Subscrevo estes últimos posts do Soldado Azul e do Fanático.
Não há dúvida que a entrevista é boa e que Adriaanse mostra conhecimentos, justificando algumas das opções polémicas. Contudo, e apesar das explicações, continuo a considerar perfeitos disparates:
- a tardia ou nula utilização do Ibson
- o excesso de utilização do Lucho
- o momento da saída do Vítor Baía da equipa
- a saída do Jorge Costa (para além de ser "o capitão", os outros dois centrais - Ricardo Costa e Bruno Alves - não têm categoria para jogar no FC Porto)
- a insistência no Jorginho, em claro mau momento de forma, quase "queimando" definitivamente um jogador que, em forma, pode ter lugar no nosso onze
- as entradas do Bruno Alves para defender resultados tangenciais
- (...)
Gosto pouco deste tipo de entrevistas, sem direito ao "contraditório". Quando os entrevistados são pessoas inteligentes (como é o caso), é fácil entusiasmarmo-nos, mas há que manter algum "sangue frio". Esta entrevista seria diferente se os "jornalistas" fossem Tavares Teles e Miguel Sousa Tavares (sem desrespeito para a excelente dupla Maia / Ribeiro).
É notório que Adriaanse "não sabia ao que vinha" - reparem que as comparações com a Holanda continuam... Não me lembro de ver Ivic, Carlos Alberto Silva, Robson ou mesmo Fernandez a efectuar comparações constantes com o futebol dos respectivos países.
Apesar do que acabei de dizer, penso que o (des)treinador tem todas as condições para fazer um bom trabalho na próxima época, perdendo o prefixo "des". Todos cometemos erros, mas não há dúvida que ele cometeu menos erros do que os adversários.
Em síntese: no meu espírito continua a dúvida se fomos campeões com Adriaanse, ou se fomos campeões apesar de Adriaanse. Uma coisa é certa: "sobreviveu" com sucesso a uma época difícil e, internamente, fez desaparecer o medo de não voltarmos a ganhar "sem Mourinho". O próximo ano vai ser melhor!
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