéssemos muito parecidos...)!
A terminar, compreendo a exaltação, mas creio que o Pepe já não está no FCP... :-))) Agora é o Rolando…
Hoje, vim para escritório a arrastar-me.
Em deslocação Dragon Tour a Vila do Conde, o que esperava?
a) Um jogo tranquilo;
b) uma entrada à campeão em campo (nomeadamente depois da vitória, oferecida pela arbitragem, dos verdinhos);
c) um resultado que só podia ter um final, ou seja, a vitória e três pontos e uma atitude que reflectisse a frescura de espírito vinda da vitória na LC e a querer dar uma assobiadela nos assobios do jogo contra os turcos.
E o que vi?
a) uma atitude miserável, frágil, sem poder de choque, mole e pensar que, o mero decorrer do tempo, a vitória apareceria;
b) um destreinador que não sabe montar e motivar a equipa, nomeadamente dando a titularidade a um banco que este ano temos e que não tinhamos na época passada, como um Candeias, um Guarim, um Tommy e mesmo um Lino (motivado pelo golo de 4ª feira);
c) Um Luxo escondido (a não pedir bola e olhar só para o Lixa), numa época em que a sua presença é absolutamente decisiva, em que tem de assumir a posição de nº 10 volante;
d) Um CR falho de ideias e de velocidade e a não ser o saca rolhas que precisávamos e, como diz o Penta e eu repetia incessantemente aos meus admnistradores que me acompanharam a Vila do Conde ( Azzulli e o Soldado Azul), a não fazer esquecer o GRANDÍSSIMO RICARDO QUARESMA, sempre à espera do lançe de génio, de uma trivela e um livre directo como só ele sabia meter na gaveta;
e) Falta de velocidade, que nos dias não como ontem, pode resolver muito. No entanto, só durante uns escassos 10/15 m (entre os 65 e 75/80m) se viu a equipa a acelarar e, claro, a criar oportunidades ( o remate do Lixa, o livre do Ba, as duas iniciativas do Candeias pela direita).
f) A passividade do JF, que, como passar dos minutos, demorou a fazer as mexidas que a equipa necessitava. Ou seja, acertou nas entradas, mas falhou no timing. Como pergunta o Azzull: porque não fazer susbtituições aos 35 m ?quando já devia ter visto que havia jogadores que precisavam de ir tomar banho mais cedo;
g) A passividade do JF II: não gritava com a equipa, não se levantava, não os incentivava os jogadores, dizendo onde estão os dragões?!
h) Só se safou o RM, o BA e o Rolando.
Enfim, uma tristeza de exibição, de resultado e na minha alma de DRAGÃO QUE NUNCA DESISTE E QUE TEM DE LEVAR QUALQUER JOGADA ATÉ AO LIMITE COMO FOSSE A ÚLTIMA!!!!
P.S: o penalti não assinalado não pode servir de desculpa. Aliás, este ano, aposto convosco que não vamos ter mais de 2/3 penaltis assinalados a nosso favor e uns 10/12 a favor dos verdinhos, sendo certo que está tudo feito este ano para os verdinhos!
60 minutos miseráveis, do pior que tenho visto e eu já vi muita coisa. Depois, 30 minutos melhores, porque o R.Ave deu o estouro e deixou de atacar.Mas, mesmo no melhor período a exibição foi confusa, trapalhona, com vários jogadores no mesmo lado - houveram jogadas do lado esquerdo com Lino, C.Rodríguez e Lisandro todos juntos e ninguém na área para finalizar - e ninguém capaz de encontrar as melhores soluções, para marcar apenas um golinho.Já tinha sido assim na Luz quando o Benfica recuou.
Árbitro errou de facto,mas desculpar-mo-nos com esse erro, é redutor, é fazer, o que fazem os Chorinhas Clube de Portugal e é para sacudir a água do capote.
Equipa cansada?!...O F.C.porto tem um orçamento 30 vezes superior ao do R.Ave se aqueles estavam cansados, jogavam outros que é para isso que temos planteis de 25 jogadores. Se eles não servem, se estão lá apenas para fazer número, então está alguma coisa mal.
Depois das criticas aos assobios, os profissionais do Porto perderam a oportunidade de "dizerem", com uma vitória e uma exibição normal, que os adeptos tinham sido injustos.
O que faz um treinador quando tem um jogador super-moralizado como estava Lino? Mete-o no banco?
Não é caso para atirar a toalha, mas é caso para reagir em voz alta contra a pobreza franciscana da exibição portista.
Um abraço
Penta,
Que grande crónica !
Parabéns !
Poupas-me imenso trabalho no meu comentário. Basta plagiar-te !
Dizes algo que resume TUDO:
“Mas se há coisa que não admito é falta de atitude. Atitude de DRAGÃO !!!”
Nem mais. Ontem a ATITUDE foi INADMÍSSIVEL.
Dizes também outra grande verdade:
“Tudo isto nas barbas do nosso "destreinador", o qual, com absoluta serenidade, não viu quaisquer motivos para proceder a alterações fora do seu "ritmo" do costume.
Enfim... a idade torna-nos criaturas de hábitos.”
Nada a fazer...
Só não concordo com a tua última provocação. O meu argumento é simples. E nem te vou pedir que me permitas invocar as saudades que senti do André, João Pinto, Futre, Madjer, Gomes, Jorge Costa, Aloísio, Deco, Anderson, etc.
Passo ao meu argumento - sentiste saudades do Quaresma na passada 4ª feira ? É que nos últimos anos (anteriores), com ele em campo, empatamos sempre na 1ª jornada europeia...
Azzulli,
Faço minhas as tuas palavras (excepto ... o Pepe ... que creio seria o Pelé ...).
Um gajo gasta 20 euros só no bilhete, arrisca-se a uma grande molha e é compensado com aquela atitude ??!!!!
Até o erro CRUCIAL (que NÃO podemos calar !!!) do árbitro passa para 2º plano.
"Chora Lídia, chora
Chora Lídia
qu'eu vou-me embora."
Parem de chorar...
Estão sempre a criticar quem se queixa da arbitrgen e agora, penalty para cá penalty para lá....
CAMBADA DE CHORINHAS.......
nelotito, leia bem os comentários e depois cresça e apareça!!!!
Nelote: que saudades!!!!
É incrível como apareces por aqui em todas as ocasiões, não importando se o FCP ganha, empata ou perde!
É assim mesmo!
Bom... sobre o jogo, está tudo dito por vós.
Não sei se alguém utilizou a palavra "miserável". Penso que se adequa.
Na lista dos que escaparam ao naufrágio, penso que é justo incluir o Sapunaru. Fez finalmente um bom jogo (não nos "enterrou" e esteve muito bem no ataque). O Lino está fabuloso - é, neste momento, o lateral em melhor forma.
Uma nota de reflexão em torno do Cristian Rodriguez. Só o vi a jogar em condições contra a Lazio. De resto, com toda a franqueza, ainda não justificou a contratação e ontem era ele que devia ter saído (e não o Meireles).
Digam-me só uma coisa,
Imaginem que eram o treinador do FC Porto ontem. Estamos na segunda parte. Estamos empatados. Contra uma equipa que veio da segunda divisão. Somos o FC Porto.
1. Tiravam ou não o médio mais defensivo - o trinco - (Fernando) da equipa ?
2. Mantinham ou não o melhor e mais esclarecido jogador (Meireles) em campo ?
3. Porque saiu Meireles e não Luxo, Rodriguez ou Lisandro que andaram a passear em campo ? Aliás, ando muito ppreocupado com Lisandro. Algo se passa com o grande campeão.
P.s. - A terceira é mais desabafo.
Situacionista, sim, sim e tens toda a razão!
Situacionista: ele é incapaz de fazer uma substituição de ruptura!
No livro que ele e o José Gomes consultam (quando, como habitualmente, não sabem o que fazer), diz que as substituições só se podem efectuar aos 55, 60, 65 minutos e a terceira só muito para o fim do jogo.
Aliás, gostava de lançar para o debate o seguinte: será que nos está a fazer mais falta o Quaresma ou o Carlos Azenha?
Quanto ao Lisandro, parece "chateado" (mas, mesmo assim, esforça-se muito).
Pois é Eterno, parece chateado. Anda muito resmungão. Com tudo e com todos. Até algo desconcentrado. É preciso "trazê-lo de volta". O grande Lisandro.
Quanto à falta de capacidade de leitura de jogo do prof., costumo dizer na brincadeira o seguinte: o ideal era suspendê-lo durante os jogos. É verdade. Ou seja, dava os treinos, podia dar as conferências de imprensa antes e pós jogos, montava a equipa inicial, mas DURANTE os jogos ficava SUSPENSO...
Quanto ao Azenha, só posso dizer que as referências que ouço dele são as melhores.
Acabei agora de ler que aquele lance do Hulk na segunda parte foi mesmo FALTA. No estádio fiquei na dúvida. E ainda por cima o Hulk apanhou amarelo por ... simulação !!
O Tribunal do Jogo:
Rio Ave escapou de um penálti
O desfecho do jogo disputado em Vila do Conde poderia ter sido outro, se Pedro Proença tivesse castigado o Rio Ave com uma grande penalidade. No ressalto de uma bola, Gaspar desvia-a com o braço, em plena grande área, e os quatro especialistas do Tribunal de O JOGO são unânimes na avaliação: ficou por marcar um penálti. Esta foi a grande nódoa negra no
Momento mais complicado
79'
Após o livre de Bruno Alves, Gaspar desvia a bola com o braço. Ficou por assinalar um penálti?
Jorge Coroado:
Na sequência do livre cobrado pelo Bruno Alves, a bola ressalta no poste e Gaspar, que vem na cobertura ao seu guarda-redes, alonga o braço direito, perturbando a trajectória da bola. Grande penalidade que devia ter sido assinalada, e não foi.
Rosa Santos:
Há realmente um desvio de Gaspar com o braço que deveria ter sido punido com grande penalidade. Para além disto, o jogador do Rio Ave deveria ter visto o cartão amarelo. Aqui, o árbitro erra nas componentes técnica e disciplinar.
Soares Dias
Pelas imagens televisivas, é possível verificar que a bola, depois de bater na poste, ressalta na direcção do Gaspar, que a desvia com o braço. Ficou por marcar uma grande penalidade contra o Rio Ave.´
António Rola:
Após a bola embater no poste da baliza do Rio Ave e ressaltar para o terreno de jogo, Gaspar utiliza o braço direito ao tentar desviar a sua trajectória, pelo que ficou por sancionar uma grande penalidade contra o Rio Ave.
Outros Casos:
81'
Hulk simula falta ou é carregado por Gaspar?
Jorge Coroado:
Hulk ultrapassa os adversários e, sentindo a proximidade de Gaspar, simula uma rasteira. É bem exibido o cartão amarelo.
Rosa Santos:
Neste lance, não interessa se é dentro ou fora da área. O sr. árbitro erra ao transformar uma falta defensiva numa falta atacante. Inexplicável o cartão amarelo mostrado ao jogador do FC Porto.
Soares Dias:
Não há qualquer simulação de Hulk. O jogador do FC Porto é derrubado em falta por Gaspar. É por isso mal exibido o cartão amarelo a Hulk. Ficou por marcar uma falta à entrada da área.
Aparte - Notícia do JN :
"Não havia necessidade..." de deter Pinto da Costa
Juízes da Relação falam em "culpa grave" de agentes do Estado que não deviam ter efectuado detenção "ilegal"
Os juízes que condenaram o Estado a pagar uma indemnização de 20 mil euros a Pinto da Costa argumentam que a detenção do líder do F. C. Porto no Apito Dourado é ilegal por ser "desnecessária" no momento e local onde aconteceu.
"Plagiando alguém ... dir-se-ia: 'não havia necessidade!'", explica, a dado passo, o relator do processo, Baltazar Marques Peixoto, presidente da 3.ª secção cível do Tribunal da Relação do Porto.
Para os juízes-desembargadores, a detenção ocorrida a 3 de Dezembro de 2004, no Tribunal de Gondomar, é ilegal porque - apesar de o mandado de detenção fora de flagrante delito poder ser considerado formalmente válido - impunha-se a todos os operadores judiciários "um dever de controlo sempre actualizado da necessidade, ou não, da compressão de um direito fundamental - o direito à liberdade".
No acórdão a que o JN teve acesso, é defendido que, ao abrigo do anterior Código de Processo Penal, não era obrigatório que o arguido estivesse detido para ser sujeito a interrogatório por juiz e eventual aplicação de medidas de coacção, ao contrário do que assume entender o Ministério Público, na contestação da acção do dirigente.
Não se estava, por um lado, perante qualquer situação de urgência, ou perigo de fuga, o que até foi comprovado pelo despacho de Ana Cláudia Nogueira, então juíza de instrução criminal do Apito Dourado, que escreveu que Pinto da Costa apresentou-se "voluntariamente no tribunal" e adiou o interrogatório para dias mais tarde.
Por outro lado, o mandado emitido pelo Ministério Público tinha unicamente a finalidade de fazer comparecer Pinto da Costa no tribunal para ser interrogado por um juiz que lhe iria, ou não, aplicar medidas de coacção. O que é diferente de um mandado de captura para cumprimento de uma pena de prisão, contexto em que se justifica a detenção, mesmo nas instalações de um tribunal e após comparência voluntária.
No acórdão, os juízes nunca atribuem concreta responsabilidade à Polícia Judiciária, ao Ministério Público ou à juíza de instrução. Referem, no entanto, haver "culpa grave" por parte dos "agentes do Estado", que não deveriam ter concretizado a detenção, naquele momento e naquele local, por ser "materialmente desnecessária", sendo, por isso, ilegal.
Sublinham, todavia, que os inspectores da Polícia Judiciária presentes no tribunal deveriam ter-se abstido de executar a detenção e que a juíza de instrução deveria ter-se abstido de a declarar válida e legal. Por esta razão, recusaram também o argumento de que a responsabilidade da amplificação da notícia da detenção de Pinto da Costa era da Comunicação Social, que apenas narrou um facto que aconteceu.
O valor de 20 mil euros de indemnização, mais juros de mora contados desde Dezembro de 2005, foi decidido tendo em conta que o presidente do F. C. Porto irá sofrer os efeitos da detenção "por muito tempo" e que "mesmo em caso de completa ilibação dos actos que indiciariamente lhe são imputados", a detenção "manter-se-á na memória das pessoas". Mas, sublinham os juízes, "o caso não teve a gravidade inerente a uma detenção em lugar não exposto ao público em geral e a detenção em cela prisional ou de polícia".
Procurador pediu prisão preventiva para o presidente do F. C. Porto
Juiz dos mais antigos
O relator da decisão que condenou o Estado e deu razão a Pinto da Costa e ao seu advogado, Gil Moreira dos Santos, é um dos juízes-desembargadores mais antigos da Relação do Porto. Baltazar Marques Peixoto é o presidente da 3.ª secção Cível daquele tribunal superior e, no caso do presidente do F. C. Porto, teve como adjuntos os desembargadores José Fernandes do Vale e Rui Pinto Ferreira.
Caução de 125 mil euros
Após o interrogatório a que foi sujeito Pinto da Costa em Gondomar, a 7 de Dezembro, quatro dias após a detenção, foi-lhe aplicada a medida de coacção de prestação de caução de 125 mil euros e proibição de contactos com os arguidos do Apito Dourado e outras pessoas do mundo do futebol. Porém, o Ministério Público, representado pelo procurador Carlos Teixeira, pedira prisão preventiva.
Ministério Público vai recorrer
O procurador-geral distrital do Porto e a Procuradoria Geral da República confirmaram que a decisão do Tribunal da Relação do Porto vai ser alvo de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça. O magistrado encarregue do recurso é o procurador-geral adjunto João Ferreira Pinto, ex-director da Polícia Judiciária do Porto. O acórdão foi redigido à mão. E por a caligrafia não ser inteiramente perceptível em várias partes - o JN teve de confirmar a exactidão do seu teor junto de várias fontes -, foi solicitada a dactilografia da decisão."
( http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Policia/Interior.aspx?content_id=1016156 )
Em relação ao jogo de ontem apenas posso apontar que não gostei da atitude de alguns jogadores que parecem que só correm se o jogo estiver a dar nas TV's por essa Europa fora.
Agora também concordo com que diz "os campeonatos não se ganham em Setembro" (não sei se me entendem ;)), mas no entanto podem se começar a perder logo no inicio.
Era bom que todos compreendessem (incluindo o Professor Jesualdo) que um campeonato é uma prova de regularidade e não se ganha nos "Jogos Grandes" mas sim em todos.
Saudações Portistas.
Outro aparte, este ainda quanto ao TAS:
Aqui vos deixo, por antecipação, o ponto de vista que vai ser defendido amanhã pelo Daniel do Trio de Ataque. Bastou-me ir ler a verborreia do “irmão” mais velho.
“Os equívocos do TAS
Afinal, o famoso relatório do TAS (Tribunal Arbitral do Desporto), que certos meios de comunicação quiseram apresentar como a absolvição final do sr. Pinto da Costa e do FC Porto pelos crimes de tentativa de corrupção de árbitros, não ponderou nem sequer teve conhecimento dos acórdãos da CD da Liga e do CJ da (FPF) a condená-los.
Condenação essa, aliás, já então transitada em julgado, portanto definitiva e insusceptível de recurso. Recorde-se que foi no âmbito do processo Apito Dourado que os citados crimes foram dados como provados e objecto da condenação, Pinto da Costa em 2 anos de suspensão, o FC Porto na perda de 6 pontos.
O documento do TAS que deu grandes manchetes e reportagens teria “arrasado” a CD da Liga e “ilibado” definitivamente o presidente do clube nortenho (já que quanto aos 6 pontos perdidos o FC Porto já os abatera de livre vontade…) , fora, no entanto, produzido sem o conhecimento dos acórdãos da CA da Liga e do CJ da FPF.
Facto é que os doutos juízes de Nyon, num primeiro momento alegaram “não ter tido uma tradução em Inglês da decisão na íntegra”, para mais tarde invocarem a sua convicção (errada) de que os recursos do já referido Pinto da Costa e do FC Porto para os tribunais administrativos, suspenderiam os efeitos da decisão do CJ. Não se sabe quem os terá induzido em erro, mas a verdade é que os recursos para os Tribunais Administrativos não têm efeitos suspensivos, como determina o artº 18º, nº1, da Lei de Bases do Desporto, lei nº 5/2007.
Mas este relatório do TAS teve, pelo menos, o mérito de esclarecer um ponto essencial quanto ao art. 1.04 do Regulamento da Champions: tal como defendiam os advogados do Benfica e do Vitória de Guimarães, e ao contrário do que pretendiam os do FC Porto, ou seja, que o mesmo se pode aplicar retroactivamente.
Dizendo de outra forma, o FC Porto condenado em 2008, por factos ocorridos em 2004, está sujeito aos requisitos de entrada na Champions. O não reconhecimento por parte do TAS do princípio da não retroactividade destruiu o ponto mais forte dos argumentos dos advogados do FC Porto.” Não havia, em suma - e bem pelo contrário -, grandes motivos para o foguetório dos hooligans que, numa espécie de reflexo condicionado, fizeram desabar sobre o meu endereço, ameaças e insultos, como se fosse eu quem os meteu nesta alhada...”
By Rui Carraspana, perdão, Cartaxana.
( http://www.record.pt/noticia.asp?id=805466&idCanal=3437 )
Com que estão os Juízes do TAS não percebem nada do assunto ??!!.....
Quem diria !!!
O GRANDE PÔNCIO não perdoa:
Pôncio Monteiro: "Pedro Proença influenciou o resultado"
2008-09-22
Pôncio Monteiro, membro do Conselho Superior do FC Porto, considera que Pedro Proença, árbitro principal do encontro entre o Rio Ave e os "dragões", influenciou o resultado do jogo, ao não assinalar uma grande penalidade cometida por Gaspar. "É evidente que sim. Para lá do que as equipas jogam, existem factores que podem ou não influenciar o resultado. Neste caso, para mim, influenciou o resultado. Mas gostaria de pensar que tudo isto são os tais imponderáveis do futebol, e que errar podem todos. Espero que não seja mais que isso", afimou o notável portista à Rádio Renascença
Uns são expoliados,os outros lisonjeados:
Nuno Gomes "pediu" o vermelho
Para os elementos que compõem o painel do Tribunal de O JOGO, Bruno Paixão teve uma actuação equilibrada, que pecou apenas na exibição do cartão amarelo a Nuno Gomes. O pontapé do capitão encarnado em Filipe Anunciação, ainda que numa disputa da bola, merecia o vermelho.
55'
Numa disputa, Nuno Gomes pontapeia Filipe Anunciação e só vê cartão amarelo. Decisão acertada?
JORGE COROADO
-
Impunha-se a exibição do cartão vermelho e não do amarelo a Nuno Gomes, que pontapeou objectivamente o adversário, praticando conduta violenta.
ROSA SANTOS
-
Trata-se de uma agressão a pontapé, que não é passível de ser punida com o cartão amarelo. Ao jogador do Benfica, devia ter sido exibido o cartão vermelho.
SOARES DIAS
-
Nuno Gomes não tem qualquer intenção de jogar a bola e dá um pontapé no adversário. Considera-se isso uma agressão. O árbitro, como é muito económico, mostrou o cartão amarelo, mas, em vez do amarelo, justificava-se o vermelho.
ANTÓNIO ROLA
+
Antes, houve falta do jogador do Paços de Ferreira sobre Nuno Gomes. Como o árbitro não assinalou, Nuno Gomes procura tirar desforço e pratica jogo perigoso, sendo-lhe exibido o amarelo. Aceito esta sanção disciplinar tendo em consideração o critério adoptado em duas situações anteriores muito similares. Caso o árbitro tivesse sido mais rigoroso, podia ter exibido o vermelho a Nuno Gomes
P.S. O rolinha dá sempre uma justificação para violência dos ensanguentados. Porque não se assume, de vez?
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