R | Precisaria de um avançado que me conseguisse garantir golos...
R | Extremos que sejam muito eficazes nos cruzamentos.
P | Como o Diogo Valente?
R | Sim, ele é muito bom nesse último passe. Nós temos alguns bons extremos. Alan, por exemplo, pode jogar no lado direito e no lado esquerdo, é um excelente jogador de equipa, mas tem alguns problemas no último passe.
O meu comentário: Pronto! Estava a correr bem demais! Presume-se pela resposta que Alan poderá continuará... ou não... E o Diogo Valente...Bom, primeiro ver e depois comentar...
P | Aquelas primeiras notícias sobre a sua preocupação com a disciplina incomodaram-no tanto como pareceu?
R | Sim, porque não era verdade. Ninguém me conhecia em Portugal e, de repente, toda a gente me chamava general e dizia que eu não deixava ninguém fazer nada. Mas, se perguntassem aos jogadores, eles teriam dito que não, que era tudo normal.
O meu comentário: Pelo sim pelo não, já mudei para soldado...
Como comentário final, dizer que me revejo em muitas das suas ideias, nomeadamente em relação ao Quaresma, ao jogo de Alvalade (até achei que o Mister foi demasiado brando em termos pedagógicos...), em relação ao avançado finalizador, conforme acima, em relação ao black-out e à imprensa portuguesa (nesta matéria, depreendo que houve uma falha por parte da Direcção, uma vez que ao estabelecer permanentemente comparações com a imprensa desportiva holandesa que praticamente "não existe" e que ele estava habituado a contar "tudo" nas conferências para que os adeptos pudessem estar correctamente informados, julgou que em Portugal seria o mesmo, desconhecendo por completo a competitividade agressiva dos 3 pasquins, com mensagens orientadas para os respectivos target's...) e mais...sobre o Diego, sobre curiosamente o Bosingwa vs. Paulo Assunção - muito interessante - ao ponto de referir que o Bosingwa tem melhores características que o Paulo para jogar nessa posição específica em conformidade com o sistema táctico...Daqui retiro a ilação de que esta época caracterizou-se como sendo de adaptação abrangente, pelo que estarão reunidas as condições para que o Mister possa desenvolver um trabalho melhor... quanto mais não seja em termos da realidade do futebol português...Ah, não esquecer que o objectivo da mudança táctica após o Estrela foi atacar mais, descurando a defesa, tendo como resultado o desperdício de oportunidades e menos golos sofridos... O verdadeiro paradoxo!
Para terminar, frisar as fortes convicções, a disciplina e a pedagogia como pontos fortes (retractados na entrevista) e a inadaptação e o sistema táctico (que embora tenha produzido resultados, não consigo me identificar...) como pontos fracos.
Gostei da entrevista! Aconselho a quem ainda não teve o prazer de ler...
Saudações
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