Logo, o dia é... bom !!! Muito bom !!!
Mas sabem como é que eu, mesmo que não soubesse do nosso resultado, adivinhava, hoje de manhã, que tínhamos ganho, ainda para mais da forma que o fizemos ?
É fácil - 4 exemplos/razões, por ordem (inversamente) crescente:
- Uma
- Duas
- Três (A Bola)
Entretanto, hoje, como poderão ler na Bola (on line) o MST (e que eu, apesar de tudo, pela consideração, admiração e respeito que ele me merece, logo que possa - entretanto já publiquei - , vou tentar publicar), a propósito da Sr.a D. Carolina (que o MST trata, aliás indelicadamente, apenas por “Dona Carolina”), vem defender a demissão do NGP. A demissão, é verdade !!
Penso que bastarão os 4 exemplos que dei acima para justificar o que vou dizer a seguir:
A ingenuidade e inocência do MST é, por vezes, quase comovente.... se não fosse confrangedora...
P.s. - Já vos disse que o dia é(stá) muito bom ?...
P.s. 2- Como o Fanático disse e muito bem, em comentário ao post anterior, penso que é mais do que justo eu dizer (em post), até porque já lhe "bati" muitas vezes, que ontem o Guilherme Aguiar esteve PERFEITO !! É certo que alguém lhe fez "preparou o terreno", e fê-lo de forma EXEMPLAR, mas isso é irrelevante !! Guilherme Aguiar, o meu OBRIGADO !!! (até o Maozinhas, que no Sábado já tinha lido o livro de um só folego, ontem o achava, a custo, a muito custo, pobre...muito pobre).
ADITAMENTO: O artigo de MST !!
“Se fosse eu, demitia-me
(....)
2 O que mais me custa, neste sórdido episódio da Dona Carolina Salgado, é vê-la sentada a uma mesa a autografar livros como se tivesse escrito um livro. Não escreveu: para começar, aquilo não é um livro, é um pedaço de papel higiénico que, depois de usado, seguiu para uma tipografia e encontrou uma editora disposta a chafurdar na lixeira. Depois, e como é óbvio, a senhora não escreveu coisa nenhuma, nem tem competência para tal: quem lhe encomendou a sale besogne, escreveu-lhe o livro e, no fim, recolheu-lhe a assinatura e deu-lhe aquele grandiloquente e ridículo título de Eu, Carolina, tipo Eu, Cláudio, obra de referência daquela escritora americana de literatura de aeroporto.
O livro da Dona Carolina não é sequer literatura de aeroporto: é um dejecto de ressabiamentos e vinganças pessoais que eloquentemente ilustra não as origens ou a educação, mas o carácter da senhora. Porque, se é certo que a educação demora gerações a refinar, o carácter não tem que ver com isso. Ela não tem culpa de vir de onde veio, tem culpa, sim, de ser como é.
Agora, a Dona Carolina vive bem mais do que os seus cinco minutos de fama. Tem as televisões e os jornais aos pés, tem leitores a pedir-lhe autógrafos e tem até (ó, suprema ironia, quem os ouvia a falar dela...!) benfiquistas prontos a acolhê-la e a transformá-la em Maria Madalena ou (deixem-me rir!) Carolina d'Arc.
Mas, quando a poeira assentar, a pobre Carolina, como tantos e tantas outras antes dela, vai perceber que falou tanto que se enterrou até ao pescoço e que a validade do veneno que lhe deram para usar não era eterna. Em breve se tornará cansativa, inútil e desagradável à vista. E, então, regressará de onde veio, só que sem câmaras nem holofotes à sua frente e sozinha para enfrentar todos os processos judiciais e chatices de que agora, no seu patético arrebatamento, não deu conta. Exit Carolina.
Resta o principal: pode o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, passar impune e indiferente a tudo isto, assobiando para o ar quando lhe falam do assunto e limitando-se a dizer «falem-me de coisas sérias» ?
Não, não pode. A meu ver, não pode. A questão não está tanto em saber se o que diz a Dona Carolina é verdade, meia-verdade ou inteira falsidade. Isso é matéria que, obviamente, a justiça terá de apurar e a que ele e ela terão de responder.
A questão, agora, é que as acusações atingem não apenas a honra do presidente do FC Porto mas a do próprio clube. Se ele fosse um político ou exercesse funções públicas, não haveria ninguém que não lhe exigisse, desde já, a única atitude que a honra consente nestes casos: demitir-se, tratar de provar a sua inocência e o sem fundamento de tudo aquilo e, depois, se quisesse, tentar regressar.
Será diferente a exigência moral pelo facto de ele ser não um titular de funções públicas, mas somente o presidente de uma instituição particular, embora com o estatuto legal de utilidade pública ?
Sim, é diferente. Mas, no meu código de conduta pessoal, a diferença que faz é irrelevante: Pinto da Costa representa centenas de milhares de portistas e alguns milhares de accionistas de uma sociedade anónima, que têm o direito de esperar que ele prestigie o clube e que não dê motivo a que atinjam a sua honra.
E se, todos nós portistas, nunca tivemos uma dúvida sobre a natureza e o carácter da Dona Carolina Salgado, respeitámos sempre o direito que o presidente do clube tinha a que a sua vida pessoal não interferisse com o seu cargo no clube.
Mas ele, não: permitiu que as duas coisas se confundissem e que a sua vida pessoal viesse atingir e manchar o nome do clube. Pinto da Costa fez de Carolina Salgado uma espécie de primeira dama do FC Porto - coisa que não existe nos estatutos - misturou-a com a imagem externa do clube, chegando até a levá-la, integrada numa delegação do FC Porto, em audiência ao Papa.
Enganou-se sobre o carácter dela ? Paciência, são ossos do ofício - quis correr o risco, agora não pode assobiar para o ar. Até porque já é a segunda vez que tal sucede e porque, como salta à vista de todos, parece que o presidente do FC Porto tem um problema na escolha de companhias, amorosas ou de outra natureza, e quem paga a factura é o clube.
Se há defeito que detesto é a ingratidão: sei muito bem o que o PC Porto e, por acréscimo todos os portistas, devem a Pinto da Costa. Sinto por ele gratidão e consideração pessoal. E custa-me muito escrever isto. Mas entendo que o asqueroso episódio da Dona Carolina Salgado é grave, não pode passar sem consequências e não pode ser o PC Porto a pagá-las.
No lugar dele, demitia-me. Mas cada um tem o seu código de conduta e os seus valores de vida: não exijo a ninguém que tenha os meus, mas também não abdico de dizer o que penso, porque isso faz parte dos meus valores.
Entendo que Pinto da Costa pode fazer o que quiser, menos fazer de conta que nada se passou e que o assunto não é grave.
Ou achar que pode continuar assim, tranquilamente, com as mesmas companhias e o mesmo mundo nebuloso em que se mexe, sem que isso cause danos ao clube e divida a nação portista entre os que calam e consentem e os que não conseguem nem calar nem consentir.
É uma excelente altura, aliás, para que ele e todos os Pintos, Loureiros, Veigas, Vieiras, Madail e todos os outros parem para reflectir e percebam que o seu tempo, o seu poder e o seu estilo já não cabem no mundo de hoje.
Lá fora há todo um mundo de gente que anseia pelo dia em que o futebol volte a ser um território de luz, habitado por gente como aquela que gostamos de receber em nossa casa para jantar.
(...)”. (realçados meus)
Meu caro Miguel,
Eu nem acredito no que li.
Finaliza o seu artigo dizendo:
“Lá fora há todo um mundo de gente que anseia pelo dia em que o futebol volte a ser um território de luz, habitado por gente como aquela que gostamos de receber em nossa casa para jantar.”
Permita-me que lhe diga o seguinte – santa inocência....
Olhe, só lhe faltou dizer que se houvesse Paz no mundo, este seria muito melhor !!!
P.s. – Miguel, meu caro, nem imagina como me custou publicar este seu artigo. Mas a admiração assim o impõe !!! Mas, por favor, numa próxima, não caia, assim com tanta leviandade, na “cantiga do bandido (anti-portista)” !! Se ainda o dissesse numa altura de (não) contestação... Agora, neste momento, para quem está tão grato, eu diria que...nem parece seu !!!
5 comentários:
uma correcção:
O MST não defende a demissão de Pinto da Costa. O que ele diz é que, se fosse ele, se demitia para preservar a instituição.
Caro anónimo,
Agradeço o seu comentário. Que é muito pertinente.
E, mais importante ainda, verdadeiro.
Mas...
Sabe, quando estava a escrever o que escrevi, pensei nessa “aparente” diferença.
E digo aparente, porquê ?
É que na altura ponderei e.... na minha opinião, que vale o que vale, é mesmo só aparente, porque, pese embora de facto sejam “realidades” diferentes, o problema é que eu acho que a imagem/mensagem que o MST passa é, sem tirar nem por, exactamente a mesma que eu escrevi !! (e o MST, pela sua experiência dos media, não pode alegar desconhecimento desta forte "coincidência". Já basta a inocência e ingenuidade demonstradas !!).
Meus caros,
Há muito mas mesmo muito tempo que nós portistas sabemos o quão PORTISTA é o MST !!!! Mas sabemos igualmente que há muito mas mesmo muito tempo que o próprio não "morre de amores" pelo NGP! Aliás, já no tempo em que o próprio juntamente com outro grande Portista (Julio Magalhães) entrevistaram o NGP, ainda nas Antas, o próprio já tinha manifestado sequentes vezes que discordava das iniciativas do NGP, seja em contratações, seja noutras matérias quaisquer! Alíás (ainda) o próprio já manifestou publicamente (se não estou em erro mais do que uma vez...) que o "tempo" do NGP, do Major, do Madail e afins já foi (pretendendo indirectamente transmitir que os visados deveriam "dar o lugar" a outros... Portanto e em suma, a mensagem deste artigo não é nova, independentemente do seu indubitável "portismo"!!!! Como tal não me surpreende!!! Obviamente que não considero de todo que o NGP coloque o seu lugar à disposição! De todo! A sua "obra" aliada ao seu "portismo" dignificam a sua função!!! É e será o NOSSO GRANDE PRESIDENTE, embora me pareça inevitavel que toda esta "novela" tenha (más) consequências para a Instituição !!!
Saudações
Eu sou portista - muito portista! - e também acho, como MST, que o nosso presidente se deve demitir. O que está a acontecer é uma vergonha para o nosso clube e temo que ela tenha guardado documentos muito importantes que na hora H irá apresentar e que comprometerão o NGP e castigarão o nosso querido clube. E aí as consequências poderão ser desastrosas. Hoje um amigo dizia-me que até podemos descer de divisão como aconteceu em Itália... Já não digo nada...
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