quarta-feira, 15 de março de 2006

Penalties

Ontem o APV do Trio de Ataque, agarrou-se ao penalty sobre o Leo.
Para ele é indiscutivel que é penalty.
 
Para mim, acho que o árbitro fez bem em não marcar.
(E não é por ser a favor dos vermelhos)
 
Os comentadores, jornalistas, relatadores, etc., mal vêm um toque, um encosto, acham que é penalty nitido.
(E sendo a favor dos vermelhos, o toque é quase dispensável...)
 
O futebol é um jogo de constante contacto entre os jogadores.
É assim o jogo. Sempre foi. Sempre será.
É normal!
O que há a decidir é se o contacto provoca o desvio do adversário relativamente à bola.
Para isso é preciso que:
 - a bola esteja à mercê do jogador
 - que este esteja a esforçar-se por chegar a ela
 - que o contacto não seja simulado/exagerado por quem sofre a falta
 
No caso do Leo, ele tem a bola à mercê, mas não está a correr para ela quando sofre a falta. Está-se a colocar de modo a sofrer falta. Para além disso, a sua queda não é natural, pois rodopia caindo de costas, quando deveria cair para a frente, ou quando muito lateralmente.
 
A queda é o indicador mais nitido da existencia do contacto ou da sua simulação.
Perde-se tempos a ver se há contacto ou não, e não se analiza a queda.
 
Se o jogador cai de um modo artificial, ele tem culpa disso mesmo. Ele tenta exegerar a falta.
Isso deve ser analisado.
E se a falta não é marcada, a culpa é de quem sofre a falta. Porque exagerou.
 
O Nuno Gomes também caiu desamparado na área.
Penality diz o comentador.
Mas o Maria Almélia salta e cai no mesmo lugar. O salto não sofre desvio. Não chega à bola por não ter impulso suficiente, por a bola ir alta demais.
Ou seja, não tem a bola à mercê, e simula a falta.
O que se vê é a menina a levantar braços, cair no chão...
Está lá uma mão? Pois está! E daí?!?
Aliás, o NG simula faltas demasiadas, em todos os jogos.
 
Para além destas análises à situação real, depois temos o árbitro.
Se for isento, integro, e bom juiz, assinalará correctamente.
Mas isso são outros quinhentos...

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